domingo, fevereiro 28, 2010

DOIS PESOS E DUAS MEXIDAS

DOIS PESOS E DUAS MEXIDAS
José foi passar o fim de semana fora. Quando voltou, seu amigo João foi buscá-lo na estação e foi logo lhe contando as notícias:
- Você, nem imagina, Zé, deu uma ventania tão forte que derrubou um pedaço da minha casa.

O José, então, resolveu mexer com a consciência do amigo:
- Isso não me espanta nem um pouco, João, eu bem que lhe avisei que um dia os seus pecados iam ser castigados.

- O vento derrubou uma parte da sua casa também, meu amigo!

- Não me diga! Os desígnios de Deus são mesmo insondáveis.



O hipócrita com a boca destrói o seu próximo.
Provérbios 11.9

A música gospel e a proliferação de heresias.

A música gospel e a proliferação de heresias.

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Por: Renato Vargens

Lamentavelmente a Igreja brasileira tem experimentado nos últimos anos uma variedade enorme de falsos ensinos. São tantas as heresias disfarçadas de "doutrinas" que é impossível não sentir-se envergonhado diante de tanta aberração. Infelizmente boa parte destas discrepâncias teológicas se deve as canções cantadas em nossas igrejas.

Ora, por favor, pare, pense e reflita nas letras das músicas que são tocadas nos cultos evangélicos. Sinceramente algumas delas são absurdamente ridículas, além obviamente de um mal gosto musical que denota a incompetência dos compositores. Se não bastasse isso, os princípios teológicos disseminados nestas canções são destruidores.

Sinceramente fico a pensar por que os músicos de nossas comunidades evangélicas não submetem suas "poesias" a pessoas qualificadas para que à luz das Escrituras avalie o conteúdo de suas canções.

Para piorar a situação algumas destas pérolas musicais descaradamente atentam contra o vernáculo ultrapassando em muito a liberdade poética fazendo-nos ruborizar diante de tanta ignorância. Junta-se a isso que os louvores cantados em nossas reuniões são extremamente antropocêntricos, o que nitidamente se percebe em nossos encontros congregacionais. Se fizermos uma análise de nossas liturgias chegaremos a conclusão que boa parte das canções que entoamos são feitas na primeira pessoa do singular, cujas letras prioritariamente reivindicam as bênçãos de Deus.

Pois é, numa liturgia preponderantemente hedonista, os evangélicos são extravagantes, querem de volta o que é seu, necessitam de restituição, determinam a prosperidade, tocam no altar, pedem chuva, cantam mantras repetitivos erotizando sua relação com Deus, desejando da parte do Criador, beijos, abraços e colo.

Caro leitor, sem sombra de dúvidas vivemos dias complicadíssimos onde o Todo-poderoso foi transformado pelos falsos apóstolos em gênio da lâmpada mágica, cuja missão prioritária é promover satisfação aos crentes. Diante disto, precisamos orar ao Senhor pedindo a Ele que nos livre definitivamente desse louvor, filho bastardo da indústria mercantilista gospel, o qual nos tem nos empurrado goela abaixo, conceitos e valores anticristãos cujo objetivo final não é a glória de Deus, mas satisfação dos homens.
Pense nisso!

Autor: Renato Vargens
Fonte: [ Blog do autor ]

Culto para nudistas!

Culto para nudistas! Pastor com bilau de fora no Púlpito!
Para o mundo que eu quero descer! Se esta moda chegar aqui vai ser um pegapacapá MESMO! Veja a notícia da BBC:


Igreja de nudistas no estado americano da Virgínia. (Foto: BBC)



Até o pastor reza como veio ao mundo na igreja, no estado da Virgínia.

Uma igreja no Estado americano da Virginia (nordeste dos Estados Unidos) está causando polêmica ao receber fiéis nus. Até o pastor celebra o culto como veio ao mundo. Na capela de Whitetail - uma comunidade nudista fundada em 1984, na cidade de Ivor, roupas são um item opcional.

"Eu não acredito que Deus se importe com a maneira como você se veste quando você faz suas orações. O negócio é fazer as orações", diz Richard Foley, um dos frequentadores.

Mas, entre os que não fazem parte da congregação, a ideia de uma igreja nudista não agrada muito. Várias pessoas ouvidas nas ruas de Ivor se surpreenderam e disseram achar o conceito de uma igreja nudista desrespeitoso. O pastor Allen Parker discorda:

"Jesus estava nu em momentos fundamentais de sua vida. Quando ele nasceu estava nu, quando foi crucificado estava nu e quando ressuscitou, ele deixou suas roupas sobre o túmulo e estava nu. Se Deus nos fez deste jeito, como isso pode ser errado?"

Lucro

A comunidade nudista de Whitetail vai de vento em popa apesar dos tempos de crise. Segundo a administração do resort, mais de dez mil pessoas visitaram o local no último ano e os lucros subiram 12% no período. Os visitantes dizem que ser nudista é algo libertador. Para eles, em um ambiente como este não há julgamento de classe social e todos ficam livres para ser quem realmente são. Além disso, o clima seria de igualdade. Um frequentador exemplificou isso dizendo que, na comunidade, não é possível dizer quem está desempregado, quem é alto-executivo e quem é encanador.

"Aqui, todos participam, todos são compreensivos e preocupados com a comunidade e com a família. Temos uma das congregações mais ativas da região. Eu considero isso um presente de Deus e um privilégio", disse o pastor Parker.


PC@maral comenta: Se você estiver curioso, pode assistir ao video... tem legendas... rsrsrs....

Danilo: Tira o Prezamado Pastor Newton da sala que o homem vai ter um infarto!


Fonte: G1.com - BBC via PC@maral e Genizah

Pitaco da Meire:
O povo está cada vez mais louco!

A Cruz e o Crepúsculo

Mistérios revelados

Livro desvenda as mensagens ocultas da saga CrepúsculoCrepusculo_dupla1
Mais de 1 milhão de pessoas se emocionaram com o romance proibido entre Bella, uma jovem comum, com problemas comuns; e Edward, um vampiro “domesticado”, mas que se vê atormentado por um repentino desejo por sangue humano. Mas não é qualquer sangue. Nem qualquer humano...
A complexa saga criada a partir de um sonho da autora Stephenie Meyer deu origem a uma febre mundial pela história de Crepúsculo. Milhões de pessoas já leram os livros, viram os filmes e estão ansiosas por um novo capítulo (será?) da série.
Mas alguém já se perguntou, ou melhor, alguém já conseguiu a resposta para esta intrigante questão: Por que a saga Crepúsculo causa tanto encantamento em leitores de todas as idades e em diferentes partes do mundo?
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Este é o momento de refletir sobre os motivos que levaram uma história de amor a hipnotizar jovens e adultos de forma tão impressionante. Qual é o mistério por trás da sedutora e perigosa atração entre Edward e Bella? Em A cruz e o Crepúsculo, Beth Felker Jones desvenda os significados ocultos e subliminares de importantes questões para os jovens em formação tratadas nos quatro livros da série —  amor, casamento, família, sexo, papéis sociais e violência.
A autora investigou o comportamento, as tensões e os pensamentos de todos os personagens friamente, mas sob uma perspectiva nova. A cruz e o Crepúsculo é o primeiro livro que examina a série sob uma ótica cristã, analisando os valores e as qualidades redentoras desse thriller eletrizante. Um livro para jovens e adultos, fãs ou críticos. Filhos e pais. Para todo mundo.

