sábado, abril 30, 2011

Do tal ungido do Senhor - mas de qual Senhor?

Hermenêutica.
Palavra grega que significa:
hermenêutica
her.me.nêu.ti.ca
sf (gr hermeneutiké) ^
1 Arte de interpretar o sentido das palavras, das leis, dos textos etc. 
2 Interpretação dos textos sagrados e dos que têm valor histórico.


Jesus.
Jesus, a Palavra Encarnada.
“No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. [...] Todas as coisas foram feitas através dele e sem Ele nada do que existe teria sido feito.
- João 1: 1-3, King James
Sendo Jesus, então, A Palavra, e sendo Ele a Pessoa única e necessária para dar significado a Tudo o que existe, n’Ele próprio, somente, encontramos o caminho para a compreensão de toda a Escritura, a chave “hermenêutica” viva.
Tudo o que Ele falou, fez e ensinou deveria ser, para aqueles que n’Ele crêem, a luz para o entendimento de TODA a Escritura, uma vez que “...sem Ele nada do que existe teria sido feito.”
Mas, não é assim que acontece nos ambientes religiosos, na maioria das vezes.
Na religião, Jesus é examinado pelo filtro da Teologia, e a Escritura é examinada usando-se ela por ela mesma.
Contudo, Jesus é a chave hermenêutica para a compreensão de toda a Escritura, e de tudo o que existe, existiu ou existirá.
Ponto.
Jesus nasceu na plenitude dos tempos e inaugurou um novo tempo.
Jesus é a Nova Aliança, e o que Ele [que com 12 anos estava no templo “...sentado na companhia dos mestres, ouvindo-os e propondo-lhes questões...”  e deixando-os “...maravilhados com a sua capacidade intelectual e com a maneira como comunicava suas conclusões...”] validou da Escritura [pelo modo como agiu e ensinou!], validado está, contudo o que n’Ele se fez inútil e obsoleto, inútil e obsoleto está, necessariamente, e não serve mais.
Até sobre os mandamentos:
“Asseverou-lhe Jesus:
‘Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e com toda a tua inteligência.’
Este é o primeiro e maior dos mandamentos.
O segundo, semelhante a este, é:
‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
A estes dois mandamentos estão sujeitos toda a Lei e os Profetas’.”
- Mateus 22: 37-40
Percebamos a desconstrução de toda uma ordem posta naquela superestrutura religiosa, por meio de uma única sentença proferida de modo muito simples pelo Mestre, pelo próprio Deus.
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Hoje em dia, vemos o mundo evangélico imerso num caos.
Fetiches, feitiços, feitiçarias gospel, copos de água sobre a TV, sal grosso sobre a calçada defronte o Templo Maior, sessões de descarrego, bíblias de vitória financeira, dízimos como moeda de barganha, culto à história, à prensa de Guttemberg, reverência ao livro-bíblia, à denominação dita histórica, ao mobiliário da época dos puritanos, aos grandes concílios, enfim.
Neste mundo evangélico adoecido de uma doença que para mim não há como ser curada, muitos, muitos se dizem mestres, profetas, obreiros, apóstolos, líderes sobre outros.
Muitos são afirmados por muitos e afirmam-se, ainda, como sendo “ungidos-do-Senhor”, à semelhança de alguns personagens bíblicos do antigo testamento, que viviam os tempos do que era somente sombra das coisas que haviam de vir, segundo o escritor de Hebreus.
Por meio deste ‘surto’ de ‘ungido-do-Senhor’ por parte de líderes religiosos, barbaridades acontecem no mundo evangélico.
Percebo dois lados de uma mesma doença: aqueles que assim se entendem como “ungidos-do-Senhor”, e aqueles que fazem para si seus totens “ungidos-do-Senhor” para serem reverenciados.
Os tais “ungidos-do-Senhor” sabem fazer a sua pajelança muito bem e enredar a muitos, ao mesmo tempo em que, em meio a todo esse misticismo, muitos reverenciam seu próprio ídolo em troca de uma espécie de cobertura espiritual, que terá aquele que reverenciar o líder religioso como tal.
Doença.
Feitiçaria-evangélica.
Pajelança-gospel.
Formam-se, então, os currais espirituais sob jurisdição de um pajé-evangélico, que promete sua proteção espiritual sobre os que estiverem debaixo do seu tacão.
Em Mateus, capítulo 23, temos um ensino de Jesus para seus discípulos que, caso fosse observado, faria vir abaixo a ascendência psicológica e espiritual que esses embustes “ungidos-do-Senhor” têm sobre muitos, e traria mais saúde espiritual para aqueles que acreditam necessitar de um outro mediador entre eles e Deus que não seja, apenas, Jesus.
“Vós, todavia, não sereis tratados de ‘Rabis’; pois, um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos.
E a ninguém na terra tratai de vosso Pai; porquanto só um é o vosso Pai, aquele que está nos céus.
Também não sereis chamados de líderes, pois um só é o vosso Líder, O Cristo.
Porém, o maior entre vós seja vosso servo.”
- Mateus 23: 8-11
Palavra muito simples d’Aquele que é A Palavra que gera a Vida e que é O Caminho e A Verdade.
Neste ensino, Jesus esgota o assunto acerca destes males que assolam estes dias maus.
Muitos, porém, preferem abraçar um espinheiro, e não, a Oliveira.
Muitos não atentam para o ensino do Único Ungido do Senhor.
Muitos têm sua suposta proteção espiritual, concedida pelo pajé-ungido-do-Senhor, como sendo “minha porção” nesta vida.

