terça-feira, dezembro 28, 2010

Promoção: Ganhe o Livro " Acontece a cada primavera"


Falar sobre relacionamentos não é tarefa fácil. Como se diz por aí, "em briga de marido e mulher ninguém mete a colher". Bem, o dr. Gary Chapmam vem metendo vários talheres desde a década de 1970. Ele desenvolveu a série "As 5 linguagens do amor" e se especializou no assunto, chegando até a ser apelidado de "o doutor do amor".
Em sua obra mais recente, Chapman resolve inovar na forma de aconselhar, escolhendo a trilha do romance. Com essa opção, tornou mais simples e leve a tarefa complexa de tratar de sentimentos. Afinal, em todo relacionamento há um misto de sonho e realidade.
Uma escolha superlegal, afinal fé e amor "casam bem", não é? Ele se uniu à Catherine Palmer para discutir os problemas comuns dos relacionamentos amorosos. Em Acontece a cada primavera, ele apresentam a história de Steve e Brenda, um casal comum, com problemas comuns, mas que soube chegar a uma solução infelizmente não tão comum: permanecer juntos.
Este livro com certeza vai agradar a todos os casais por seu tema relevante, linguagem acessível e, principalmente, pela sensibilidade da dupla de escritores para abordar o tema.



DEIXE UM COMENTÁRIO NESTE POST, E CONCORRA A UM EXEMPLAR DO LIVRO ACONTECE A CADA PRIMAVERA.

sexta-feira, dezembro 24, 2010

Da Série Feliz Natal: 26 de Dezembro

Wilson Simoninha canta "26 de dezembro" no Estúdio Showlivre

 

26 de dezembro

por um instante
fecho meus olhos
e vejo o mundo parar
volto as lembranças
um gosto de infancia
que deixei passar
um riso distante
uma onda me leva
ao fundo do mar
mãos quentes e fortes
ensinam meu corpo a se levantar
lembro as paisagens
um abraço conforto
pareço tocar
um gesto um beijo
tantos momentos
me fazem chorar
onde estou?
o que eu sou?
se não pude acordar
um canto baixinho
uma voz um carinho
meu dispertar
agora entendo
se foi meu sorriso
que o homem levou
sinto as pessoas cheias de todo
e menos de amor
não vi tantas coisas
não fui tão incrivel
mais posso falar
me dê a mão
escute meu peito
a te acompanhar
abro meus olhos, enxugo meu rosto
vejo o tempo andar
eu quero viver
cada segundo deixa o mundo entrar
vocês me deram mais uma chance
pra que eu possa sonhar
e a toda manhã
olhar pra vocês e me apaixonar
vocês me deram mais uma chance
pra que eu possa sonhar
e a toda manhã
olhar pra vocês
e me apaixonar

 

terça-feira, dezembro 21, 2010

Da Série Feliz Natal: FINA ESPERANÇA

Por Gladir Cabral: 
Eis uma canção que gosto muito de cantar. A versão que segue foi gravada entre 1992-1996, tem os arranjos de Churchill Street e a voz de Ismael Leandro. Imaginar Jesus brincando de bola de meia me faz sorrir de alegria. Imaginá-lo na Praça de Maio, em Buenos Aires, me faz suspirar e pensar sobre sua presença e ausência na história de nosso continente.
Nasceu na favela do mundo
No fundo de um velho porão
No berço da nossa pobreza
Nas sombras da nossa opressão.
Brincou pelas praças de maio
Caiu e rolou pelo chão,
Correu pelas bolas de meia
Ouvindo e fazendo canção.
E cresceu entre aquelas crianças
E as andanças que fez no sertão
Para ser a mais fina esperança
De uma paz com justiça e mais pão.
Contou casos desconhecidos
E outros que a vida ensinou
Ao povo mostrou o caminho
E pelo caminho andou.
O pão, ele deu aos famintos
E fome com eles sentiu,
A dor, o desejo de vida
E afeto nos dias de frio.
E plantou as sementes de um reino
Onde crescem os frutos do amor
A cor não separa os amigos
E a ternura é bem mais que um favor.
Tocou bem na alma do povo
Nas suas feridas também
Aos mortos fez nascer de novo
Chorou pela perda de alguém.
Deu voz aos que nunca falaram
Calou os que só tinham voz
Aos surdos deu som e sentido
E mão aos que andavam sós
E plantou-se no meio da terra
E regou-se de sangue e suor
Mas brotou feito vida de novo
Na virada de um mundo melhor.
icon for podpress Ouça no blog do Galdir Cabral, aqui: Blog Gladir Cabral

domingo, dezembro 19, 2010

Os santos têm que caminhar sozinhos


Por A. W. Tozer

Os grandes santos caminharam em solidão. A solidão parece ser o preço a ser pago por todos os que buscam a santificação. Na aurora da criação – ou deveríamos dizer nas trevas que acometeram o homem após a criação – o piedoso Enoque andou com Deus e Deus o levou para si. Embora não conste no texto bíblico, presume-se que Enoque viveu diferentemente de seus contemporâneos.

