O liberalismo é a  pior enfermidade que pode acometer a vida de uma igreja. Não há paralelo  na história do cristianismo para esse tipo de mal, capaz de  descaracterizar por completo a fé cristã. Sem dúvida, é outra religião.  Por onde passou, deixou rastro de devastação. Pelos frutos se conhece a  árvore. Olhe para o cenário espiritual europeu.Pode-se perceber que uma igreja se tornou  liberal não apenas por aquilo que prega, mas também por aquilo que deixa  de pregar. Pode acontecer de não se detectar faltas graves nos  ensinamentos desses homens, porém, quem conhece teologia e teme a Deus,  observará com clareza, que esses falsos profetas não pregam certas  doutrinas -eminentemente cristãs e protestantes-, mas odiadas por eles.  No púlpito liberal, por exemplo,  não se ouvirá nada sobre, inerrância e inspiração das Sagradas  Escrituras; morte de Cristo como propiciação pelos nossos pecados;  necessidade de arrependimento e fé no sacrifício de Cristo para a  redenção do pecador; juízo final, como resposta inevitável da santidade  divina ao desamor humano; igreja pura, que não negocia a verdade em nome  do amor ecumênico. Interessante observar, que eles põe forte ênfase no  compromisso social da igreja, mas pouco fazem. Na verdade, porque não  crêem no que pregam. Seus cultos são bastante tradicionais, revelando um  conservadorismo freudiano -verdadeira compensação para as inverdades  que ensinam e pecados que praticam. Há pastores sagazes o suficiente para saber  que, se pregarem na igreja o que pregam na academia, morrerão de fome.  Creio que, na maioria dos casos, esses homens estão em busca de uma  teologia que justifique sua forma de viver. Há um forte componente  sexual na elaboração desses sistemas teológicos, fidelíssimos ao  racionalismo iluminista do século 19. Escravos de um universo  intelectual socialmente construído, posto hoje em descrédito por uma  nova linha de pensamento, que arrasou com alguns dos seus fundamentos,  chamada de pós-modernidade. O liberal tenta destruir o fundamento da esperança cristã. Um  membro de igreja liberal, preso numa cama aguardando a morte, tem como  fonte de consolação uma bíblia - segundo a teologia liberal, repleta de  erros -, tornando-se entregue, portanto, ao arbítrio e desespero  humanos, que faz o moribundo catar num mar de incertezas, umas poucas  verdades, que talvez possam trazer sentido para o seu desespero. Andar com Cristo é andar na luz e  servir a um Deus que nos permite dizer: eu sei em quem tenho crido. Não  vejo sentido em Deus contemplar o ser humano no seu desespero metafísico  e moral, e lhe dar como resposta, um livro repleto de erros. É isso o  que a teologia liberal ensina, e por isso deve ser reprovada por aqueles  que crêem na veracidade de Deus. Antonio C. Costa In: Palavra Plena Via Cinco Solas   | 
sábado, junho 19, 2010
Liberalismo no púlpito
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