Luiz Arcanjo, vocalista do Trazendo a Arca, lança cd de MPB


Luiz Arcanjo é músico, compositor de canções que tem alcançado o Brasil e vários países do mundo no
 decorrer dos sete últimos anos, junto ao Grupo Toque no Altar, que em 2007 passou a se chamar Trazendo a Arca.
Somente agora no final de 2009, Luiz Arcanjo resgata um sonho antigo que já morava em seu coração e em seus planos. Lançar seu primeiro cd em carreira solo.
Quem ouve as composições de Luiz Arcanjo no Trazendo a Arca em hinos como “Abro Mão” e “Restitui” não faz idéia da sua paixão e aproximação com a música brasileira.
Com um cd totalmente “abrasileirado” ele surpreende e mostra um lado musical seu que poucos conheciam. Intitulado Luiz Arcanjo, o disco explora estilos e ritmos brasileiros como Samba e Baião, passando pela mais genuína MPB. Algo ousado e inovador no cenário Gospel visto antes apenas nos álbuns de João Alexandre, Gláucia Carvalho, Sérgio Pimenta, Carlinhos Veiga, Quarteto Vida, Edson e Tita, Álvaro Junior e VPC, entre outros.
O trabalho também vem com composições poéticas (algo muito marcante na nossa música) e ricamente edificantes (o que já é uma marca registrada sua desde os tempos de Toque no Altar).
Ao todo são onze canções de autoria própria e parcerias com amigos e nomes conhecidos no meio Gospel aliados a uma produção de altíssimo nível. Para isso ele recambiou de New York, o renomado produtor Jamba, com trabalhos com Donna Sumer entre outros.
O disco tem como proposta a reavaliação dos conceitos e acrescentar ao povo brasileiro em geral o gosto por sua própria música além de assuntos que são diariamente discutidos por toda parte.
No instrumental temos um elenco de primeira com músicos de nome e expressividade no cenário musical popular brasileiro: Claudio Infante e André Matos (bateria), André Neiva (baixo), Zé Canuto (sax), Juliano Cortuah (guitarra) e Nelson Faria (violão), entre outros.
Já na 1ª música, Samba Pra Deus, pode-se ouvir trechos como “...o que vou cantar pro meu Senhor se o meu Samba é o meu melhor?” e “...o que há de errado em cantar um som do Brasil?”, rompendo com qualquer tipo de “tabu” na música cristã brasileira com o samba e mpb. Destaque para o swing do naipe de metais.
Amore mio é uma composição de Livingston Farias que dá continuidade a pegada da faixa anterior. É uma bela declaração de amor a Deus em ritmo de mpb. Mais uma vez destaque para os clusters dos metais.
As participações especiais ficam por conta do Pregador Luo em Gadara, e no interlúdio Gadara É Assim, que é uma crítica social colocada de forma muito adequada e do não muito conhecido do grande público e produtor do cd, Jamba, em Amor Pra Dizer que possui um belo entrosamento vocal.
Fé é conduzido por um violão e é alusivo aos versos de Hebreus 13. Possui um dos melhores arranjos do repertório.
A seguir temos uma oração cantada em formato acústico. Alguém como eu é um belo momento de contrição e entrega. Destaque para o encadeamento harmônico e melódico executados pelo violão e teclado. A composição é de Stênio Marcius.
Cada estação é uma balada com uma levada percussiva, muito boa de ouvir. Destaque pra pegada jazzística executadas ao fundo pelo piano e guitarra.
De volta ao swing do samba temos Viver o amor que conta com uma letra e melodia cativantes e envolventes. Mais uma vez destaque para as frases do naipe de metais, preenchendo os espaços do arranjo com muita criatividade. Sonzeira!
Neste set list de primeira não poderia ficar de fora um baião. Pó traz uma letra reflexiva. Destaque para o acordeão tocado por Alessandro Kramer.
Fechando a gravação temos um momento introspectivo. Perdão é interpretado por Luiz acompanhado por Jamba usando piano

Fonte: Super Gospel

Veja o pastor levando a ovelha de volta, na sua moto

Veja o pastor levando a ovelha de volta, na sua moto


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No norte da Holanda, um pastor de ovelhas leva de volta uma desgarrada, dando-lhe carona em sua moto.
Rick Warren disse que é perder tempo ir atrás de membro que se afasta. Para ele, os pastores de igrejas devem investir tempo na proclamação porque a maioria dos afastados não volta. Warren tem razão.
De um ponto de visto "empresarial".
O problema é que o resultado espiritual não se mede por números eficazes.
O pastor holandês de ovelhas ilustra bem a imagem do pastoreio bíblico.
É uma boa imagem também porque, nos dias de hoje, crianças, adolescentes e jovens (até mesmo adultos) não têm, no contexto urbano, qualquer idéia sobre ovelhas e pastores. Alguns nunca os viram, nem por fotografia.

sábado, fevereiro 27, 2010

TERREMOTO NO CHILE: Missionários batistas no Chile estão bem

TERREMOTO NO CHILE: Missionários batistas no Chile estão bem


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Como todos sabem, um terremoto de alto poder destrutivo ocorreu na madrugada do dia 27 de fevereiro no Chile. O números de morte cresce a cada hora.
Os missionários batistas que atuam naquele país (César Queiroz, com sua família, e Marlene Tiede) estão bem. Marlene enviou um relato.
César, que chegou a Iquique no começo do ano com sua família, disse, pouco depois do meio dia deste sábado (27.2), o seguinte: 
-- O terremoto foi ao sul. E foi muito forte: 8.8! Estão acontecendo agora as réplicas... Os irmãos aqui estão orando, pois não há contato com os irmãos do sul.

Marlene Tiede, que atua no Chile pela segunda vez, enviou, perto das 3 horas da tarde deste sábado, a partir de Santiago a seguinte mensagem, em espanhol:

-- Quero apenas rapidamente lhes informar sobre o terremoto, já que só agora pude entrar na internet. As linhas telefônicas entram e saem. Ás vezes, temos comunicação e outras vezes, não.
Eu e outros missionários de Santiago estamos bem. Não conseguimos fazer contato com os missionários do norte por falta de rede nos celulares, embora lá tenha sido mais fraco o temor.
O epicentro foi a 90 km de Concepción, ao sul do Chile. Às 3h35min da madrugada, eu fui ao banheiro e começou um forte temor. Peguei as chaves para abrir o corredor e sair para o hall central do internato aqui no Seminário Batista.  A luz acabou e não encontrava meu celular. Literalmente fiquei sem ação, sem poder sair, quando tremia forte demais. Não consegui sequer pegar a chave certa para abrir a porta. Logo, o Pr. Armando e família começaram a descer as escadas. Seus filhos diziam: "Saia pela janela, Marlene". Tentei mas não consegui. Assim que alguem veio com um celular, pude encontrar a chave e abrir minha porta.
Desde então ficamos no patio do Seminário, temendo que as árvores caíssem. Todos ficamos muito assustados esperando as réplicas. Duas horas depois chegou a luz no prédio onde moro. Então, começamos a assistir as notícia até às 6h50min da manhã. Então, tentei dormir.
Na casa de minha amiga que vive no quinto andar, toda a louça caiu na cozinha. Por quatro horas, temos tentado domir, conseguindo às vezes descansar uma hora.
Todos estamos juntos com as demais famílias que já estão no Seminário e com os irmãos da igreja do Pr. Armando e vizinhos que vieram se acolher aqui também.
O edificio em frente ao Seminário ficou bastante destruído.
Na minha casa, cairam algumas louças, nenhuma de vido. O mesmo ocorreu com a família do  Pr. Armando de Oliveira.  
Estamos bem,. Muitíssimas graças por nos sustentar em oração.
A cidade em muitos lugares está um desastre so. Há um edificío de 19 andares que ruiu. Já temos 140 mortos, segundo acabei de escutar do noticiário.
Eu planejava viajar ao Uruguai na segunda-feira, mas não sei se poderei fazê-lo. Estou esperando. Queremos dormir, mas devemos nos prevenir com alimentos. Esperamos encontrar algo no supermercado que deverá abrir provavelmente à tarde.
Orávamos com o povo ontem e nos recordamos da Palavra de Deus que diz que ainda que a terra trema, Deus é o nosso amparo e fortaleza. Ele está consco. 
Todos estamos sensíveis e isto se vê no povo do Chile ainda nas ruas.
Fonte: Prazer da Palavra

IGREJA EXCLUSIVISTA

IGREJA EXCLUSIVISTA (Amantino Adorno Vassão)

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O crente recém-chegara à cidade e, no primeiro domingo foi à igreja. Gostou do ambiente, do coro, do pregador e, por isso, decidiu continuar a frequentá-la. Falou ao pastor a respeito e este lhe sugeriu que pensasse mais um pouco, antes da decisão final.
O problema era sério: a igreja não admitia pessoas da raça negra e o crente recém-vindo era dessa raça. No domingo seguinte, ele voltou ao pastor para dizer que pensara bastante e que seu desejo continuava o mesmo: ser membro daquela igreja. Procurando uma saída airosa da situação, recomendou-lhe o pastor que orasse sobre o assunto e perguntasse a Jesus se era a vontade do Mestre. 
E o novo domingo trouxe de volta o crente à presença do pastor da igreja exclusivista. E o pastor:
— E então? Orou a Jesus? Que disse Ele?
O crente:
— Orei sim, e Ele me disse: Olhe aqui, meu irmão, não adianta você insistir em ser membro daquela igreja. Pois eu mesmo, faz quarenta anos que venho tentando ser admitido e ainda não consegui...
Fonte: Prazer da Palavra