Noé era outro solitário, porque, de todos os que viveram na era pré-diluviana ele foi um dos poucos que encontrou graça diante de Deus, e tudo indica que era um homem solitário, inda que cercado e tanta gente.

Abraão convivia com Sara e Ló e com outros servos e pastores, e os que lêem a história deste homem de Deus podem perceber que ele vivia como uma estrela solitária. Ao que parece Deus nunca falou a Abraão na presença de outros homens. Prostrado ele comungava com Deus e não existem indícios de que se prostrava diante de Deus na presença dos outros. Que cena solene quando na noite escura a tocha de fogo passou sobre os pedaços de animais. Abraão estava só! Ali, sozinho em meio as trevas terríveis que o acometeram, ele ouviu a voz de Deus, e entendeu que fora marcado para receber o favor divino.

Moisés também se separava. Vivendo na corte de Faraó ele caminhava sozinho, e numa dessas caminhadas longe da multidão ele viu um egípcio e um hebreu lutando, e saiu em socorro do compatriota. Depois que fugiu viveu em completa reclusão no deserto. Cuidando das ovelhas viu a sarça que ardia; anos depois no cume do Sinai ele ficou diante da maravilhosa Presença (de Deus), meio oculta, meio exposta pela nuvem e pelo fogo.

Os profetas do Antigo Testamento eram diferentes uns dos outros, mas uma marca tinham em comum: a solidão com Deus. Eles amavam o povo e alegravam-se com a religião de seus pais, no entanto, sua lealdade ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó, e o zelo pelo povo de Israel os afastava da multidão mergulhando-se em longos períodos de pesar. “Tornei-me estranho a meus irmãos e desconhecido aos filhos de minha mãe” (Sl 69.8). Foi o clamor de um deles que falou em nome dos demais!

Nada é mais revelador que a visão que Moisés teve daquele sobre quem todos os profetas escreveram, descrevendo-lhe a solidão na cruz. A solidão profunda não foi percebida pela presença da multidão.

É meia noite. No cimo das Oliveiras
A estrela brilhante seu brilho feneceu
É meia noite. No jardim, agora,
O Salvador sofredor solitário, ora.
É meia noite. Longe de todos
O Salvador luta contra seus temores, só.
Até o discípulo a quem ama
Não se importa com as dores e
Lágrimas do seu mestre. (Willian B. Tappan)

Na escuridão, solitário morreu, escondido dos mortais; e ninguém o viu quando triunfante ressuscitou saindo da tumba, inda que muitos o viram depois e deram testemunho de sua glória. Existem coisas sagradas demais para que o olho humano contemple, a não ser Deus. A curiosidade, o clamor, as boas intenções em querer ajudar, apenas impedem a alma que espera tornando impossível a comunicação da mensagem secreta de Deus ao coração do adorador.

Reagimos, muitas vezes a um tipo de religiosidade e repetimos por obrigação palavras e frases apropriadas, inda que estas não expressem nossos reais sentimentos, porque carecem de autenticidade e de experiência pessoal.

Este é o tempo para isto. Uma lealdade convencional pode levar algumas pessoas a dizerem que isto não é verdadeiro, afirmando coisas como, “não estou só”, porque Cristo disse “Nunca te deixarei nem te abandonarei” e “estarei contigo para sempre”. Como posso ficar sozinho se Jesus está comigo?

Claro, não quero analisar a sinceridade dessas pessoas, mas tal testemunho é lindo demais para ser real. É óbvio que é uma declaração do que deveria ser verdadeiro e não da realidade experimental. Esta alegre negação de solidão é prova de que a pessoa nunca andou com Deus a não ser pela sustentação e encorajamento da sociedade.

O senso de companhia que erroneamente atribui à presença de Cristo, possivelmente seja fruto da amizade das pessoas. Lembre-se que você não pode carregar sua cruz com outras pessoas. Mesmo que esteja cercado pela multidão, a cruz é só dele e a cruz que ele carrega marca-o como pessoa que vive à parte das demais. A sociedade está contra ele, do contrário não carregaria uma cruz. Ninguém é amigo de alguém com uma cruz. “Todos o abandonaram”.

