domingo, fevereiro 19, 2012
quinta-feira, janeiro 12, 2012
Projeto Coração Valente
Depois de um longo suspiro e de muito pensar sobre o que escreveria neste post, mas percebo que as palavras me faltam.
Fica apenas a pergunta: E, se fosse seu filho com cardiopatia congênita, e os recursos financeiros acabassem?
Sou mãe de uma menina de 19 anos, e lembro que quando ela ficou internada por conta de uma pneumonia, eu chorei mais do que ela. Só me ausentava do hospital para tomar banho e tentar dormir por algumas poucas horas, apenas o tempo suficiente para convencer meus pais, (sim, meus pais acompanharam de perto. Eles pareciam reviver um pesadelo, pois quando tinha dois anos fui desenganada pelos médicos por causa da mesma pneumonia.), que estava bem para voltar e cuidar do meu bebê. Nem preciso falar da tristeza do meu marido, mas ele não dormia e nem se alimentava direito. Mas, nosso pesadelo durou entre internações e pós tratamento, um mês apenas. Nunca mais ela teve nenhum problema sério de saúde, fato que agradeço a Deus.
O meu pesadelo acabou, mas o pesadelo do Luiz Henrique Mello, o Lou, não!
Envolva-se, ajude em oração, divulgação e contribuição financeira.
Minha oração é que você não tenha o pior dos problemas cardíacos: Coração de Pedra.
Conheça o Projeto Coração Valente aqui
terça-feira, janeiro 10, 2012
Fale de Amor - Jorge Camargo e Tiago Vianna
Autorretrato Especial 2011, no Mackenzie, em São Paulo, no dia 02 de
dezembro de 2011. Acompanhamento de Osmário Marinho e Daniel Maia, com
Jorge Camargo e Tiago Vianna.
quarta-feira, janeiro 04, 2012
Hippies, porcos e a Igreja institucional
por Mauricio Zágari do blog apenas1
O escritor George Orwell é muito conhecido por seu livro 1984.
Nele, apresenta a famosa figura do Big Brother: a personificação de um
Estado totalitário que, graças a um recurso tecnológico, consegue
investigar a vida privada de cada cidadão. Mas o melhor e mais
fascinante livro de Orwell não é esse: chama-se A revolução dos bichos.
É um texto extremamente interessante e que nos nossos dias tornou-se
altamente aplicável a uma parcela da Igreja de Nosso Senhor Jesus
Cristo, como abordarei mais à frente.
Numa fazenda dominada por homens, os animais se revoltam, expulsam os
humanos e tomam conta dos negócios, numa tentativa de romper com o
modelo institucional que havia até então. Cada animal passa a, em
teoria, ter um papel igualitário ao dos outros, embora com funções
diferentes. Numa parede escrevem o estatuto da nova comunidade:
“Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo.
O que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo.
Nenhum animal usará roupa.
Nenhum animal dormirá em cama.
Nenhum animal beberá álcool.
Nenhum animal matará outro animal.
Todos os animais são iguais.”
O que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo.
Nenhum animal usará roupa.
Nenhum animal dormirá em cama.
Nenhum animal beberá álcool.
Nenhum animal matará outro animal.
Todos os animais são iguais.”
Me perdoem, mas vou contar o final da história. O tempo vai passando.
Aos poucos, o inevitável acontece: um segmento da comunidade de
animais, no caso, os porcos, começa a dominar a fazenda, impondo fardos
pesados aos companheiros (patos, cavalos e outros). Dia após dia, eles
se aproximam mais do que os humanos opressores eram tempos antes. Os
porcos passam a se portar exatamente como os antigos proprietários da
instituição: vestem-se com roupas de gente, fumam charutos, bebem álcool
e ao fim acabam andando sobre duas pernas (patas). O desfecho do livro
reserva a grande lição: na parede onde se leem os mandamentos dessa
instituição que era para ser anti-institucionalizada, alguém faz um
remendo na última norma: “Todos os animais são iguais – mas alguns são
mais iguais do que os outros”.

Na igreja
Para que esta reflexão faça sentido, temos que abrir
um parêntese aqui e esclarecer o básico: o que é uma instituição? Vamos
ao dicionário: “instituição” é “organização, estrutura”. Opa, isso já
nos dá uma pista. Por essa definição, a Igreja institucional seria um
agrupamento de cristãos em que a manifestação de seu relacionamento e
culto a Deus se dá numa estrutura organizada. Eis o que caracterizaria
uma igreja institucional: uma comunidade de pessoas que compartilham da
mesma fé e que montam uma estrutura (com hierarquias, estatutos,
liturgias etc) para que possam manifestar sua fé em Jesus Cristo de modo
organizado.