Isso tudo, eu vi.

Carla C. L. Accioly - Meninas do Reino

Deus Não Nos Livre de um Brasil Evangélico


Uma primeira constatação é que estamos ainda distantes de ser um “país evangélico”: quarenta milhões da população é formada por miseráveis; uma insegurança pública generalizada; uma educação pública de faz-de-conta; uma saúde pública caindo aos pedaços, assim como as nossas estradas, a corrupção endêmica no aparelho do Estado, o consumo da droga ascendente, prostituição, discriminação contra os negros e os indígenas, infanticídio no ventre, paradas de orgulho do pecado, uma das maiores desigualdades sociais do mundo. Uma grande distância do exemplo de vida e dos ensinamentos de Jesus de Nazaré, cujas narrativas e palavras somente conhecemos por um livro chamado de Bíblia, que o mesmo citava com frequência, e que foi organizado por uma entidade fundada pelo próprio: uma tal de Igreja. Uma grande distância da ética e da “vida abundante” apregoada pelas Boas Novas, o Evangelho.

Percebemos sinais do sagrado cristão em nossa História e em nossa Cultura, mas, no geral, ficando na superfície. Se os símbolos importassem tanto, o Rio de Janeiro, com aquela imensa estátua do Cristo Redentor, deveria ser uma antecâmara do Paraíso.

Como cidadão responsável, e como cristão, como eu gostaria que o meu País fosse marcado pela justiça, pela segurança, pela paz, fruto do impacto das Boas Novas, do Evangelho. Sinceramente, gostaria muito que tivéssemos um Brasil mais evangélico.

Fico feliz que Deus não tenha nos livrado da imigração dos protestantes alemães, suíços, japoneses, coreanos, e tantos outros. Fico feliz pelo seu trabalho e por sua fé.

Fico feliz por Deus não nos ter livrado do escocês Robert R. Kalley, médico, filantropo e pastor escocês, fugindo do cacete na Ilha da Madeira (Portugal), pioneiro da pregação do Evangelho entre nós, nos deixando as igrejas congregacionais. Ele nem era norte-americano, nem fundamentalista, pois esse movimento somente surgiria meio século depois. Eram norte-americanos, e também não-fundamentalistas os pioneiros das igrejas presbiteriana, batista, metodista e episcopal anglicana que vieram ao Brasil na segunda metade do século XIX.

Fico feliz por Deus não nos ter livrado desses teimosos colportores que varavam os nossos sertões sendo apedrejados, vendendo aquelas Bíblias “falsas”, cuja leitura, ao longo do tempo, foi tirando gente da cachaça e dos prostíbulos, reduzindo os seus riscos de câncer de pulmão, cuidando melhor de sua família, como trabalhadores e cidadãos exemplares.

Fico feliz por Deus não ter nos livrado desses colégios mistos, desses colégios técnicos (agrícolas, comerciais e industriais), trazidos por esses missionários estrangeiros, em cujo espaço confessei a Jesus Cristo como meu único Senhor e Salvador. E, é claro, tem muita gente agradecendo a Deus por não nos ter livrado do voleibol e do basquetebol introduzido pioneiramente nesses colégios… nem pelo fato do apoio à Abolição da Escravatura, à República ou ao Estado Laico.

Por essas e outras razões, é que vou comemorar (com uma avaliação crítica) com gratidão, dentro de seis anos, os 500 anos da Reforma Protestante do Século XVI, corrente da Cristandade da qual sou militante de carteirinha desde os meus dezenove anos.

Essa gratidão ao Deus que não nos livrou dos protestantes de imigração e dos protestantes de missão, inclui, sinceramente, os protestantes pentecostais, herdeiros daquela igreja original, dirigida por um negro caolho (afro-descendente portador de deficiência visual parcial, na linguagem do puritanismo de esquerda, conhecido por “politicamente correto”)…, mas que abalaria os alicerces religiosos do mundo. Eu mesmo sou um velho mestiço brasileiro e nordestino, e não me vejo como um ítalo-luso-afro-ameríndio de terceira idade…