Forte terremoto atinge Chile e deixa ao menos 78 mortos

Forte terremoto atinge Chile e deixa ao menos 78 mortos

SANTIAGO (Reuters) - Um dos terremotos mais poderosos da história sacudiu o Chile nesta madrugada, provocando ao menos 78 mortes, um tsunami e desmoronamento de residências em várias cidades, o que levou o governo a declarar parte do país zona de catástrofe.
O terremoto, que teve magnitude 8,8 segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos e epicentro no sul do país, estremeceu a capital Santiago, onde arrancou varandas de edifícios, derrubou pontes, deixou fábricas em chamas e moradores sem eletricidade e sistema telefônico.
O abalo sísmico custou a vida de pelo menos 78 pessoas, disse a presidente chilena, Michelle Bachelet, e provocou um tsunami que arrasou metade de um povoado na ilha chilena de Juan Fernández, localizada a 600 quilômetros da costa e quase na altura de Santiago. O tsunami ameaçava atingir a Ilha de Páscoa, segundo Bachelet.
"Há uma enorme quantidade de danos que não sabemos a exata dimensão, que está sendo avaliado", disse a jornalistas Bachelet.
Ela declarou as regiões de Maule, de onde era a metade dos falecidos, e Bío-Bío como zonas de desastre.
O movimento sísmico, muito mais poderoso que o mortífero terremoto que devastou o Haiti em janeiro, também causou pânico no popular balneário de Viña del Mar.
Enquanto amanhecia, policiais e bombeiros percorriam as ruas em distintas cidades do país para verificar a magnitude dos danos e socorrer vítimas.
"Eu vi os carros caindo e não sabia o que fazer. Estava sozinho aqui", disse Mario Riveros, segurança de uma fábrica em Santiago, parado junto a uma ponte que desabou. "Me deu vontade de chorar", acrescentou.
Depois de sofrer várias réplicas, a maior delas de magnitude 6,9, o aeroporto da capital foi fechado por ter a torre de controle danificada, segundo o governo. Um policial no local disse a uma rádio que metade do terminal estava destruído.
Pelo menos três hospitais na capital desabaram e na cidade de Concepción, cerca de 400 quilômetros ao sul de Santiago, o edifício do governo local desmoronou e pacientes estavam sendo transferidos dos hospitais, segundo rádios chilenas.
Apesar de o sismo ter tido epicentro no sul chileno, perto da localidade de Maule, 321 quilômetros a sudoeste de Santiago e a 104 quilômetros de Talca, também foi sentido na vizinha Argentina.
Em Santiago e outras cidades do país, milhares de pessoas saíram de suas casas e estavam acampando nas ruas com medo das réplicas.
"Me salvei porque me joguei para baixo da mesa, tudo veio para cima, todas as portas do edifício estavam quebradas", disse Elba Carrizo, de 81 anos, que conseguiu sair de seu apartamento antes que o prédio desabasse, no bairro de classe média de Maipu.
TSUNAMI ESPERADO NA ILHA DE PÁSCOA
Apesar de ainda não se saber com exatidão o impacto do tsunami sobre o território insular do Chile, o governo enviou uma fragata à ilha de Juan Fernández.
A onda gigante também atingiu o litoral em Iloca, onde não havia relatos imediatos de vítimas.
Mas também colocava em perigo outras regiões. "Também poderia ser uma ameaça para costas mais distantes", disse o Centro de Advertência de Tsunamis do Pacífico em sua página na Internet.
O governo chileno ordenou o esvaziamento de algumas regiões da Ilha de Páscoa, onde se esperava o tsunami de maneira iminente.
As autoridades norte-americanas advertiram que as ilhas do Havaí corriam perigo e que era preciso tomar medidas urgentes. A Austrália também emitiu um alerta de tsunami.
O terremoto sacudiu uma região onde estão instaladas grandes minas produtoras de cobre pertencentes à gigante estatal chilena Codelco e a mineradora global Anglo American, entre outras.
A maior mina de cobre do mundo, Escondida, propriedade da BHP Billiton, funcionava normalmente, disse o líder sindical Zeiso Mercado.
Mas as estradas em direção à mina de cobre Los Bronces, propriedade da Anglo American, estavam bloqueadas, segundo funcionários de segurança da instalação. As operações ficaram paralisadas em Los Bronces e El Soldado.
Funcionários da Codelco afirmaram que não puderam contatar seus funcionários nas minas El Teniente e Andina e não sabiam qual era a situação no local.
O Chile está localizado sobre a intersecção de duas placas geológicas que constituem uma das maiores zonas sísmicas do mundo. O país sofreu o maior terremoto já registrado na década de 1960, com uma magnitude de 9,6.
"Venho do terremoto de 1960 em Valdivia, foi tão horrível (...) eu pensei, é como o de Valdivia, e aqui estamos", disse Hilda Hasbun, de 62 anos.

Por Antonio de la Jara
Por Reuters, reuters.com, Atualizado: 27/2/2010 11:01


(Reportagem adicional de Ricardo Figueroa, Alejandro Lifschitz, Rodrigo Martínez, Ignacio Badal, Marion Giraldo, Alonso Soto e Alvaro Tapia, em Santiago, de Jorge Otaola, em Buenos Aires, de Patricia Avila e Conrado Hornos, em Montevidéu, de Terry Wade, em Lima, e de Todd Benson, em São Paulo)
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Fonte: MSN - Notícias

Silas Malafaia debate PL 122 no Ratinho

Silas Malafaia debate PL 122 no Ratinho

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A polêmica do PL 122/2006 foi o assunto em pauta no Programa do Ratinho (SBT) dessa quarta-feira dia (24) onde o pastor Silas Malafaia e a ex-deputada Iara Bernardes debateram acaloradamente sobre a possível aprovação do projeto de lei que sanciona como crime qualquer ação, ou mesmo opinião, que venha a ser interpretada como discriminação ou preconceito em relação ao homossexualismo.
ENQUANTO É POSSÍVEL, expresse você também a sua opinião, de maneira totalmente livre e democrática, sobre esse polêmico projeto de lei, que também é chamado entre os evangélicos de 'Lei da mordaça' ou 'Lei do privilégio'.

Parte 1:



Parte 2:



Parte 3:

Fonte: [ OGalileo ]
Por Carlos Lima
Via: Bereianos

sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Apóstolos ou Super Herois?

Apenas uma imagem para dar risada, mas,  principalmente para refletir...

