A caminhada do indivíduo para fora de um modelo tradicional de igreja
geralmente começa quando cristãos sinceros se chateiam com algo que
está presente na congregação. São razões as mais variadas (umas
legítimas, outras não), como discordâncias do pastor, ofensas ou frieza
da parte de outros membros, cultos que não agradam ou coisa que o valha.
Então esses irmãos abandonam sua antiga igreja e decidem que vão viver a
fé cristã de modo supostamente desinstitucionalizado, seja em casa ou,
como é mais comum, em comunidades alternativas – uma igreja doméstica,
um pequeno grupo ou uma comunidade mais “livre”.
Em princípio é só alegria: uau, um modo de viver a fé sem a opressão
ou os grilhões da instituição! Acreditam até alguns que estão vivendo de
modo mais parecido com a Igreja primitiva. Mas aquele que tem uma visão
mais sagaz já percebe que os porcos não tardarão a andar sobre duas
patas.
Inevitavelmente, toda comunidade supostamente não-institucional acaba
tendo líderes, o que é um traço de uma igreja institucional. Também
acaba estabelecendo datas e horários de reuniões, o que é um traço de
uma igreja institucional. Há ainda a especificação de formas de ação, o
que é um traço de uma igreja institucional. Sem falar que as reuniões
seguem sequências de eventos (lamento informar, mas isso é uma
liturgia), o que é um traço de uma igreja institucional. E não podemos
esquecer que muitas dessas igrejas que não se dizem igrejas têm CNPJ e,
se você quiser abrir uma filial dessa “comunidade”, terá de pedir
autorização formal e legal ao seu dono (não, Jesus não detém os direitos
legais do CNPJ). Ou seja: qualquer tentativa de se fazer uma igreja
não-institucional mais cedo ou mais tarde descambará para a
institucionalização desse organismo. Fato: a desinstitucionalização da
Igreja é uma utopia.
Esses irmãos – sinceros em suas intenções, faço questão de ressaltar –
acabam, então, vivendo sua fé numa nova forma de instituição. Um pouco
diferente da antiga igreja de onde vieram. Mas igualmente litúrgica,
hierárquica, organizada e, desculpem ofender, institucionalizada. O fato
de não pertencer formalmente a uma denominação, não ter um templo
próprio ou ter uma liturgia em suas práticas diferentes do modelo mais
comum não quer dizer em absoluto que aquilo não é uma instituição. Um
bife pode virar estrogonofe no dia seguinte, mas não deixará de ser
carne. É o que acontece.
Começa então um trabalho de autoconvencimento por meio da semântica.
Para se sentirem melhor, dizem que não congregam mais em “igrejas”, mas
sim em “comunidades”. Que não vão mais a “cultos”, mas a “encontros” ou
“reuniões”. Que não têm mais “pastores” ou “líderes”, mas “irmãos mais
experientes na fé”… Mas na essência é absolutamente igual! Assim, esses
irmãos, felizes, passam a se convencer de que agora vivem numa
comunidade mais apostólica, mais próxima da Igreja primitiva,
esquecendo-se de que a Igreja primitiva era tão problemática como a de
hoje. Basta ler as epístolas do NT. Basta ler as sete cartas às igrejas
de Apocalipse. Quem ignora todos os descalabros e problemas que havia na
Igreja primitiva deveria ler com mais atenção o NT e estudar as razões
que levaram Paulo, Pedro, João e os outros autores canônicos a escrever
suas cartas. E o que havia lá há cá: pe-ca-do!

Muitos líderes mais visíveis das igrejas anti-igreja têm websites,
possuem “comunidades” com CNPJ, vendem seus livros, pedem doações, têm
horário para suas pregações, estabelecem liturgias sim (repare que suas
transmissões via web ou coisa parecida sempre seguem o mesmo modelo) e
fazem tudo de forma institucionalizada. Mas seu discurso é anti-Igreja
institucional. Com isso, o grande problema é que não contribuem com
absolutamente nada para a causa de Cristo – apenas satisfazem seus
seguidores ao dizer o que eles gostariam de ouvir. São como os “porcos”
(no sentido orwelliano, ressalto. Não tenho nenhuma intenção aqui de
ofender ninguém, por favor, que isso fique claro) que já andam sobre
duas patas, fumam charutos e vestem roupa de gente.
Conclusão
A cruzada anti-igreja institucionalizada é o caminho? Não, não é.