Olhando para o termo “evangélico”, usado sistematicamente na Inglaterra, a partir de meados do século XIX, como uma confluência da Reforma e de alguns dos seus desdobramentos, como o Confessionalismo, o Puritanismo, o Pietismo, o Avivalismo e o Movimento Missionário, com paixão missionária pelo Evangelho que transforma, dou graças a Deus que Ele não nos tenha livrado da presença dos seus seguidores e propagadores. Até porque, por muito tempo, não tivemos presença fundamentalista (no sentido posterior) e nem do liberalismo, pois esses últimos são bons de congressos e revoluções de bar, mas não muito chegados a andar de mulas por sertões nunca antes trafegados…

Minha avó é quem dizia que “toda família grande vira mundiça”, se referindo ao fato de que quando qualquer instituição, grupo ou movimento social cresce, é inevitável que ao lado do crescimento do trigo haja um aumento significativo do joio. Nesse sentido, o protestantismo e o evangelicalismo brasileiro são normais (com desvios e esquisitices), mas, garanto que temos muitíssimo mais trigo (às vezes armazenados nos celeiros, quando deveriam estar sendo usados nas padarias). No meu tempo só tinha crente militante e desviado; depois apareceram os descendentes, os nominais, os de IBGE, os bissextos e os ocasionais.

No sentido histórico dou graças a Deus pelo localizado movimento fundamentalista nos Estados Unidos, em reação ao racionalismo liberal, pois também afirmo a autoridade das Sagradas Escrituras, o nascimento virginal, a cruz expiatória, o túmulo vazio e a volta do Senhor. Depois o termo foi distorcido por um movimento sectário, antiintelectual, racista, e hoje é aplicado até ao Talibã, em injustiça à proposta original

Quanto ao Tio Sam, nem todo republicano é evangélico, nem todo evangélico é republicano, embora, de época para época, haja deslocamentos religiosos-políticos naquele país. Eu mesmo não tenho muita simpatia (inclusive aqui) pelo Partido do Chá (Tea Party), pois tenho longa militância no Partido do Café e no Partido do Caldo de Cana com Pão Doce.

A Queda do Muro de Berlim assinalou o ocaso da modernidade e o início de uma ainda confusa pós-modernidade, com a mundialização da cultura anglo-saxã, no que tem de bom e no que tem de mau, mas, como nos ensina Phillip Jenkins, a Cristandade está se deslocando do hemisfério Norte para o hemisfério Sul, e, inevitavelmente, revelamos nossas imaturidades, que devem e podem ser superadas.

Agora, todo teólogo, historiador ou sociólogo da religião sérios, perceberá a inadequação do termo “protestante” ou “evangélico” (por absoluta falta de identificação caracterizadora) com o impropriamente chamado “neo-pentecostalismo”, na verdade seitas para-protestantes pseudo-pentecostais (universais, internacionais, mundiais, galáxicas ou cósmicas), e que é algo perverso e desonesto interpretar e generalizar o protestantismo, e, mais ainda, o evangelicalismo brasileiro, a partir das mesmas.

O avanço do Islã e a repressão aos cristãos onde eles dominam é um “óbvio ululante”, a defesa da vida em relação ao aborto, à eutanásia, aos casais que não querem ter filhos, ao homossexualismo, o atentado ao meio ambiente (“cultura da morte”) é coerente com o princípio da Missão Integral da Igreja na “defesa da vida e da integridade da criação”.

A identidade evangélica se faz por um rico conteúdo e não por antagonismo ou relação reativa a conjunturas.

Sabemos que o mundo jaz do maligno, que o evangelho será pregado a todo ele, mas não que todos venham a se converter, e que descendentes de cristãos nem sempre continuam nessa fé. Assim, o Brasil nunca será um País totalmente cristão, protestante ou evangélico, mas creio que será bem melhor com uma Igreja madura que, sem fugas alienantes, adesismos antiéticos ou tentações teocráticas, possa “salgar” e “iluminar” com os valores do Reino.

Para isso necessitamos (na lícita diversidade protestante quanto a aspectos secundários e periféricos) de líderes sólidos e firmes, vestindo a camisa do nosso time com entusiasmo e garra para o jogo, sem se perderem em elucubrações estéreis, de quem já perdeu a fé na Palavra, não acredita mais na Queda, nem na Redenção, nem na singularidade de Cristo, deixando uma geração órfã de heróis.

Assim, espero que Deus não nos livre dessa presença cultural transformadora; que Deus não nos livre de ser, cada vez mais, um País evangélico.

A Ele, Onipotente, Onisciente e Onipresente, Senhor do Universo e da História, com os anjos e arcanjos, coma Igreja Triunfante e a Igreja Militante, intercedendo por todos que atravessam crises espirituais, seja toda a honra e toda a glória!

quinta-feira, abril 28, 2011

Traficantes de drogas sequestram pastor no México

Cerca de 500 pessoas estavam reunidas para o culto de domingo no Centro Cristão El Shaddai, na cidade mexicana de Lázaro Cárdenas, quando quatro homens mascarados invadiram o local e atiraram para o alto.