vi no meditar dia e noite

Igreja fora do templo

Igreja fora do templo

Grupos pequenos são alternativa para crescimento espiritual, evangelização efetiva e discipulado no contexto urbano
Células, núcleos familiares, pequenos grupos… Importa menos o nome do que o conceito, resgatado dos primeiros tempos do cristianismo e guindado à condição de alternativa comunitária à correria da sociedade contemporânea. De fato, a conciliação entre trabalho, família e igreja, principalmente para quem vive nos centros urbanos, é um desafio diante do qual muitos cristãos estão capitulando. E como comunhão exige tempo – artigo com status próximo ao de uma commodity nos dias de hoje –, a solução à qual as igrejas passaram a recorrer foi a boa, antiga e bíblica fórmula da reunião em coletivos menores. Os formatos e as metodologias variam bastante, mas a ideia fundamental de promover comunhão, evangelização e edificação é comum a todos. Afinal, o próprio Cristo prometeu a seus servos que estaria presente quando dois ou três deles se reunissem em seu nome.
A reunião de grupos de cristãos para a prática da oração e da meditação na Palavra remonta aos primeiros anos subsequentes à ascensão de Jesus Cristo. É verdade que, nos tempos do Novo Testamento, não era questão de mera opção: ainda não havia grandes igrejas como hoje e o contexto era de intensa perseguição aos que criam no Rabi da Galileia. O livro de Atos e várias passagens das epístolas paulinas fazem referência a essa iniciativa em um tempo no qual a fé cristã ainda era proscrita. A casa de Maria, mãe de João Marcos, abrigou alguns dos primeiros encontros dos chamados seguidores do Caminho. Lídia, a vendedora de tecido de Tiatira, na Macedônia, e o casal Priscila e Áquila também são exemplos de pessoas que abriram as portas de seus lares para os pequenos grupos pioneiros.
A institucionalização da Igreja, com a construção de santuários cristãos e a romanização de templos pagãos, reduziu o conceito de igreja celular a iniciativas esporádicas e isoladas, muitas delas reprimidas pelas autoridades eclesiásticas em nome do poder papal. Nem mesmo a Reforma Protestante, em sua gênese, conseguiu recuperar o prestígio dos grupos menores, alternativa que coube melhor a movimentos paraeclesiásticos, ramificações e seitas – e ao próprio pentecostalismo em seus primórdios, como as reuniões na Rua Azuza, em Los Angeles, nos Estados Unidos, há um século.
O sistema celular só viria a ser efetivamente colocado em prática pelas igrejas evangélicas de forma massiva a partir dos anos 1980, com o pastor sul-coreano Paul Yonggi Cho, da Igreja do Evangelho Pleno de Seul. Após uma juventude marcada por manifestações sobrenaturais do poder de Deus, Paul (que posteriormente mudou seu nome para David Yonggi Cho) começou a pregar e se tornou pastor. Desde então, implantou o conceito dos pequenos grupos em sua igreja, que experimentou um enorme crescimento. Hoje, é considerada a maior comunidade evangélica do mundo, com mais de 800 mil membros. E o sistema de divisão em pequenos grupos é a única solução para um rebanho tão grande poder congregar de modo efetivo.
Envolvimento – Com os passar dos anos, várias denominações evangélicas brasileiras implantaram essa prática, cada uma com método e nomenclatura próprios. Muitas aderiram ao modelo do pastor Cho, enquanto outras o adaptaram de acordo com a necessidade da igreja local. De modo geral, as células têm duas finalidades específicas: comunhão entre membros e proclamação do Evangelho. É ali, num espaço mais intimista, que os recém-convertidos são melhor discipulados e despontam lideranças. O pastor e escritor Geremias do Couto, da Assembleia de Deus, explica que os pequenos grupos são uma grande oportunidade de os crentes se envolverem na missão, além de uma forma de a Igreja marcar presença no espaço social ao sair dos templos e ganhar as casas. “O crente passa a exercer papel de discipulador, evangelista e proclamador”, avalia.
Muitas igrejas, de fato, têm registrado crescimento espiritual e numérico como resultado da implantação do modelo de células, e já há até ministérios especializados no assunto. O Igreja em Células, por exemplo, oferece capacitação a igrejas locais para exercer o trabalho. O pastor Roberto Lay, coordenador do movimento e líder da Igreja Evangélica Irmãos Menonitas, de Curitiba (PR), explica que numa igreja de programas e eventos (leia-se “liturgia convencional”), um número reduzido de pessoas trabalha preparando algo para a maioria dos membros que agem como meros consumidores. “Já as células devolvem a cada crente o direito e o privilégio de ser um ministro, desenvolvendo seu sacerdócio”, aponta.
Questionado sobre o papel das igrejas de hoje em comparação à Igreja Primitiva, Lay defende com convicção a aplicação do modelo celular para a edificação pessoal: “A igreja de Atos, na verdade, aprendeu com Jesus Cristo a ser uma comunidade de relacionamentos, e não de eventos. Era uma igreja bem recebida e estimada pelo povo por sua influência positiva na sociedade”, assinala. Jorge Henrique Barro, diretor da Faculdade Teológica Sul-americana, acredita que o caráter missionário das células não pode ser negligenciado. Ele explica que a célula tem uma ênfase missiológica, e não eclesiológica. “Isso porque sua razão de existir não é a Igreja, mas o imperativo da pregação do Evangelho”, sentencia.
“Caráter, combinação e competência” – Algumas denominações apostam no modelo celular na certeza de que ele é o ideal. A Comunidade da Graça, de São Paulo, vale-se do sistema de células desde o início do ministério de seu pastor titular, Carlos Alberto Bezerra. “Minha visão não era receber as pessoas na igreja para ouvir um bom sermão, bater palmas ou atirar pedras e ir para casa”, lembra. “O sonho era que cada pessoa se tornasse membro da família de Deus e um ministro, um servo de Deus, como Jesus. Pessoas engajadas no objetivo de lavar os pés e levar as cargas umas das outras”, explica. Para realizar essa visão, foram instituídos os grupos familiares. Todavia, num primeiro momento, eles acabaram reproduzindo, inesperadamente, as distorções dos cultos de domingo: eram muito grandes, incapazes de tocar o coração das pessoas e dar oportunidade para o desenvolvimento espiritual dos novos convertidos. A igreja então mudou de tática. “Há dez anos começamos a transição, e hoje já colhemos frutos maravilhosos de grupos com menos pessoas, mas com mais visão estratégica de acolhimento e crescimento”, comemora Bezerra.
Nascida após uma série de reuniões de um pequeno grupo na casa do pastor Ary Velloso, a Igreja Batista do Morumbi, também na capital paulista, até hoje mantém esse tipo de encontro, ali chamado de PG (pequeno grupo). “Todas as pessoas que chegam, sejam novos convertidos ou membros oriundos de outras igrejas, são incentivadas a participar de um PG”, explica Claudio Duarte, coordenador da atividade na igreja. Adepta do modelo com, no máximo, dezesseis pessoas que se reúnem regularmente, a Batista do Morumbi inclui entre os objetivos dessa prática, além da oração e do estudo da Palavra de Deus, o fortalecimento dos laços sociais por meio da troca de experiências de vida. Para Claudio, os pequenos grupos têm a missão precípua de acolher, cuidar das pessoas e prover apoio: “Eles devem estimular o desenvolvimento de relacionamentos profundos, além de oferecer oportunidade de ministério e serviço aos participantes, propiciando o surgimento de novos líderes.”
O ministério em células teve início na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG), em 1987, no apogeu da visibilidade mundial da igreja de Cho. Àquela época, diante do crescimento da membresia, as congregações foram emancipadas e se detectou a necessidade de acompanhamento da vida dos fiéis através de pequenos grupos. A pastora Dinamarcia Faria Barbosa Moreira, coordenadora de células da Lagoinha, diz que o modelo adotado, previamente estruturado, foi o mesmo do pastor Cho. “As células funcionam nas casas, em reuniões semanais que duram em média uma hora e meia, encerrando sempre com um lanche”, informa. A coisa é informal, mas organizada – “Há um líder ativo, outro em treinamento, um secretário, os membros da igreja e os visitantes, convertidos ou não”, explica a pastora.
Cada reunião, de acordo com Dinamarcia, é dividido em partes: há o chamado quebra-gelo, louvor, testemunhos pessoais, estudo da Bíblia, oração e desafios de atividades. As células seguem uma programação proposta pela Coordenação Geral. Adotando um modelo semelhante ao G5 – uma variação do polêmico G12 (ver quadro) –, a liderança da Lagoinha acredita que o ministério com células é a melhor estratégia para ganhar vidas para Jesus, formar novos líderes e expandir a igreja. Também adepta do conceito de G5, o Ministério Verbo Vivo, de Guarulhos, na Grande São Paulo, cresceu desde que se adequou às células, no fim da década de 1990. Por meio de um treinamento embasado num critério chamado “Três C” (“caráter, combinação e competência”), a pessoa que possui essas características é escolhida como líder de uma célula. “Para que ocorra um crescimento numérico e espiritual, a igreja deve estar debaixo da verdade de que ela é igual à família”, pontifica um dos pastores do Verbo Vivo, Jefferson Karagulian. “Quando isso acontece, não existe inveja nem competição”, frisa o líder.
Ênfase na comunhão – É claro que pensar na estrutura celular como solução mágica para todos os problemas de uma igreja no cumprimento de sua missão seria ingenuidade. Várias comunidades e denominações enfrentaram problemas ao adotar o modelo de pequenos grupos – entre os quais um dos mais temidos pelos pastores, a divisão. Vitor Ribeiro Piva, líder de célula e presbítero do Ministério Fé em Ação, em São Paulo, explica que as células constituem uma estratégia para alcançar pessoas, mas podem acabar ficando com a cara do líder. “A célula veio para o fortalecimento da igreja e dos irmãos. Mas é preciso ser submisso e ter a consciência de que ela é uma parte do Corpo de Cristo, não um novo braço que está nascendo”, pondera. Para que essa distorção não ocorra, ensina Vitor, é muito importante levar os frequentadores do grupo pequeno para a igreja, onde eles podem participar da comunhão geral.
De acordo com Jorge Henrique Barro, as divisões fazem parte dos muitos riscos que esse movimento pressupõe. Além disso, a nomeação de pessoas despreparadas na liderança de células torna-se um caminho aberto para heresias. “Esse líder despreparado vê na célula a possibilidade de ter a sua igreja. Já que é o líder e debaixo da autoridade tem cerca de vinte, 25 pessoas, pode estimular o surgimento de uma ‘igreja clandestina’”, diz o teólogo. “Quando os pastores acordam, as cadeiras e o som já foram comprados”, ironiza. Outro desdobramento do movimento celular é a substituição gradativa do envolvimento com a igreja pelas atividades do grupo familiar. Muitos evangélicos têm aderido a esse tipo de prática eclesiástica por criticar o que seria uma institucionalização excessiva das denominações.
Geremias do Couto não abre mão do papel da igreja e da importância de suas atividades clássicas, como a Escola Bíblica Dominical. Ele não acha legítimo substituir a congregação formal pelas células e prefere apostar numa complementação entre as duas. “Não se deve dar a célula o papel de formação bíblica”, opina, “pois nem todos os líderes de célula sabem ensinar. O ensino é um dom, e nem todos o possuem”. Já em relação à evangelização, o pastor acredita que os núcleos representam uma excelente opção – ainda mais em grandes cidades, nas quais as distâncias, a violência urbana e a crônica falta de tempo são empecilhos à frequência constante a templos, sobretudo em meio de semana. “Afinal, anunciar o nome do Senhor é papel de todos os crentes.”
Para Roberto Lay, do ministério Igreja em Células, a vida em comunhão dentro da igreja é inegociável, assim como a prática do chamado ministerial de cada membro. Em sua opinião, a divisão da membresia em grupos pequenos ajuda a suprir lacunas da igreja institucional, mas jamais significará a falência do modelo clássico. “A nossa proposta sempre foi ajudar as igrejas a encontrar a eclesiologia do Novo Testamento, aquela que promove a vida dos pastores, líderes e membros da igreja”, sustenta. “O ideal é cada um exercer o seu ministério sacerdotal de acordo com o chamado que recebe do Senhor”, finaliza.
Crescimento com críticas
Com o passar dos anos, vários modelos de igrejas em células surgiram no universo evangélico, mas nenhum gerou tanta controvérsia quanto o G12. O método foi criado em 1983 pelo pastor colombiano Cezar Castellanos, fundador da Missão Carismática Internacional, e logo virou coqueluche. Castellanos afirma ter criado o sistema a partir de uma revelação divina em resposta ao pedido que fez ao Senhor para crescimento de sua igreja. O número encerra simbologias bíblicas – doze eram as tribos de Israel, doze os discípulos de Cristo, e por aí vai. O processo é simples: basicamente, cada crente é estimulado a formar um grupo de doze novos convertidos, passando a ser seu discipulador. Cada elemento do grupo, por sua vez, também buscava reunir uma dúzia de liderados, e assim sucessivamente. No topo da pirâmide, os líderes também montavam seu grupo, com pastores prestando mentoria espiritual a outros pastores.
O princípio do modelo se traduz no quadrinômio “ganhar, consolidar, discipular e enviar”. No G12, a estratégia de discipulado é gradual, e inclui os chamados encontros, espécie de retiros a que todo envolvido deve comparecer. O bordão “o encontro é tremendo” dava ideia da importância do evento. Mas o caráter heterodoxo desses encontros, anunciados por alguns como uma espécie de panaceia para curar todos os males espirituais dos adeptos, logo começou a atrair opositores. Correram boatos de que sessões de regressão e unções bizarras eram praticadas ali, embora quem participava voltava dizendo-se renovado espiritualmente. O exclusivismo, que levou muitas igrejas a romper a comunhão com aquelas que não adotavam o método, e a extrema verticalização do sistema – que criou lideranças monolíticas – também costumam ser muito questionados.
O G12 teve início no Brasil por volta de 1999, e floresceu rapidamente. Denominações inteiras aderiram ao sistema, abrindo mão de estruturas eclesiásticas muitas vezes enraizadas ao longo de décadas. Algumas alcançaram, de fato, notável crescimento, como a Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo, liderada por sua apóstola Valnice Milhomens, e o Ministério Internacional da Restauração, capitaneado por René Terranova – outras, porém, racharam entre os entusiastas e os descontentes com o modelo. Os dois religiosos assumiram a linha de frente do G12 no Brasil, por mandato do próprio Castellanos. Procurados por CRISTIANISMO HOJE para falar da situação do movimento, dez anos depois de sua implantação no país, eles não retornaram os contatos da reportagem.
Laelie Machado
Fonte: Cristianismo Hoje

