"Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, SENHOR, me fazes habitar em segurança."  Salmos 4:8
 Certa vez houve um concurso de pintura e o primeiro lugar seria dado ao quadro que melhor representasse a paz. 
  
 E o juiz, com uma serenidade muito grande no olhar, disse: 
 - Caros amigos, a verdadeira paz é aquela que mesmo nos momentos mais difíceis nos permite repousar tranqüilos. 
 
 Conservava-se em paz mesmo diante das situações mais turbulentas e assustadoras. 
 
 Ficaram, dentre muitos, três finalistas igualmente empatados. 
- O primeiro retratava uma imensa pastagem com lindas flores e borboletas que bailavam no ar acariciadas por uma brisa suave.
 
- O segundo mostrava pássaros a voar sob nuvens brancas como a neve em meio ao azul anil do céu.
 
- O terceiro mostrava um grande rochedo sendo açoitado pela violência das ondas do mar em meio a uma tempestade estrondosa e cheia de relâmpagos.
 
 Mas para surpresa e espanto dos finalistas, o escolhido foi o terceiro quadro, o que retratava a violência das ondas contra o rochedo. 
 Indignados, os dois pintores que não foram escolhidos, questionaram o juiz que deu o voto de desempate: 
 - Como este quadro tão violento pode representar a paz, Sr. Juiz? 
 - Vocês repararam que em meio à violência das ondas e à tempestade há, numa das fendas do rochedo, um passarinho com seus filhotes dormindo tranqüilamente? 
 E os pintores sem entender responderam: sim, mas... 
 Antes que eles concluíssem a frase, o juiz ponderou: 
 Talvez muitas pessoas não consigam entender como pode reinar a paz em meio à tempestade, mas não é tão difícil de entender. 
 Considerando que a paz é um estado de espírito podemos concluir que, se a consciência está tranqüila, tudo à volta pode estar em revolução que conseguiremos manter nossa serenidade. 
 Fazendo uma comparação com o quadro vencedor, poderíamos dizer que o ninho do pássaro que repousava serenamente com seus filhotes, representa a nossa consciência. 
 A consciência é um refúgio seguro, quando nada tem que nos reprove. 
E também pode acontecer o contrário: tudo à volta pode estar tranqüilo e nossa consciência arder em chamas. 
 A consciência, portanto, é um tribunal implacável, do qual não conseguiremos fugir, porque está em nós. 
 É ela que nos dará possibilidades de permanecer em harmonia íntima, mesmo que tudo à volta ameace desmoronar, ou acuse sinais de perigo solicitando correção. 
 Sendo assim, concluiremos que a paz não será implantada por decretos nem por ordens exteriores, mas será conquista individual de cada criatura, portas à dentro da sua intimidade. 
 Um dia, a paz vestiu-se de homem e conviveu com a humanidade sofredora e aflita. 
- Agredido, manteve-se sereno.
 - Caluniado, exemplificou tranqüilidade.
 - Diante da tempestade no mar, pediu calma.
 - Pregado na cruz, permaneceu em paz.
 
 Todavia, antes de partir teve ensejo de dizer: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." João 14:27
Fonte: Amigo de Deus via e mail 
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