Antes que os cristãos amedrontados percebessem o que estava acontecendo, seu pastor, Josué Ramírez Santiago, tinha sido levado. Alguns relatos na mídia afirmam que os sequestradores, possíveis traficantes de drogas, estavam em dez homens.

No dia seguinte, a família do pastor recebeu notícias de que os criminosos queriam um resgate de 20 milhões de pesos (cerca de US$ 1,7 milhão). Mesmo se a família conseguisse reunir essa enorme quantia, o pagamento não seria garantia de que a vítima retornaria viva.


Arturo Farela, diretor da Fraternidade Nacional de Igrejas Evangélicas, assegurou que os ligados ao crime organizado e cartéis de droga têm os cristãos como alvo porque eles veem as igrejas como fonte de renda e também porque os cristãos apoiam programas de reabilitação de viciados em drogas e álcool.


“A maior parte dos centros de reabilitação que foram atacados pelo crime organizado em Ciudad Juarez, Tijuana, Tepic e outros lugares, pertencem à comunidade evangélica”, disse Farela. “Além disso, mais de 100 pastores mexicanos e estrangeiros que viviam em Ciudad Juarez tiveram que abandonar a cidade por causa das ameaças e tentativas de suborno. É claro que muitos pastores e suas famílias já foram vítimas de extorsão, ameaças, sequestros e homicídios”.
 
Fonte: Portas Abertas

quarta-feira, abril 27, 2011

Tudo que é bonito de viver

Jorge Camargo, pronto, acho que não preciso dizer mais nada para justificar esse post.

Eu já comprei o meu, e aconselho você comprar também: 


 Foto: Paul Zollo/Arte: Daniel Brito

Com este Tudo que é bonito de viver volto diferente. Fiquei uma década buscando me redescobrir, reinventar talvez. Não porque o que era antes não tenha valido. Ao contrário, sou o resultado de meu passado, de uma trajetória que me fala ao coração. Mas, de fato, com os percalços e alegrias que a vida me apresentou, não sou mais quem era antes. Sou outro e minhas canções, com isso, também foram mudando.
O que chega até vocês é um retrato atual e mais nítido do Jorge que há tanto tempo tem estado por aí, em meio à vida de tanta gente. Esta é a minha vida. E essas canções expressam mais que a minha arte. Falam da minha realidade como pessoa, dos meus amores, dos meus medos, das minhas buscas, da minha coragem desafiada e exposta, da minha esperança de felicidade, de onde ainda quero chegar. Chegar tendo ao lado as pessoas que mais amo: as minhas Anas, a minha Vê. Em nenhum outro momento soube tão claramente que ninguém é nem jamais será mais importante nesta minha vida tão frágil e tão surpreendente.

Quero viver o que é bonito, com verdade, simplicidade e amor. Amor verdadeiro. Como verdadeira foi a dedicação de quem me ajudou a construir este projeto como um todo.
Maurício Caruso fez um trabalho ímpar. Tocou guitarras, violões, ukulelê e escaleta. Dedicou-se de alma, corpo e coração. Foram muitas as horas de estúdio, produzindo, operando, tocando, mixando e sonhando, sempre com um sorriso no rosto e a serenidade que é sua marca pessoal. Cuidou de detalhes, foi incansável. Nunca vou ser capaz de devolver o que ele merecia receber (em termos materiais ou não) por este trabalho. Mas expresso meu mais sincero MUITO OBRIGADO!

Misael Barros foi o grande mentor de marcação. Uma marcação pontual, mas longe de ser simples. Ao contrário, a bateria dele seguiu por caminhos surpreendentes. Se não bastasse, trouxe na mala uma enorme dedicação, a atuação amorosa e cordada, a palavra sincera. Trabalhou com afinco e seu brilhantismo aparece em todo o disco. Deixou sua marca profissional e pessoal – bom se relacionar com gente assim tão leve, tão amigável, tão gentil.

Daniel Maia deu notas precisas e eficientes com seu baixo talentoso. Parou tudo o que faz na vida para estar lá na hora certa, no dia certo, como os amigos sempre fazem quando precisamos deles. O talento e a disposição transparecem em “Ana Bia”, “Imensidão”, “O Amor é Assim Mesmo” e “A Felicidade”. Ficou lindo. Dizer mais o quê?

Sérgio Pereira foi um amigo recém-descoberto. Tem sido, aliás, uma companhia mais próxima, na construção de uma amizade que tem ido além dos palcos e dos encontros musicais fortuitos. Suas tonalidades estão registradas em “O Sol se Esqueceu”.

Rique Pantoja eu vi no show do Milton Nascimento no Ginásio do Ibirapuera, em 1987. Ele tocou, entre tantas, “Beatriz” (de Chico Buarque e Edu Lobo). Fiquei profundamente emocionado. Não poderia imaginar que tanto tempo depois teria a minha Beatriz e as mãos do Rique em uma música que fala exatamente do “Amor Verdadeiro” que trago “no mais fundo do meu peito”. Presente pra mim! Muito obrigado, Rique!