Isso é comunidade!

Isso é comunidade!


» Leia antes a primeira parte deste artigoEfésios 115 Por isso também eu, tendo ouvido falar da fé que entre vós há no Senhor Jesus e do vosso amor para com todos os santos,
Bom ter uma fé, em Jesus, que dá o que falar: fé que acredita que ele resolveu tudo o que tinha de ser resolvido com o Pai. Assim, não há bruxas a caçar, não há culpados para punir, tudo está resolvido, então, é correr para o abraço, qualquer débito com Deus já está pago, agora é a mutualidade em ajudar que cada um chegue à estatura do Filho. Fé que acredita que Jesus está no controle do Universo, sustentando tudo (Hb 1.3), daí não há maldição que atrapalhe.[Photo]Bom ter um amor mútuo que dá o que falar: onde a comunhão impera, isso começa por só falar o bem, um do outro, e cresce até um estar pronto para sacrificar-se pelo outro. É fruto dessa fé: tudo está resolvido com Deus, logo, tudo está resolvido entre nós, somos unidade de novo, e, como tal, devemos viver.Isso é comunidade!16 não cesso de dar graças por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações, Bom ser uma comunidade por quem só há o que agradecer. Uma comunidade que entendeu o que é ser Igreja.Isso é comunidade!17 para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê o espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele;Bom ser uma comunidade a quem o Pai dá espírito de sabedoria, não é o surgimento de muitos sábios, é uma comunidade de sabedoria, por ser uma comunidade cujo relacionamento a torna em condições de compreender melhor como Deus, a Trindade, vive. E a comunidade vai aprendendo com a Trindade, por revelação, como se vive em comunidade.Isso é comunidade!18 sendo iluminados os olhos do vosso coração, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos,Bom saber para onde estamos caminhando como comunidade, e que é em comunidade que caminhamos, que caminhamos para ser tudo o que Deus queria que fossemos como unidade humana, como humanidade, e como isso é extremamente rico.Bom, que isso é fruto de expansão da afeição, não é saber mais, por saber, é saber mais para gostar mais e para incluir mais o outro. É a construção da nova identidade, a identidade que define uma pessoa e uma comunidade como cristã. Uma identidade onde a ética é estética, isto é, o que leva alguém ou, a comunidade, a fazer ou não, seja o que for, é se é amável ou não. E o ser humano é sempre amável.Isso é comunidade!19 e qual a suprema grandeza do seu poder para conosco, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder, Bom saber quão grande é o poder que ele pôs à nossa disposição; por crermos em Jesus, e para saber isso, basta ver como esse poder agiu...20 que operou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar-se à sua direita nos céus,Boa ação desse poder: ressuscitou ao Cristo!Bom que esse poder colocou no poder aquele que sabe o que é sacrifício, pois, foi ao Cristo que deu autoridade sobre tudo e todos: estar assentado à direita, não é estar num espaço geográfico, é ter recebido autoridade sobre tudo: a Trindade governa por meio do Cristo.Bom! Só quem sabe o que é esvaziar-se deve ocupar o poder. Que comunidade... Essa! Sobre quem atua o poder que ressuscita o desprezado, e empodera o que se sacrifica!21 muito acima de todo principado, e autoridade, e poder, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro;Bom! Tudo é tudo mesmo: no espaço, nas dimensões física e metafísica, no tempo e fora do tempo!22 e sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés, e para ser cabeça sobre todas as coisas o deu à igreja,Bom que tudo está debaixo dos pés daquele que não esmaga e que, portanto, não deixa esmagar.Bom esse jeito de governar: A Trindade governa através do Cristo e o Cristo governa através da Igreja: a comunidade da inclusão, da afeição e do empoderamento do que serve à custas da própria vida!Bom... O governo do Cristo se dá pelo amor; pelo perdão; pela restauração do ser humano, em todos os seus relacionamentos; pela intercessão e pelo serviço!Isso é comunidade em ação pelo governo do Cristo!23 que é o seu corpo, o complemento daquele que cumpre tudo em todas as coisas.Bom que essa comunidade complementa aquele que está sobre tudo: ele continua a agir a partir do seu esvaziamento, embora esteja pleno de toda a sua glória.Bom que adoração não é o mero des?lar de elogios, mas o ministrar serviço àqueles a quem o governador, que se sacri?cou, quer libertar; às sociedades, às quais, o governador quer resgatar do competição para a solidariedade; às nações, às quais, o governador quer ver desenvolvendo políticas públicas que resgatem o faminto, o sedento, o desabrigado, o segregado, o enfermo e o emprisionado.Bom que essa comunidade o complementa, não por que nele falte algo, mas, porque a Trindade decidiu governar através dela, de modo que história e os atos humanos, finalmente, ganhem sentido.Assim é que se ora pela comunidade da fé, e assim deve orar, por fé, a comunidade!Isso que é comunidade! Essa comunidade prova que a humanidade é amada por Deus.
Fonte: irmaos.com