Simplesmente porque todas essas comunidades são também instituições,
apenas com formas de agir novas. Com dialetos e sotaques diferentes, mas
apenas mais do mesmo. E em todas elas habita o verdadeiro problema, o grande vilão da história: pecado.
Esse sim é o bicho-papão. Onde há pecado, os porcos vão sempre andar
sobre duas patas e pessoas continuarão a ser magoadas, feridas e ficar
chateadas com outros irmãos. Isso é inevitável. E acreditar que mudar os
nomes das coisas e começar a se reunir em quintais e salas de estar em
vez de santuários “institucionais” vai mudar isso é de uma ingenuidade
atroz.
É óbvio que uma igreja institucional que se preocupa mais com a
estrutura do que com as pessoas é uma instituição falida. Uma igreja
institucional que funciona como uma empresa para sustentar a família do
pastor ou que em vez de conduzir as ovelhas ao aprisco as conduz ao
abatedouro tem sérios problemas de saúde. Uma igreja institucional que
perdeu a espiritualidade, a simplicidade e o senso de discipulado é uma
casca oca. Mas, por favor, entenda, isso não tem nada a ver com o fato de ela ser institucional.
Tem a ver com o distanciamento de seus integrantes de Deus, com a perda
de intimidade com o Senhor, com o esfriamento da fé. E isso pode
acontecer em qualquer modelo de igreja. Seja ela “organizada” ou
“desorganizada”.

George Orwell estava certo. Expulsamos os homens da fazenda. Mas em
seu lugar pomos apenas modelos novos da mesma coisa – só que com uma
maquiagem diferente.
Paz a todos vocês que estão em Cristo (seja na Igreja institucional,
na igreja dos anti-igreja ou em qualquer outro modelo em que o Corpo de
Cristo se reúna para adorá-lO em espírito e em verdade).
Pitaco da Meire:
O que dizer? Acompanhem o blog Apenas 1 do jornalista Mauricio Zágari.
Latinoamérica
Soy… soy lo que dejaron
Soy toda la sobra de lo que te robaron
Un pueblo escondido en la cima
Mi piel es de cuero, por eso aguanta cualquier clima
Soy toda la sobra de lo que te robaron
Un pueblo escondido en la cima
Mi piel es de cuero, por eso aguanta cualquier clima
Soy una fábrica de humo
Mano de obra campesina para tu consumo
Frente de frío en el medio del verano
El amor en los tiempos del cólera, ¡mi hermano!
Mano de obra campesina para tu consumo
Frente de frío en el medio del verano
El amor en los tiempos del cólera, ¡mi hermano!
Si el sol que nace y el día que muere
Con los mejores atardeceres
Soy el desarrollo en carne viva
Un discurso político sin saliva
Con los mejores atardeceres
Soy el desarrollo en carne viva
Un discurso político sin saliva
Las caras más bonitas que he conocido
Soy la fotografía de un desaparecido
La sangre dentro de tus venas
Soy un pedazo de tierra que vale la pena
Soy la fotografía de un desaparecido
La sangre dentro de tus venas
Soy un pedazo de tierra que vale la pena
Una canasta con frijoles,
Soy Maradona contra Inglaterra
Anotándote dos goles
Soy lo que sostiene mi bandera
La espina dorsal del planeta, es mi cordillera
Soy Maradona contra Inglaterra
Anotándote dos goles
Soy lo que sostiene mi bandera
La espina dorsal del planeta, es mi cordillera
Soy lo que me enseñó mi padre
El que no quiere a su patría, no quiere a su madre
Soy América Latina,
Un pueblo sin piernas, pero que camina
El que no quiere a su patría, no quiere a su madre
Soy América Latina,
Un pueblo sin piernas, pero que camina
Tú no puedes comprar el viento
Tú no puedes comprar el sol
Tú no puedes comprar la lluvia
Tú no puedes comprar el calor
Tú no puedes comprar el sol
Tú no puedes comprar la lluvia
Tú no puedes comprar el calor
Tú no puedes comprar las nubes
Tú no puedes comprar los colores
Tú no puedes comprar mi alegría
Tú no puedes comprar mis dolores
Tú no puedes comprar los colores
Tú no puedes comprar mi alegría
Tú no puedes comprar mis dolores
Tú no puedes comprar el viento
Tú no puedes comprar el sol
Tú no puedes comprar la lluvia
Tú no puedes comprar el calor
Tú no puedes comprar el sol