Gerson Borges deu-me uma das músicas da minha vida. Sempre digo que queria tê-la composto. Fala muito de mim e me foi apresentada em um momento em que, sem saber, eu queria gritar ao mundo o que dizia a sua letra. Sua voz está comigo em “Confissão”. Obrigado pelo presente, amigo.

Gilson Oliveira tem história longa comigo. Já passamos por muitas e boas. Uma história que não se construiu sem influências de ambos os lados. Gosto da bagunça que ele faz com aqueles “apetrechos” que a gente chama de percussão. Valeu, garoto! De novo, ficou muito bom. Como sempre.

Gladir Cabral dá voz a “Beija Flor”, composição em parceria que me fez tomar gosto por outros ritmos. E nasce o samba de um paulistano com um catarinense. Pois é… há mistérios entre o céu e a terra! Além disso, sua pena assina comigo outras três letras deste disco: “Valsa Alegre”, “Imensidão” e “Embelezar”. Uma beleza só. Como tudo que vem de Gladir.

João Alexandre é para mim um dos nossos melhores talentos. No geral (sem distinção entre música cristã e não-cristã). É um grande artista e uma grande pessoa, de quem ainda quero estar muito mais próximo. O palco é pouco para João. Também não gosto só de ficar lá embaixo batendo palma para ele. Quero conversar mais, porque é bom! Obrigado, João. É uma honra para mim poder ouvi-lo em “Embelezar”. Voz doce, do tamanho certo, linda.
E como cria de peixe, peixinho é, Felipe Silveira vai também por um caminho abençoado. Toca muito, é gente boa e se mostrou um parceiro ponta firme, com quem ainda quero fazer muita coisa. Valeu, Felipe. Valeu demais. Aqui no disco, ouçam os acordes inspirados desse menino em “Embelezar”, “Ana Bia”, “Beija-Flor”, “Imensidão”, “O Sol se Esqueceu” e “Confissão”.

Marquito Cavalcante conheço faz tempo e não o encontrava musicalmente desde 1999. Ele agora está fora do país, mas nem por isso se furtou a registrar sua arte, por meio de um violão de sete cordas e bandolins, em “Valsa Alegre”. A música veio por email. Junto com ela, veio um registro instrumental feito por um aluno do Marquito que tem poucos 18 anos… E eu ganho mais esse presente. Muito bom isso de estar perto, mesmo longe. É como me sinto em relação ao Marquito. Próximo. Valeu, irmão!

Marcus César (percussão) e Edson Menezes (baixo) sem me conhecer, deram-me de presente suas participações para lá de especiais em “Beija Flor”, “Veja, Vê”, “A Felicidade”, e “Imensidão”.

Bruno Migotto chegou de mansinho, colocou baixo acústico em “Confissão”, “Amor Verdadeiro” e “Embelezar”, levantou-se e foi-se embora. Ei… dá para voltar??? Preciso agradecer. Esse é um garoto na idade, com sabedoria musical de gente grande. Sua marca está aqui!
E tem uma voz. A voz serena de uma grande incentivadora e parceira de sonhos. Rita Prado acredita na música, é amiga de verdade e (en)cantou no coro de “Beija Flor”. Obrigado, comadre!
Eu toco, canto e não danço. Porque não sei dançar. Este é meu desafio, acho que para o resto da vida.

A arte final ficou por conta do Daniel Brito, sobre imagem de Paul Zollo. Brito é gente do bem, totalmente do bem. Venha mais vezes em casa, vamos contar mais histórias, rir um pouco mais. Obrigado pela força.
E, saibam, este disco foi patrocinado. Só existe porque tem um grupo de pessoas que acredita em meu trabalho e que dedicou a ele recursos, tempo, orações e carinho. Isso é confiança. E por esta confiança é que sigo adiante, tentando entregar a todos o melhor de mim. Sigo dizendo ao mundo que a arte que se perpetua existe, que é importante e que precisa ser reconhecida e valorizada.
Esta é a história, por ora. Depois eu conto mais.

TUDO QUE É BONITO DE VIVER
1. Imensidão – Jorge Camargo e Gladir Cabral
2. A Felicidade – Jorge Camargo e Ricardo Gouvêa
3. Confissão – Gerson Borges
4. Beija Flor – Jorge Camargo e Gladir Cabral
5. Ana Bia – Jorge Camargo
6. Valsa Alegre – Jorge Camargo e Gladir Cabral
7. Veja, Vê – Jorge Camargo e Ana Paula Spolon
8. Amor Verdadeiro – Jorge Camargo
9. O Sol se Esqueceu – Jorge Camargo
10. O Amor é Assim Mesmo – Jorge Camargo
11. Embelezar – Jorge Camargo e Gladir Cabral

Produzido por Jorge Camargo e Maurício Caruso.
Mixado e masterizado por Maurício Caruso

Copiado e colado do site do Jorge Camargo

Rev. David Wilkerson morre em acidente de carro.