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

Leitura de Efésios

Efésios 1

1 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus:

Nada como saber quem é. Nada como saber com quem fala. Jesus revela a identidade estabelecida por Deus.
Apóstolo é missionário. Santo é gente com dedicação exclusiva. Fiel é quem vive pelo que acredita.
Nada como saber que a gente o é não pelo que faz, mas pelo lugar em que está. Estar em Jesus, o Ungido para nos salvar, é ser tornado gente com dedicação exclusiva a Deus, e gente que tem o que crê, o que fazer, e que não se enxerga mais de outra forma.
2 Graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Nada como saber o que Deus tem para nós: favor que a gente não merece e paz que a gente sabe, mas não compreende.
Nada como saber que Jesus, o Ungido, onde estamos, manda em tudo e tudo pode.
3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestes em Cristo;
Nada como saber que tudo o que a gente precisa, para ter identidade plena, nos foi dado em Jesus, não porque a gente fez por merecer, mas porque a gente foi posto no lugar certo, ou melhor, na pessoa certa.
É como relacionamento: a gente não ama o perfeito, ama o que invadiu o nosso coração, todo relacionamento é afetivo, mesmo quando não parece, tratamos todos a partir do lugar que ele ocupa em nosso coração, mesmo o absolutamente estranho, pois, ainda que como conceito, ele ocupa um lugar em nossa afeição: respeitar é ter afeição, ainda que mínima, pelo com quem nos relacionamos, ainda que seja pelo que a pessoa significa.
Nada como saber que estamos no lugar da afeição plena de Jesus. Isto é que faz toda a diferença em nós, e que nos faz totalmente diferentes.
Essa foi o favor que Deus, o Pai de Jesus Cristo, em quem estamos e de quem somos. Falemos bem de Deus, como os querubins que Isaías viu e descreveu no capítulo 6 de seu livro.
4 como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;
Nada como saber que quem está ou estará no Cristo, já estava antes! E já estava para ser! E foi colocado no Cristo para ter identidade. Para ser reconhecido, por ele, como gente totalmente dedicada a ele, e, em quem, ele não teria o que censurar, por causa da forma como amaria. Caímos, nos perdemos, mas não fomos perdidos.
Ser gente totalmente dedicada a ele é ser gente que ama como ele ama, sem considerar a presença, ou a ausência de mérito na pessoa amada, e, mais, onde amor é afeição, de tal monta, que, necessariamente, inclui o sacrifício pelo ser amado.
5 e nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade,
Nada como saber que estávamos para vir a ser, e para um relacionamento familiar. Deus nos quis como filhos, antes que o quiséssemos como Pai. E somos filhos de quem sempre quis ser nosso Pai.
6 para o louvor da glória da sua graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado;
Nada como saber que Deus nos vê como o prémio que o seu favor a nós conquistou para ele. Favor que nos foi trazido, independentemente de nossos méritos, por aquele que agora amamos.
7 em quem temos a redenção pelo seu sangue, a redenção dos nossos delitos, segundo as riquezas da sua graça,
Nada como saber que todas as possibilidades do favor do Pai, foram manifestas na redenção que o Cristo nos proporcionou. Tudo o que a gente é e fez de errado, demonstrava que Deus havia perdido a gente, mas o favor, que Deus nos fez, à custa do ato do Ungido, foi o de nos adquirir de novo para ele.
Nada como saber que o Cristo é a encarnação do favor do Pai.
8 que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência,
Nada como saber que todos os movimentos do Cristo, todo o seu percurso para chegar e para fazer o que veio para fazer, principalmente, no que tange a forma como o Ungido veio: como homem humilde, faz parte de um plano executado com a sabedoria que sabe o melhor momento para cada ação, e a ação para cada momento.
Nada como saber que Deus respeitou o arbítrio sem perder o propósito.
9 fazendo-nos conhecer o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que nele propôs
Nada como saber o que Deus quer, e que, Deus, o quer por prazer! Deus age por um prazer que quis ter.
10 para a dispensação da plenitude dos tempos, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra,
Nada como saber que o prazer do Pai, é, no seu devido tempo, fazer com tudo o que exista tenha o Ungido como seu centro, e propósito, e senhor.
11 nele, digo, no qual também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade,
Nada como saber, que estar no Cristo é ser o que o Pai vai receber por direito, e que fomos, antes de sermos, antes de existirmos, destinados para ser a herança que o Pai receberia, e que isso era o propósito do Pai, e que, para isso, o Pai nos pôs no Cristo, antes de tudo, e que assim é porque o Pai decidiu que assim seria. Antes de tudo o Pai decidiu que seríamos dele: os que estão e os que estarão no Cristo, no Ungido.
12 com o fim de sermos para o louvor da sua glória, nós, os que antes havíamos esperado em Cristo;
Os judeus foram os primeiros, como etnia, a receber esse conhecimento, e entender a sua identidade e propósito.
13 no qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, e tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa,
Os não judeus, à medida que ouvem as boas notícias da salvação, e crêem, recebem a mesma consciência de sua identidade e propósito, e o que o demonstra é o fato de receberem o mesmo derramamento, que os judeus, como etnia, receberam no Pentecostes, o batismo do Espírito Santo.
14 o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória.
Nada como saber, que a presença do Espírito Santo em nós é a certeza de que, também, estávamos no Cristo desde antes da fundação do mundo, e que receberemos a mesma herança prometida aos judeus, e a herança que receberemos é o privilégio de ser parte da herança que o Pai receberá, como prémio por sua bondade.

Guerreiro Massai

terça-feira, fevereiro 23, 2010

O prazer de estar acima do restante dos seres.

O prazer de estar acima do restante dos seres.

  por Michelly Barreto

Existe um vício do qual homem algum está livre, que causa repugnância quando é notado nos outros, mas do qual , com a exceção dos cristãos, ninguém se acha culpado. Não existe nenhum outro defeito que torne alguém tão impopular, e mesmo assim não existe defeito 
mais difícil de ser detectado em nós mesmos.Quanto mais o temos, menos gostamos  de vê-lo nos outros.
O vício de que estou falando é o orgulho. De acordo com os mestres cristãos, o vício fundamental, o mal supremo, é o orgulho. É por causa dele que o diabo se 
tornou o que é.
 
O orgulho leva a todos os outros vícios; é o estado mental mais oposto a Deus que existe.O prazer do orgulho não está em se ter algo, mas somente em se ter mais que a pessoa ao lado. 
É a comparação que torna uma pessoa orgulhosa: o prazer de estar acima do restante dos seres. 
Como podem existir pessoas evidentemente cheias de orgulho que declaram acreditar em Deus e se consideram muitíssimo religiosas? Infelizmente, elas adoram um deus imaginário. Na teoria, admitem que não são nada comparadas a esse deus fantasma, mas na prática passam o tempo todo a imaginar o quanto ele as aprova e as tem em melhor conta que ao resto dos comuns mortais. 
Ou seja, pagam alguns tostões de humildade imaginária para receber uma fortuna de orgulho em relação a seus semelhantes.
Sempre que constatamos que nossa vida religiosa nos faz pensar que somos bons – sobretudo, que somos melhores que os outros -, podemos ter certeza de que estamos agindo como marionetes, não de Deus, mas do Diabo. O diabo ri às gargalhadas. 
Fica satisfeitíssimo de nos ver castos, corajosos e controlados desde que, em troca, prepare para nós uma Ditadura do Orgulho. 
Do mesmo modo, ele ficaria contente de curar frieiras dos nossos pés se pudesse, em troca, nos deixar com câncer. 
O orgulho é um câncer espiritual: ele corrói a possibilidade mesma do amor, do contentamento e até do bom senso.Se alguém quer adquirir a humildade, creio poder dizer-lhe qual é o primeiro passo: é  reconhecer o próprio orgulho. Aliás, é um grande passo. O mínimo que se pode dizer é que, se ele não for dado, nada mais poderá ser feito. Se você acha que não é presunçoso, isso significa que você é presunçoso demais.