Tú no puedes comprar la lluvia
Tú no puedes comprar el calor
Tú no puedes comprar las nubes
Tú no puedes comprar los colores
Tú no puedes comprar mi alegría
Tú no puedes comprar mis dolores
Tú no puedes comprar los colores
Tú no puedes comprar mi alegría
Tú no puedes comprar mis dolores
Tengo los lagos, tengo los ríos
Tengo mis dientes pa’ cuando me sonrio
La nieve que maquilla mis montañas
Tengo el sol que me saca y la lluvia que me baña
Tengo mis dientes pa’ cuando me sonrio
La nieve que maquilla mis montañas
Tengo el sol que me saca y la lluvia que me baña
Un desierto embriagado con peyote
Un trago de pulque para cantar con los coyotes
Todo lo que necesito,
Tengo a mis pulmones respirando azul clarito
La altura que sofoca,
Soy las muelas de mi boca, mascando coca
Un trago de pulque para cantar con los coyotes
Todo lo que necesito,
Tengo a mis pulmones respirando azul clarito
La altura que sofoca,
Soy las muelas de mi boca, mascando coca
El otoño con sus hojas desmayadas
Los versos escritos bajo la noches estrellada
Una viña repleta de uvas
Un cañaveral bajo el sol en Cuba
Los versos escritos bajo la noches estrellada
Una viña repleta de uvas
Un cañaveral bajo el sol en Cuba
Soy el mar Caribe que vigila las casitas
Haciendo rituales de agua bendita
El viento que peina mi cabellos
Soy, todos los santos que cuelgan de mi cuello
El jugo de mi lucha no es artificial
Porque el abono de mi tierra es natural
Haciendo rituales de agua bendita
El viento que peina mi cabellos
Soy, todos los santos que cuelgan de mi cuello
El jugo de mi lucha no es artificial
Porque el abono de mi tierra es natural
Tú no puedes comprar el viento
Tú no puedes comprar el sol
Tú no puedes comprar la lluvia
Tú no puedes comprar el calor
Tú no puedes comprar el sol
Tú no puedes comprar la lluvia
Tú no puedes comprar el calor
Tú no puedes comprar las nubes
Tú no puedes comprar los colores
Tú no puedes comprar mi alegría
Tú no puedes comprar mis dolores
Tú no puedes comprar los colores
Tú no puedes comprar mi alegría
Tú no puedes comprar mis dolores
Não se pode comprar o vento
Não se pode comprar o sol
Não se pode comprar a chuva
Não se pode comprar o calor
Não se pode comprar as nuvens
Não se pode comprar as cores
Não se pode comprar minha alegria
Não se pode comprar as minhas dores
Não se pode comprar o sol
Não se pode comprar a chuva
Não se pode comprar o calor
Não se pode comprar as nuvens
Não se pode comprar as cores
Não se pode comprar minha alegria
Não se pode comprar as minhas dores
No puedes comprar el sol…
No puedes comprar la lluvia
(Vamos caminando) No riso e no amor
(Vamos caminando) No pranto e na dor
(Vamos dibujando el camino) El sol…
No puedes comprar mi vida
(Vamos caminando) LA TIERRA NO SE VENDE
No puedes comprar la lluvia
(Vamos caminando) No riso e no amor
(Vamos caminando) No pranto e na dor
(Vamos dibujando el camino) El sol…
No puedes comprar mi vida
(Vamos caminando) LA TIERRA NO SE VENDE
Trabajo bruto, pero con orgullo
Aquí se comparte, lo mío es tuyo
Este pueblo no se ahoga con marullo
Y se derrumba yo lo reconstruyo
Aquí se comparte, lo mío es tuyo
Este pueblo no se ahoga con marullo
Y se derrumba yo lo reconstruyo
Tampoco pestañeo cuando te miro
Para que te recuerde de mi apellido
La operación Condor invadiendo mi nido
!Perdono pero nunca olvido!
Para que te recuerde de mi apellido
La operación Condor invadiendo mi nido
!Perdono pero nunca olvido!
Vamos camimando
Aquí se respira lucha
Vamos caminando
Yo canto porque se escucha
Vamos dibujando el camino
(Vozes de um só coração)
Vamos caminando
Aquí estamos de pie
Aquí se respira lucha
Vamos caminando
Yo canto porque se escucha
Vamos dibujando el camino
(Vozes de um só coração)
Vamos caminando
Aquí estamos de pie
¡Que viva la américa!
No puedes comprar mi vida…
copiado e colado do blog Furte o Tempo da Tais Pereira
terça-feira, janeiro 03, 2012
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