"Preciosa é aos olhos do SENHOR a morte dos seus santos" Sl. 116: 15

Amado, Deus nunca deixou de agir com bondade e amor. Quando todos os recursos falham, o amor prevalece. Mantenha a sua fé. Permaneça firme em sua Palavra. Não há outra esperança neste mundo. (do último devocional: QUANDO TODOS OS RECURSOS FALHAM)

Morreu nessa quarta David Wilkerson, pastor fundador da Times Square Church, em acidente de automóvel, no Texas, segundo o site CBN 

Ficou conhecido através do seu livro e filme "A Cruz e o Punhal, sobre seu trabalho  e ministério pastoral em Nova York; fundou uma Igreja na Times Square.
Como verdadeiro profeta, denunciou chorando os desvios da igreja.  


Graça de graça - Roberto Diamanso

“Graça de graça”

Cada de nós tem o seu canto
mas quando agente se ajunta pra cantar,
Não sei vocês, mas eu gosto tanto
Que pergunto
Viu Sir Abianto,
se nenhum de nós é grão e outro, palha,
Pra que espalhar?
Quem nos junta é a graça
Favor que não mereço
Mas agradeço e peço
Ó Deus, me faz também querer comunicar
Àquele com quem eu interagir,Fazer sorrir
Mas que gracejo, seja o meu desejo, agraciar.
Graça faz o artista no uso do talento,
Se no recinto o ingresso é livre,
Como que ao ar livre,
Porque livre é o ar
Que lhe soprou seu artesão,
E em gratidão e a ação de graça dá!

terça-feira, abril 26, 2011

Raio de Sol - Gladir Cabral


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Ricardo Gondim na Carta Capital: “Fui eleito o herege da vez”


Texto de Gerson Freitas Jr. publicado originalmente na Carta Capital
Deus nos livre de um Brasil evangélico?’ Quem afirma é um pastor, o cearense Ricardo Gondim. Segundo ele, o movimento neopentecostal se expande com um projeto de poder e imposição de valores, mas em seu crescimento estão as raízes da própria decadência. Os evangélicos, diz Gondim, absorvem cada vez mais elementos do perfil religioso típico dos brasileiros, embora tendam a recrudescer em questões como o aborto e os direitos homossexuais. Aos 57 anos, pastor há 34, Gondim é líder da Igreja Betesda e mestre em teologia pela Universidade Metodista. E tornou-se um dos mais populares críticos do mainstream evangélico, o que o transformou em alvo. “Sou o herege da vez”, diz na entrevista a seguir.

Carta Capital: Os evangélicos tiveram papel importante nas últimas eleições. O Brasil está se tornando um país mais influenciável pelo discurso desse movimento?

RG: Sim, mesmo porque, é notório o crescimento no número de evangélicos. Mas é importante fazer uma ponderação qualitativa. Quanto mais cresce, mais o movimento evangélico também se deixa influenciar. O rigor doutrinário e os valores típicos dos pequenos grupos de dispersam, e os evangélicos ficam mais próximos do perfil religioso típico do brasileiro.

CC: Como o senhor define esse perfil?

RG: Extremamente eclético e ecumênico. Pela primeira vez, temos evangélicos que pertencem também a comunidades católicas ou espíritas. Já se fala em um “evangelicalismo popular”, nos modelos do catolicismo popular, e em evangélicos não praticantes, o que não existia até pouco tempo atrás. O movimento cresce, mas perde força. E por isso tem de eleger alguns temas que lhe assegurem uma identidade. Nos Estados Unidos, a igreja se apega a três assuntos: aborto, homossexualidade e a influência islâmica no mundo. No Brasil, não é diferente. Existe um conservadorismo extremo nessas áreas, mas um relaxamento em outras. Há aberrações éticas enormes.

CC: O senhor escreveu um artigo intitulado “Deus nos Livre de um Brasil Evangélico”. Por que um pastor evangélico afirma isso?

RG: Porque esse projeto impõe não só a espiritualidade, mas toda a cultura, estética e cosmovisão do mundo evangélico, o que não é de nenhum modo desejável. Seria a talebanização do Brasil. Precisamos da diversidade cultural e religiosa. O movimento evangélico se expande com a proposta de ser a maioria, para poder cada vez mais definir o rumo das eleições e, quem sabe, escolher o presidente da República. Isso fica muito claro no projeto da igreja Universal. O objetivo de ter o pastor no Congresso, nas instâncias de poder, pode facilitara expansão da igreja. E, nesse sentido, o movimento é maquiavélico. Se é para salvar o Brasil da perdição, os fins justificam os meios.

CC: O movimento americano é a grande inspiração para os evangélicos no Brasil?

