Prazer pelo aborto x Quantos "eu te amo..." ...eu poderia ter escutado em 15 minutos.
Quanto mais densas as trevas, mais perto está o  amanhecer. Desejo que seja assim mesmo! Senti algo profundamente  desconcertante quando li o tweet de Ananda Morelli, seja lá quem ela  for… 
Não imagino que ela saiba o que é um aborto, quem é o  feto ou mesmo qual seja o papel de uma Defensoria Pública. 
Costuma-se dizer que a decisão por um aborto é  sempre penosa e que ninguém em sã consciência defende um aborto, embora  possa aceitá-lo como uma exceção, uma fatalidade. Demonstrar alegria com  a autorização de um aborto não é aceitável.
O pensamento de Ananda, publicado no twitter, é um  sinal das ruínas de nosso tempo. É um alerta para todos nós sabermos no  quão longe podemos ir em um processo de auto-desfiguração, de  desumanização. 
É para que o mundo seja mais do que isso que eu  quero viver.
Wagner Moura, no blog O  possível e o extraordinário. via Pavablog
Veja agora um documentário sobre aborto de fetos anencéfalos, acompanhe a tristeza e a agonia de uma mãe de optou pelo aborto: 
(um comovente relato da síndrome pós-aborto de um  anencéfalo) 
Com a tela totalmente escura,  ouve-se a voz de uma mulher e lê-se a legenda correspondente em letras  brancas: 
Foi falado que 99% das crianças em  caso de anencefalia não sobreviviam.
Então me sugeriram que eu  abortasse porque, talvez por eu estar no quinto mês de gestação eu  poderia correr risco.
Então, eu e meu esposo resolvemos  aceitar a proposta do médico em tirar a criança.
Foi aí então que começou o meu  sofrimento.
  [Aparece agora o rosto da mãe]
Passei três dias internada, todos  os dias sentindo dores. Eram 9h40 da manhã quando me levaram para a sala  de parto.
Eu lembro até hoje outras  crianças nascendo ao lado, recebendo a vida e eu…
[começa a chorar]
… eu estava ali matando a  minha filha.
Ela nasceu, senti mexendo e eu não  quis ver.
Talvez porque eu me sentia uma  covarde. Talvez porque eu me sentia um monstro.
Naquele momento eu não tive  coragem de ver a crueldade que eu permiti… que ele estava… autorizei  fazer comigo.
Lembro dela gritando: “Tá vivo!”
 [passa a mão no rosto para enxugar  as lágrimas]
“Tá vivo! A criança nasceu viva!”  
Os defensores da Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental  n. 54 (ADPF 54), que pretende liberar o aborto de bebês anencéfalos,  dizem e repetem que tal aborto (por eles chamado “antecipação  terapêutica de parto”) beneficiaria a gestante. Afinal, argumentam, que  sentido tem levar adiante a gravidez de uma criança que talvez  sobreviverá só alguns minutos após o nascimento? Segundo eles, o aborto  seria a abreviação de um sofrimento e o livrar-se de um peso inútil.
Talvez quinze minutos era o máximo de  sobrevivência para ele. Mas eu me pergunto: em quinze  minutos quantos “eu te amo” eu poderia falar para esse meu filho?  
Um vídeo produzido pela Estação Luz e colocado no YouTube  demonstra, de maneira enfática, o traumatismo psicológico sofrido por  uma mãe de anencéfalo que aceitou o convite do médico de praticar o  aborto. O vídeo chama-se “Quantos ‘eu te amo’?” e está dividido  em cinco partes. Traz o depoimento alegre e tranqüilo de mães de  anencéfalos que rejeitaram o aborto, como Márcia Tominaga (mãe de  Filipe, que sobreviveu 20 minutos após o nascimento) e Cacilda Galante  Ferreira (mãe de Marcela, que só morreu depois de 1 ano e oito meses de  nascida).
Mas é particularmente tocante o relato de uma mãe anônima, que  aparece nas partes 1 e 5, chorando por ter aceitado a proposta do médico  de abortar seu bebê anencéfalo.
Texto retirado do blog Alexandre Martins 
1º Vídeo 
2º Vídeo
3º Vídeo
4º Vídeo
5º Vídeo

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