(C.S. Lewis em Cristianismo Puro e Simples)

“Deus se opõe aos orgulhosos e dá graça aos humildes” 1 Pedro 5:5

“Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás.” (Salmo 51.17) 
Fonte: Alvo

Eu amo um homossexual

Eu amo um homossexual

por Michelly Barreto
Sim, eu amo um homossexual, aliás, não é apenas um, são vários, talvez muitos, ou mesmo todos, amo ateus, amo uns budistas, uns muçulmanos, uns malucos drogados, a garotinha do funk, o cara que me roubou semana passada, amo o casal que mora junto sem ao menos serem casados, amo todos e tanto...
Sim, eu os amo, os amo porque decidi amar, os amo porque o mesmo que morreu por mim, morreu por todos eles, os amo porque eles são pessoas, pessoas imperfeitas como eu, pessoas que sentem como eu, pessoas que pensam que choram, que amam, que se alegram, que se divertem, como eu. Sim, eu os amo!

Os amos por um simples motivo, porque Deus os amou primeiro, pois antes de tudo Deus os viu mesmo informe e os escolheu, e o mesmo mundo que rejeitou o JESUS, MESSIAS, REDENTOR, rejeitou também a esses, rejeitou o tamanho sacrifício que ELE fez por amor a TODOS, pois ELE nos amou. Isso é incrível, ELE nos amou mesmo com todas as imperfeições, com todas as falhas, com todos os erros, ELE nos AMOU, ELE simplesmente nos amou!

Se ELE não os rejeitou porque VOCÊ os rejeitaria?

“Porque Deus AMOU o mundo de TAL MANEIRA, que deu seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça mais tenha a vida eterna.” (João 3:16)

“vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas.” (Efésios 6:9)

Leia também: Hebreus 4:14-16 
Fonte: Alvo

Oláááááá Pessoas

Programa de Direitos Humanos é “desumano”, afirma jurista

O Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) contém uma série de diretrizes inconstitucionais que pode desestabilizar o equilíbrio de Poderes no Brasil.
O alerta é lançado pelo jurista Ives Gandra Martins, doutor em Direito com reconhecimento internacional e mais de 40 livros publicados e traduzidos em mais de dez línguas em 17 países. “É um programa de direitos desumanos, o que menos tem é dignidade humana”, salienta.
Entre as propostas polêmicas contidas no Programa, ações que pretendem descriminalizar o aborto, reconhecer a união civil entre pessoas do mesmo sexo, garantir o direito de adoção por casais homoafetivos, impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União, desestabilizar o direito à propriedade privada (com a criação de câmaras de conciliação dos conflitos, sejama grários ou urbanos), bem como a regulamentação profissional da prostituição.
Ives é taxativo: “Eu lembraria o que disse Agripino Grieco [crítico literário] quando lhe deram um livro de um mau poeta. Ele leu e disse: ‘Eu aconselho a queimar a edição e, em caso de reincidência, a queimar o autor’. Eu não sou tão cáustico à reincidência de queimar o autor, mas que vale a pena queimar a edição desse programa, vale”.
Nesta entrevista exclusiva ao noticias.cancaonova.com, o jurista explica os pontos cruciais do PNDH-3 e aponta a inconstitucionalidade das propostas.
noticias.cancaonova.com: Como o senhor avalia o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3)?
Ives Gandra Martins: Na minha opinião, o decreto que institui o PNDH-3 é inteiramente inconstitucional. Ele é editado pelo Poder Executivo, mas atinge aspetos que dizem respeito às prerrogativas próprias do Poder Legislativo, contra o artigo 49 da Constituição Federal (CF): “É da competência exclusiva do Congresso Nacional: [...] V – sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa“.
O pior é que tudo isso é uma escarrada repetição da Constituição Venezuelana. Em outras palavras, é o regime marxista que temos na Venezuela que nossos aprendizes de ditadores, aprendizes de revolução chavóide [Hugo Chávez, presidente da Venezuela] estão pretendendo colocar no Brasil. O que se pretende é dar um novo status jurídico ao Brasil, a caminho da ditadura, em que o Poder Executivo é tudo e os outros poderes são nada.
É um programa de direitos desumanos, o que menos tem é dignidade humana, através do qual só pode falar nesse país quem for materialista, ateu, não acreditar em Deus e se pautar pela cartilha desses cidadãos.
noticias.cancaonova.com: Mas um dos principais argumentos do governo é exatamente o pluralismo do plano, que incorpora resoluções da 11ª Conferência Nacional de Direitos Humanos (realizada em Brasília entre 15 e 18 de dezembro de 2008), bem como propostas aprovadas em mais de 50 conferências nacionais temáticas promovidas desde 2003. Em sua nota de esclarecimento, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos (Sedh) explica que mais de 14 mil pessoas estiveram envolvidas diretamente na elaboração do programa, além de consulta pública.
Ives Gandra: Uma sociedade de 190 milhões de habitantes não é representada por 14 mil amigos do rei. Por outro lado, quando eles colocam esses números, evidentemente nós sabemos que essas ONG’s e outras organizações são quase todas montadas, monitoradas, organizadas por eles mesmos.
E eu não acredito que haja um número em que todos tenham opinado com consciência. Eu posso formar um grupo maior e apenas uns poucos decidirem por todos, como em uma reunião de uma sociedade em que ninguém vai mas a diretoria publica as decisões em nome de todos. Tenho minhas sérias dúvidas se essas 14 mil pessoas estiveram presentes para dizer que eram favoráveis a essa tomada de posição.
Na verdade, eu lembraria o que disse Agripino Grieco [crítico literário] quando lhe deram um livro de um mau poeta. Ele leu e disse: “Eu aconselho a queimar a edição e, em caso de reincidência, a queimar o autor”. Eu não sou tão cáustico à reincidência de queimar o autor, mas que vale a pena queimar a edição desse programa, vale.
noticias.cancaonova.com: Esse Programa deveria ser elaborado com base no modelo da democracia deliberativa, em que o peso dos argumentos de grupos distintos é o que importa, e não sua representatividade?
Ives Gandra: Um plano de Direitos Humanos tem que ser elaborado pelos representantes do povo. Não existe, a meu ver, uma democracia deliberativa que possa decidir independentemente dos verdadeiros representantes do povo.
Eu só acredito em democracia em que haja equilíbrio de poderes. Toda democracia que elimina o Legislativo, elimina o Judiciário, mesmo com consultas populares, é uma ditadura, é permitir que o povo seja manipulado permanentemente por plebiscitos e referendos em que, na verdade, não se discute nada com profundidade. Eu pergunto sim e não para o povo, mas não discuto todos os meandros que só podem ser discutidos efetivamente pelo Poder Legislativo. Então, isso significa dizer que faço um plano sobre determinados direitos e excluo aqueles que estão vinculados a esses direitos.