RG: O movimento brasileiro é filho direto do fundamentalismo norte-americano. Os Estados Unidos exportam seu american way of life de várias maneiras, e a igreja evangélica é uma das principais. As lideranças daqui Ieem basicamente os autores norte-americanos e neles buscam toda a sua espiritualidade, teologia e normatização comportamental. A igreja americana é pragmática, gerencial, o que é muito próprio daquela cultura. Funciona como uma agência prestadora de serviços religiosos. de cura, libertação, prosperidade financeira. Em um país como o Brasil, onde quase todos nascem católicos, a igreja evangélica precisa ser extremamente ágil, pragmática e oferecer resultados para se impor. É uma lógica individualista e antiética. Um ensino muito comum nas igrejas é de que Deus abre portas de emprego para os fiéis.
Eu ensino minha comunidade a se desvincular dessa linguagem. Nós nos revoltamos quando ouvimos que algum político abriu uma porta para o apadrinhado. Por que seria diferente com Deus?

CC: O senhor afirma que a igreja evangélica brasileira está em decadência, mas o movimento continua a crescer.

RG: Uma igreja que, para se sustentar, precisa de campanhas cada vez mais mirabolantes, um discurso cada vez mais histriônico e promessas cada vez mais absurdas está em decadência. Se para ter a sua adesão eu preciso apelar a valores cada vez mais primitivos e sensoriais e produzir o medo do mundo mágico, transcendental, então a minha mensagem está fragilizada.

CC: Pode-se dizer o mesmo do movimento norte-americano?

RG: Muitos dizem que sim, apesar dos números. Há um entusiasmo crescente dos mesmos, mas uma rejeição cada vez maior dos que estão de fora. Hoje, nos Estados Unidos, uma pessoa que não tenha sido criada no meio e que tenha um mínimo de senso crítico nunca vai se aproximar dessa igreja, associada ao Bush, à intolerância em todos os sentidos, ao Tea Party, à guerra.

CC: O senhor é a favor da união civil entre homossexuais?

RG: Sou a favor. O Brasil é uni país laico. Minhas convicções de fé não podem influenciar, tampouco atropelar o direito de outros. Temos de respeitar as necessidades e aspirações que surgem a partir de outra realidade social. A comunidade gay aspira por relacionamentos juridicamente estáveis. A nação tem de considerar essa demanda. E a igreja deve entender que nem todas as relações homossexuais são promíscuas. Tenho minhas posições contra a promiscuidade, que considero ruim para as relações humanas, mas isso não tem uma relação estreita com a homossexualidade ou heterossexualidade.

CC: O senhor enfrenta muita oposição de seus pares?

RG: Muita! Fui eleito o herege da vez. Entre outras coisas, porque advogo a tese de que a teologia de um Deus títere, controlador da história, não cabe mais. Pode ter cabido na era medieval, mas não hoje. O Deus em que creio não controla, mas ama. É incompatível a existência  de um Deus controlador com a liberdade humana. Se Deus é bom e onipotente, e coisas ruins acontecem., então há aluo errado com esse pressuposto. Minha  resposta é que Deus não está no controle. A favela, o córrego poluído, a tragédia, a guerra, não têm nada a ver com Deus. Concordo muito com Simone Weil, uma judia convertida ao catolicismo durante a Segunda Guerra Mundial, quando diz que o mundo só é possível pela ausência de Deus. Vivemos como se Deus não existisse, porque só assim nos tornamos cidadãos responsáveis, nos humanizamos, lutamos pela vida, pelo bem. A visão de Deus como um pai todo-poderoso, que vai me proteger, poupar, socorrer e abrir portas é infantilizadora da vida.

CC: Mas os movimentos cristãos foram sempre na direção oposta.

RG: Não necessariamente. Para alguns autores, a decadência do protestantismo na Europa não é, verdadeiramente, uma decadência, mas o cumprimento de seus objetivos: igrejas vazias e cidadãos cada vez mais cidadãos, mais preocupados com a questão dos direitos humanos, do bom trato da vida e do meio ambiente.

segunda-feira, abril 25, 2011

Canta Assim Mesmo - Stênio Marcius

Lembrei dessa música depois que li alguns tweets de um querido cantor, então esse post é um pouco dele, ou para ele.

Uma música do Stênio Marcius, que segundo o cantor Tiago Vianna é o "toca raul gospel", que fala sobre a dura e bela missão de cantar as coisas do céu.


Canta Assim Mesmo - Stênio Marcius.
Se não tem quem ouça, canta assim mesmo
Pássaro sozinho lá na floresta
Canta e vai tentando assim afastar os males do seu peito
Fazer o seu dia um pouco melhor
Sei que é triste às vezes cantar sozinho
Quando o que se quer é gritar ao mundo
Gratidão que traz o peito, a sina dessa melodia
Louvação ao deus, o seu criador
Canta que o vento sopra mais leves
Que as folhas brilham mais verdes
Que o rio corre mais sábio
Canta que um anjo abre um sorriso
E o céu azul, comovido
Se esconde em nuvens e faz chover
Canta que, embora breve esse canto
Pois teu ar é curto e ligeiro
Mas, o sentimento, infinito
Canta que teu deus escuta, sereno
E ao cantador, tão pequeno
Se revelam muitas grandezas
Se não tem quem ouça, canta assim mesmo
Cada um tem seu trabalho e missão
Canta cada vez mais lindo, até o último suspiro
Doce é morrer de tanto cantar

quinta-feira, abril 21, 2011

Uma viagem interior e espiritual

Um pensamento para reflexão: “De que nos valerá chegar à Lua se não formos capazes de vencer o abismo que nos separa de nós mesmos?”