A dor da solidão é fruto da constituição de nossa natureza. Deus nos fez gregários. Para viver em grupo. Este desejo por companhia é natural e correto. A solidão do cristão é resultado de sua caminhada com Deus num mundo impiedoso. Jornada que às vezes o afasta da companhia de bons irmãos, e também do mundo. O instinto que Deus pôs no cristão clama pela companhia de outras pessoas, por pessoas que entendam seus desejos, aspirações, sua dedicação a Cristo, e, pelo fato de haver tão poucas pessoas em seu círculo de amizade que partilham de experiências profundas, o cristão se vê forçado a andar só.

O desejo anelante dos profetas por compreensão humana levava-os a clamar e a reclamar, e até nosso Senhor sofreu da mesma maneira.

A pessoa que se posta ante a divina Presença e tem uma experiência interior, não será compreendida. Claro que se envolverá na vida social da igreja, porque terá que se encontrar com as pessoas nos cultos, mas encontrará dificuldades em encontrar a verdadeira amizade espiritual. E não pode esperar que as coisas sejam diferentes. Afinal, este cristão é um peregrino e estrangeiro, e a jornada que empreende não é feita com os pés, mas com o coração. Ela anda com Deus no jardim secreto de sua alma – e somente Deus pode caminhar com ele ali. Tal pessoa tem um espírito diferente daqueles que pisam os átrios da casa de Deus. O que ela vê, os demais apenas ouviram; e tal pessoa caminha com elas, à semelhança de Zacarias depois de sua experiência, quando as pessoas diziam: “Ele teve uma visão”.

O verdadeiro homem espiritual é um ente singular. Não vive para si mesmo, e sim para promover o interesse de Cristo. Procura persuadir os demais a entregarem tudo ao seu Senhor, sem se preocupar com o que irá receber em troca. Seu prazer não está em ser honrado, mas em ver seu Salvador glorificado diante dos homens. Seu prazer está em promover seu Senhor, enquanto ele mesmo quer ser negligenciado. Poucos são os que ele encontra que se interessam em conversar sobre o supremo objeto de seu prazer, por isso silencia e se preocupa no meio da multidão ruidosa e interesseira.

Não é sem razão que tem a reputação de ser duro e sério, por isso é evitado e o abismo entre ele e a sociedade aumenta. Busca encontrar amigos cujas vestes ele pode sentir o aroma das mirras e aloés e da cássia, pessoas que vivem longe dos palácios de marfins, e a poucos encontra, e ele, como Maria guarda essas coisas em seu coração.

É esta solidão que o lança nos braços de Deus. “Porque, se meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me acolherá” (Sl 29.10). Por não encontrar amizades humanas é impelido a buscar em Deus o que não consegue encontrar nos amigos. Aprende em solitude interior o que não consegue aprender com a multidão – que Cristo é tudo em todos, feito sabedoria, justiça, santificação e redenção, e que nele possuímos o sumo da vida.

Duas coisas ainda precisam ser ditas: Primeiro. O homem solitário do qual falamos não é um ser arrogante e orgulhoso, nem tampouco o mais santo que todos, um santo austero ironicamente satirizado pela literatura popular. Ele sente que é o menor de todos os homens, e se condena por sua solidão. Anela compartilhar seus sentimentos com outras pessoas, abrir seu coração com alguém que o entenda, mas o clima espiritual em que vive não o anima a fazê-lo, por isso permanece em silêncio e conta seus dramas somente a Deus.

Segundo. O santo solitário não se afasta nem ignora o sofrimento das pessoas, gastando seus dias em contemplação empírica. O contrário é verdadeiro. Sua solidão leva-o a sentir empatia aos quebrantados de coração, aos pecadores e caídos. Por viver separado do mundo pode ajudar os que são pelo mundo violentados. Meister Eckhart ensinava seus discípulos que se estivessem em oração e soubessem que uma pobre viúva precisava de alimentos, deveriam interromper o tempo de oração para cuidar da viúva. “Depois você pode recomeçar suas orações onde você as interrompeu. Deus não levará isso em conta”. Este é o comportamento típico dos grandes mestres e místicos de vida interior plena, desde os tempos de Paulo até nossos dias.

A fraqueza de certos cristãos é que se sentem confortavelmente em casa no mundo. Na tentativa de conseguir se ajustar a uma sociedade degenerada perderam sua característica de peregrinos e se tornaram parte da mesma ordem moral contra as quais deveriam protestar. O mundo os aceita e os reconhece pelo que são. E esta é a pior coisa que pode ser dita a respeito deles. Não são solitários nem santos.