noticias.cancaonova.com:
O senhor poderia citar exemplos da inconstitucionalidade do decreto?
Ives Gandra: O decreto em si também fere por inteiro a Constituição. Direitos que eles consideram humanos são tratados de modo distinto na CF.
Por exemplo, a CF garante que é inviolável o direito à vida do ser humano. Logo, o aborto, o homicídio uternino, a morte de nascituros entra em choque com o que garante o Artigo 2º do Código Civil: “A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro“. Com o PNDH-3, o homicidio uterino como “direito humano” fica consagrado.
A prostituição é uma chaga para a sociedade. Não se pode dizer que, como direito humano, o governo federal valorizará a prostituição, o lenocícino, o meretrício. Deve-se trabalhar para que essas mulheres encontrem uma profissão digna. Um decreto que valorize isso é evidentemente algo que afeta a dignidade humana, que está na essência dos direitos humanos.
O cidadão tem uma casa, é invadida por alguém, a partir desse momento, o invasor tem mais direito que o proprietário, pois se ele pretender uma reintegração de posse, o Poder Judiciário deixa de estar habilitado para fazê-lo. Uma comissão, formada pelo invasor, decide se o Poder Judiciário poderá, ou não, executar a reintegração. Ora, a CF declara, no artigo 5º: “XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito“.
No PNDH-3, por exemplo, defende-se que sindicatos e centrais de trabalhadores terão mais força que os parlamentares na definição de programas, fazendo com que plebiscitos e referendos, como acontece na Constituição Venezuelana, tenham muito mais importância que a própria representação do Parlamento ou Poder Judiciário, que é aquele que faz respeitar a lei. Isso faz com que se adote aquele modelo que prevalece hoje na Venezuela, isto é, Poder Executivo e povo consultado e manipulado por esse Poder, sendo os outros Poderes secundários, sem nenhum valor.
Com relação à família, a CF, no artigo 226, diz: “A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. § 3º – Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento“. Fica claro que ela deve ser constituída por um homem e uma mulher, bem como o homem e a mulher e seus decendentes em caso de separação e viuvez. Mesmo assim, a família sempre tem origem na união entre o homem e a mulher.
Quando se busca dar o mesmo status de família para casais homoafetivos, pode-se dizer que a CF nada vale, pois se quer mudar uma cláusula pétrea, dizendo que é família a união entre dois homens ou duas mulheres que não podem gerar filhos. Se a família tem o sentido de garantir perpetuação da espécie, criação da prole, educação, formação da sociedade, casais de homens e mulheres não tem, até por questões biológicas, condições de gerar filhos. Isso fere, portanto, a meu ver, uma cláusula pétrea.
noticias.cancaonova.com: O que caracteriza uma cláusula pétrea?
Ives Gandra: Na cláusula pétrea, os direitos individuais não podem ser modificados. Se o artigo 226 coloca a família como base da sociedade, vale dizer que toda a CF é formada para a sociedade, que só existe com base na família. Se eu não posso modificar dispositivos como o direito à privacidade, com muito mais razão aquilo que é a própria essência da sociedade também não pode ser modificado. Qualquer mudança nesse sentido é inconstitucional, pois cláusula pétrea nem uma emenda constitucional pode alterar.
noticias.cancaonova.com: Em nota emitida pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, afirma-se que: “Ao apoiar projeto de lei que dispõe sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo e ao prever ações voltadas à garantia do direito de adoção por casais homoafetivos, o PNDH-3 tem como premissa o artigo 5º da Constituição (Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade…). Considera ainda as resoluções da 1ª Conferência Nacional LGBT, realizada em junho de 2008, marco histórico no tema. O programa também está em consonância com tendência recente da própria jurisprudência, que vem reconhecendo o direito de adoção por casais homoparentais”.
Ives Gandra: Eles mesmos dizem que a união entre duas pessoas do mesmo sexo é uma opção sexual. A opção sexual só pode acontecer depois de se ter, enfim, crescido e adotado essa opção. A opção natural é de um homem gostar de uma mulher. Essa opção natural, biológica, aquela que permite a geração de filhos, é da união entre um homem e uma mulher, como a CF previu.
Ora, se é uma opção, como se permitir a adoção de uma criança, que primeiro teria que ter sua opção biológica, se ela já começar a ser trabalhada por uma casal que já fez sua opção sexual e preparará a criança no sentido de ter a mesma opção, contra a natural?
É evidente que para o cidadão que queira viver com outro cidadão, existem mecanismos na lei, de contratos, de direitos obrigacionais, mas não como uma família. O que se está pretendendo é transformar a família, contra a natureza biológica e contra aquilo que a própria CF diz e não pode ser mudado.
Logo, isso de dizer que todos são iguais, não podem ser iguais contra a CF, que elenca as hipóteses em que ela, através de cláusulas pétreas, diferencia aquelas desigualdades que fazem com que o princípio da igualdade seja observado. Uma das formas, efetivamente, de preservar o princípio da igualdade é permitir que ele se realize no limite das desigualdades das pessoas.
noticias.cancaonova.com: Uma das ações do PNDH-3 prevê mecanismos que impeçam a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União. A Sedh explica: “O PNDH-3 tem como diretriz a garantia da igualdade na diversidade, com respeito às diferentes crenças, liberdade de culto e garantia da laicidade do Estado brasileiro, prevista na Constituição Federal”.
Ives Gandra: No momento em que o próprio decreto prevê que símbolos religiosos devem ser afastados, em um país que 97% das pessoas acreditam em Deus [citando dados de uma pesquisa do DataFolha], é como se dissessem: “Há uma ditadura de 3% da sociedade e vamos impor aos outros a obrigação de não ter nas repartições públicas símbolos religiosos”.
É como quem dissesse: “Estado laico é Estado ateu, e somente quem não acredita em Deus e não tem religião pode opinar. Vocês podem, escondidos, sem mostrar para os outros, acreditar em Deus, mas não queremos ter símbolos que representam valores”. Afinal, é evidente: quem quer valorizar a prostituição não pode aceitar valores e símbolos religiosos que objetivam a união e a fraternidade entre os povos.
noticias.cancaonova.com: Existe algum dispositivo legal que garanta os crucifixos nestes locais?
Ives Gandra: Não existe nenhum dispositivo legal que determine, mas também a criação de um dispositivo que elimine seria, a meu ver, contra aquilo que caracteriza a tradição do país. Considero que a CF percebe a religião como depositária de valores, de valores superiores do ser humano, de valores que elevam a dignidade da pessoa humana, e não a desvalorização da pessoa humana.
noticias.cancaonova.com: Outros segmentos religiosos também poderiam evocar a tradição como justificativa para expor seus símbolos em locais públicos?
Ives Gandra: Acredito que não, pois são valores que entraram posteriormente. Nos tribunais, sempre foi tradição ter o crucifixo, que tem um aspecto inclusive emblemático, pois representa o símbolo da justiça e, ao mesmo tempo, leva todo o magistrado a pensar permanentemente naquele que foi o julgamento mais injusto da história. O símbolo serve como ponto de reflexão e transcende a própria religião. Isso me parece que, independentemente das religiões, deveria ser sempre mantido.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que cabe a cada tribunal decidir se deseja ou não manter o crucifixo. Neste particular, se o magistrado for um ateu e não quiser o crucifixo, ele tem o direito de não colocar. Isso vale para toda a magistratura do Brasil e me parece adequado. Agora, impor que mesmo os que queiram ter não possam ter é, evidentemente, fazer a ditadura do agnosticismo, ateia, daqueles que não acreditam.
noticias.cancaonova.com: Então, o que se tem é um entendimento errado do que seja Estado Laico? Como viver, de forma sadia, a dimensão pública da religião?

Ives Gandra: A Introdução da CF expressa: “Nós, representantes do povo brasileiro, [...] promulgamos, sob a proteção de Deus“. Que Deus é esse? Toda a CF foi promulgada sob a proteção de Deus.
Na verdade, o que eu vejo é que todos tem o direito de não acreditar em Deus. Se todos tem essa liberdade, por que tentar impor, dizendo que Estado laico é aquele em que não se pode ter nenhuma demonstração religiosa? Eles confundem Estado laico com Estado ateu. No laico, as deliberações não são tomadas à luz da religião, todos tem liberdade e os valores e tradições são conservados.  Já no ateu, o que se busca é substituir símbolos religiosos pela visão que não quer símbolo nenhum.
noticias.cancaonova.com: Qual a sua opinião sobre a criação da Comissão Nacional da Verdade, que investigaria a responsabilidade de atos criminosos praticados durante o período da ditadura militar?
Ives Gandra: Nós estamos vivendo um momento em que o Brasil pode se projetar com paz para o futuro, encontrar caminhos novos, discutir em uma eleição programas futuros de crescimento. Não é preciso voltar à década de 60, à realimentação do ódio. Nós temos tortura hoje, nos diversos estados, na polícia, e é isso que tem que ser procurado. Temos que por uma pedra no passado e tentar equacionar o Brasil de hoje.
noticias.cancaonova.com: O Governo Federal poderia ter apresentado o Plano dessa forma?
Ives Gandra: Tudo isso, de rigor, já ganhou um formato jurídico que não deveria ter; deveria ser, no máximo, uma proposição, que passaria ou não no congresso. Da forma como foi feito, eu acredito que vai haver discussões preliminares no Congresso, quando projetos forem enviados.
O Decreto, embora tenha o contorno de carta de intenções, já tem o formato de comando jurídico.
Enfim, é um plano com viés ideológico bem claro, de pessoas que se realimentam do ódio passado, mas que, felizmente, por todas as suas deficiências, não tem chance de passar no Congresso. É nisso que eu acredito.
O que é o PNDH-3?
O Programa foi apresentado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (Sedh) da Presidência da República em 21 de dezembro de 2009; é visto como uma ação integrada de governo e política de Estado, que não deve ter sobressaltos com a alternância de poder.
Estão previstas mais de 500 ações programáticas em diversas áreas, elencadas em um texto com mais de 200 páginas. O documento é estruturado em seis eixos orientadores, subdivididos em 25 diretrizes, 82 objetivos estratégicos e 521 ações programáticas.
A primeira versão do Programa (PNDH-1) foi lançada em 1996, com especial ênfase em direitos civis e políticos. Em 2002, o texto foi revisto e publicado o PNDH-2, que destacou direitos econômicos, sociais e culturais. A revisão agora proposta buscaria tratar de forma integrada múltiplas dimensões dos Direitos Humanos.
Fonte: Canção Nova