Soldados americanos não perdem tempo no Afeganistão. Com um olho no Talibã e o outro nas almas, eles distribuem Bíblias e fazem visitas em hospitais, conforme mostrou a TV Al Jazeera.Um documentário da TV Al Jazeera mostra a trabalho missionário de um grupo de militares evangélicos no Afeganistão, numa base militar americana, onde eles se reúnem para orar e fazer cultos. Eles também distribuem Bíblias impressas e doadas por igrejas americanas, nas 2 línguas locais, em cores distintas: azul (pashto) e verde (dari).
O documentário evidencia que estes militares evangélicos, alguns da capelania militar, estão infringindo a própria constituição americana, além das leis e códigos militares e de segurança locais, em que o proselitismo religioso é proibido. Uma forma de driblar é que a lei militar não proíbe presentear, o artifício utilizado para a distribuição das bíblias.
Um repórter ex-militar foi o responsável pelas filmagens que documentam a atividade dos fiéis na base militar e visitas hospitalares, onde a palavra é levada a pacientes e familiares de vítimas da guerra.
Um repórter ex-militar foi o responsável pelas filmagens que documentam a atividade dos fiéis na base militar e visitas hospitalares, onde a palavra é levada a pacientes e familiares de vítimas da guerra.
Na pregação, o chefe de capelania militar do Afeganistão, Gary Hensley, fala que como cristãos eles devem ser como caçadores de almas, incentivando os soldados numa missão de recrutamento espiritual pela fé.
Apesar da atividade considerada criminosa e ilegal pelas leis militares americanas, o vídeo entregue as autoridades americanas pela Al Jazeera não levou a nenhum posicionamento oficial do Pentágono.
Apesar da atividade considerada criminosa e ilegal pelas leis militares americanas, o vídeo entregue as autoridades americanas pela Al Jazeera não levou a nenhum posicionamento oficial do Pentágono.
Uma pesquisa revelou que cerca de 60% da capelania militar americana se considera como evangélicos conservadores. O limite exato onde a evangelização termina e o proselitismo começa é motivo de intensos debates. A distribuição de Bíblias numa região de conflitos e politicamente sensível como o Afeganistão seria considerada por muitos como ultrapassar estes limites.
Fonte: Holofote.net
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