
"Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo!" (Isaías 5.20).
Por Leonardo Gonçalves
Durante dois anos dediquei parte do  meu tempo para discutir com relativistas ateus acerca da existência de  uma verdade universal e absoluta. Sabe o que eu descobri? Que algumas  pessoas têm uma vontade enorme de discordar, mesmo em face das maiores  evidências. A segunda grande lição que tirei foi que o relativista é um  debatedor desleal; como debater a verdade com alguém que crê que todas  as proposições são igualmente verdadeiras (não havendo,  consequentemente, nenhuma verdade?).
Mas se há (e eu tenho absoluta certeza que há!) uma  verdade acerca da verdade, é que ela independe da nossa opinião sobre  ela. Antigamente a humanidade achava que a terra era plana, mas a crença  daquele homem primitivo e medieval não pode mudar a verdade de que a  terra é redonda. Eles estavam bem intencionados, mas fracassaram. A  verdade sempre existirá, independente do modo como nos relacionamos com  ela [como no vídeo à seguir].
Neste mundo pós-moderno com sua  porteira aberta para o absurdo, não faltam cidadãos politicamente  corretos para tratar de convencer-nos que a moralidade, por exemplo,  nada mais é do que uma convenção social. Não existe um comportamento  certo ou errado; não há regras exteriores a nós para se cumprir, tudo  começa e termina em nós mesmos. Contudo, mesmo o maior dos relativistas  abominará a idéia de ter uma esposa "relativamente fiel". Neste caso,  ele está absolutamente seguro que a fidelidade é um padrão moral  legítimo, verdadeiro. Para muitos, todo comportamento é correto, até o  dia que um tarado pervertido estupre a sua filhinha indefesa. Isso  acontece porque a verdade nem sempre é evidente em nossas ações, mas  pode ser percebida em nossas reações.
A exegese e a hermenêutica também tem sofrido influencia  do relativismo. Há uma multidão de cristãos a-religiosos na blogosfera,  tratando de convencer-nos que o balão é azul, roxo e verde ao mesmo  tempo. Para estes pseudo-pensadores, as palavras de Jesus tem um milhão  de interpretações possíveis (e igualmente válidas). Quanta frescura! É  claro que a bíblia às vezes usa metáforas, analogias e parábolas, mas  nestes casos o sentido do texto é claro. Do mesmo modo, há inúmeras  passagens que são literais, e o sentido destas palavras é igualmente  claro.
As vezes penso que esta idéia burrificada de que cada um deve interpretar a bíblia a sua maneira, e que verdades contradizentes podem ser igualmente verdadeiras é produto do péssimo sistema educativo brasileiro. A grande maioria dos alunos do ensino médio é incapaz de interpretar textos simples! Entende a gravidade do problema? Os nossos queridos relativistas morais e religiosos são, em grande parte, vítimas deste processo.
As vezes penso que esta idéia burrificada de que cada um deve interpretar a bíblia a sua maneira, e que verdades contradizentes podem ser igualmente verdadeiras é produto do péssimo sistema educativo brasileiro. A grande maioria dos alunos do ensino médio é incapaz de interpretar textos simples! Entende a gravidade do problema? Os nossos queridos relativistas morais e religiosos são, em grande parte, vítimas deste processo.
Por tudo isso que eu afirmo sem medo  de errar: “não é o excesso de intelectualidade que está sufocando a  igreja brasileira, mas a ausência dela”. E nestes dias confusos, quando  os homens "chamam o mal de bem e o bem de mal", nada pode ser mais  normal do que uma multidão de ignorantes sendo aclamados como pensadores  e filósofos, enquanto os verdadeiros pensadores são relegados ao  anonimato. A burrice virou sinônimo de intelectualidade, e aqueles que  usam o cérebro e contrariam as convenções pós-modernistas são chamados  de intolerantes e irracionais. Lamentável, boçal, triste, porém  verdadeiro.
O tempora! O mores!
Postou Leonardo Gonçalves, cristão absolutista e dogmático (nada  preocupado em ser politicamente correto), no Púlpito Cristão e, a Meire aqui, republica, concordando com ele, não por simpatia, mas por obrigação de não me furtar em concluir que, a verdade não é relativa. Ela É! 
Deixo a seguir uma orientação divina:
"Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo!" (Isaías 5.20).
Nenhum comentário:
Postar um comentário