“Que bem nos fará saber que essas

coisas apenas foram ditas um dia?

O importante é que foram vividas.

Que decorrem de uma experiência

dos níveis mais profundos de vida.

Que representam uma descoberta

do homem, ao cabo de uma

viagem interior e espiritual que é

muito mais crucial e infinitamente

mais importante do que qualquer

viagem à Lua.”

The Wisdom of the Desert, de Thomas Merton.
(New Directions Press,  New York), 1960, p. 11
No Brasil: A sabedoria do deserto, (Martins Fontes Editora, São Paulo), 2004. p. 12

quinta-feira, abril 14, 2011

BOM DIA: A segunda parte da oração




Deus é bondoso.
E cantamos.
Deus é sábio.
E o admiramos.
Deus é soberano.
E perguntamos: por que?
Com toda a fé, oramos:
-- Pai, afasta de mim este cálice.
Nossa garganta, no entanto, reluta em concordar:
-- Pai, contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua.
 
(BOM DIA 474)

quarta-feira, abril 13, 2011

Contrários.

Sem Contrários não há evolução. Atração e Repulsão, Razão e Energia, Amor e Ódio são necessários à existência humana.
(William Blake – poeta inglês)

quinta-feira, abril 07, 2011

O Herege!

Dica do Ed Renê Kivitz via twitter






Vi, outro dia, um querido questionar algo sobre a música cristã, e se o papo não fosse virtual, ele teria o mesmo fim que esse homem...

segunda-feira, abril 04, 2011

POCKET POSH JANE AUSTEN



A dica de veio veio da nossa Janeite italiana Maria Grazia (My Jane Austen Book Club): é um livro de jogos de Jane Austen, publicado pela Andrew McMeel Publishing. O livro oferece testes divertidos, entre eles: palavras cruzadas, trivias e palavras para desembaralhar para testar sua memória e conhecimento a respeito dos personagens de Austen, suas histórias e vida. Segundo Maria, certamente é um livro que cativará qualquer Janeite, além de ser um ótimo exercício mental. Além disso, é perfeito pois cabe em qualquer bolsa e um conveniente modo de se passar o tempo. Além de Jane Austen, há também o livro William Shakespeare.

Você poderá conhecer melhor o livro e comprá-lo aqui.
via O Blog da Jane Austen Sociedade do Brasil

sábado, abril 02, 2011

Dia Internacional do Livro Infantil

Dia Internacional do Livro Infantil

(Notícia retirada do Publishnews, 1/04/2011)
A International Board on Books for Young People (IBBY), uma ONG internacional que trabalha para incentivar a leitura entre os baixinhos, organiza desde 1967 o Dia Internacional do Livro Infantil. A comemoração acontece no dia do nascimento do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen. Todo ano, um escritório da IBBY é responsável pela comemoração e convida um ilustrador para criar o cartaz da data e um autor para escrever um texto comemorativo. Este ano o país encarregado é a Estônia, o ilustrador é Jüri Mildeberg e o autor é Aino Pervik. O tema deste ano é "The Book Remembers", algo como "O livro tem memória". Clique aqui para ler o texto de Pervik em inglês.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
via: Bibliotequices e afins

Projeto Lê pra mim chega a São Paulo


Depois de mais de um ano de sucesso no Rio de Janeiro, o projeto “Lê pra mim?”, idealizado pela atriz nia de Paula, chega a São Paulo. Durante os finais de semana do mês de abril o projeto estará no Museu da Língua Portuguesa (Praça da Luz, 1 - Luz). O objetivo é incentivar a leitura entre o público infantil através de histórias contadas por grandes artistas. Abrindo o evento, neste sábado, 2 de abril, na parte
da manhã, estarão o escritor Pedro Bandeira e a atriz Etty Fraser, e na parte da tarde, a apresentadora Marília Gabriela. Os encontros acontecem sempre aos sábados e domingos, às 11h e às 16h. Entre as presenças já confirmadas, estão nomes como Gabriela Duarte, Laura Cardoso, Marcos Caruso, Marisa Orth, Fafá de Belém, Otávio Mesquita, Nany People e a primeira dama do Estado de São Paulo, Lu Alckmin. O evento tem entrada franca. Para obter mais informações sobre o projeto acesse o site.
 
via Bibliotequices e afins