Tradução de João A. de Souza Filho

domingo, dezembro 12, 2010

Ao Pastor Felippe Valadão, minha homenagem.

O pastor Felippe Valadão em pleno domingo resolveu lançar a tag no tuitter #EuVouCasarVirgem. Concordo com ele que o plano de Deus para os homens é esse.
Não casei virgem, e por algum tempo, vários anos posso dizer, meu casamento era visto como algo menos honroso. Alguns até "apostaram" que meu casamento não duraria, mas assim como o pastor Felipe afirmou, também posso afirmar que Deus honrou meu casamento, também sou feliz, e creio que depois de 18 anos de casamento posso dizer que ele deu certo.
Não quero dar incentivo aos jovens para que eles vivam o sexo fora do casamento, sei o que isso me custou. Sei também do perigo que isso oferece para a saúde física e emocional deles. Tenho uma filha de 18 anos, e sempre converso com ela sobre o assunto.
Mas permitam-me colocar aqui alguns pensamentos sobre o assunto. Minhas indagações:
  • Será que o Reino de Deus é só casar virgem?
  • E quanto as milhares de meninas que foram abusadas na infância e adolescência?
  • Como bem sugeriu o Luquinhaz, não seria melhor e mais eficaz uma campanha para esclarecer, ao invés dessa campanha que gera segregação?
  • Afirmar: Eu vou casar virgem, não é o mesmo que gritar aos quatro cantos que está jejuando?
  • Alguém mais lembrou do que disse Jesus acerca da oração que o fariseu fez no templo e a oração feita pelo publicano? 
  Por fim, deixo uma música para mostrar o abismo entre o pensamento humano, e o pensamento de Deus: 
Humano demais
Vital Lima / Marco Aurélio

Eu fico tentando compreender
o que nos teus olhos pôde ver
Aquela mulher na multidão
Que já condenada acreditou
Que ainda havia o que fazer
que ainda restara algum valor
E ao se prender em teu olhar
por certo haveria de vencer
E assim fizeste a vida retornar aos olhos dela
E quem antes condenava se percebe pecador
Teu amor desconcertante
força que conserta o mundo
Eu confesso não saber compreender
Sou humano demais pra compreender
humano demais pra entender
Este jeito que escolheste de amar quem não merece
Sou humano demais pra compreender
humano demais pra entender
Que aqueles que escolheste e tomaste pela mão
Geralmente eu não os quero do meu lado
Eu fico surpreso ao ver-te assim
trocando os santos por Zaqueu
E tantos doutores por Simão
alguns sacerdotes por Mateus
E, mesmo na cruz, em meio a dor
Um gesto revela quem tu és
Te tomas amigo do ladrão
só pra lhe roubar o coração
E assim foste o contrário, o avesso do avesso
E por mais que eu me esforce
Não sei bem se te conheço
Tu enxergas o profundo, Eu insisto em ver a margem
Quando vês o coração, Eu vejo a imagem
 

segunda-feira, dezembro 06, 2010

O Tempo Da Colheita

Em tempos onde cantamos músicas onde a palavra de ordem é restituição, gosto de saber que existem pessoas com talento e sensibilidade para cantar que o Tempo da Colheita, é para dividir o fruto. Fruto dividido é felicidade dobrada...
Espero chegar o dia em que todos teremos aprendido essa lição valiosa.



Na luz do sol que vem
Na areia,na terra será que tem
Força pra aparecer e dar esta cor
Gosto a quem não tem
Jeito para plantar
E ver nascer o fruto que a terra dá
E ter alguém pra partilhar o amanhã pra sempre...

sexta-feira, dezembro 03, 2010

Presentes de Esperança


 

"Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo."
Romanos 15.13
É incrível pensar que a rotina de preparações para o Natal que nós vivenciamos é desconhecida de muitos cristãos perseguidos.
Viver em países hostis ao evangelho não proporciona aos nossos irmãos a oportunidade de comemorar uma das datas mais 
significativas do cristianismo na companhia de familiares e irmãos da igreja

É para confortá-los e para lhes mostrar que não estão sozinhos que a Portas Abertas criou a campanha internacional Presentes de esperança.

Há cinco opções de projetos com os quais contribuir neste Natal. Todos eles são realizados pela Portas Abertas Internacional 
em favor da Igreja Perseguida.

Não deixe a Igreja Perseguida de fora de suas comemorações neste fim de ano.

Conheça os projetos propostos e escolha abençoar a Igreja Perseguida!