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sábado, abril 02, 2011

Dia Internacional do Livro Infantil

Dia Internacional do Livro Infantil

(Notícia retirada do Publishnews, 1/04/2011)
A International Board on Books for Young People (IBBY), uma ONG internacional que trabalha para incentivar a leitura entre os baixinhos, organiza desde 1967 o Dia Internacional do Livro Infantil. A comemoração acontece no dia do nascimento do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen. Todo ano, um escritório da IBBY é responsável pela comemoração e convida um ilustrador para criar o cartaz da data e um autor para escrever um texto comemorativo. Este ano o país encarregado é a Estônia, o ilustrador é Jüri Mildeberg e o autor é Aino Pervik. O tema deste ano é "The Book Remembers", algo como "O livro tem memória". Clique aqui para ler o texto de Pervik em inglês.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
via: Bibliotequices e afins

Projeto Lê pra mim chega a São Paulo


Depois de mais de um ano de sucesso no Rio de Janeiro, o projeto “Lê pra mim?”, idealizado pela atriz nia de Paula, chega a São Paulo. Durante os finais de semana do mês de abril o projeto estará no Museu da Língua Portuguesa (Praça da Luz, 1 - Luz). O objetivo é incentivar a leitura entre o público infantil através de histórias contadas por grandes artistas. Abrindo o evento, neste sábado, 2 de abril, na parte
da manhã, estarão o escritor Pedro Bandeira e a atriz Etty Fraser, e na parte da tarde, a apresentadora Marília Gabriela. Os encontros acontecem sempre aos sábados e domingos, às 11h e às 16h. Entre as presenças já confirmadas, estão nomes como Gabriela Duarte, Laura Cardoso, Marcos Caruso, Marisa Orth, Fafá de Belém, Otávio Mesquita, Nany People e a primeira dama do Estado de São Paulo, Lu Alckmin. O evento tem entrada franca. Para obter mais informações sobre o projeto acesse o site.
 
via Bibliotequices e afins

domingo, janeiro 23, 2011

Tesouros de belas bibliotecas

Tesouros de belas bibliotecas
Elas guardam livros raros e antigos manuscritos, acumulados durante séculos. Mas a belíssima arquitetura com afrescos no teto e piso de mármore também merecem um capítulo à parte
Mônica Cardoso, especial para o iG São Paulo
O ditado diz que não se julga um livro pela capa. Mas a frase não se aplica a certas bibliotecas, que cominam edifícios monumentais e um riquíssimo acervo.

Recentemente a Biblioteca Nacional, no Rio, e a do Vaticano, na Itália, abriram ao público parte de seus tesouros guardados durante séculos. Aproveite e conheça outras bibliotecas, cujas histórias renderiam bons romances.
Michal Osmenda/Flickr
Delicados afrescos decoram tetos, paredes e colunas no Vaticano
Muitas raridades da biblioteca do Vaticano ficam guardadas a sete chaves, em cofres vigiados por guardas de plantão. Mas na recém-inaugurada exposição “Conheça a biblioteca, uma história aberta ao futuro”, é possível ver de pertinho e até tocar parte da herança cultural acumulada ao longo de séculos.
São livros, manuscritos, impressos, desenhos, mapas e moedas. Destaque para os originais do Papiro Bodmer, do século 3, com a primeira transcrição dos Evangelhos de São Lucas e São João, e uma página do Alcorão do século 8.
De exemplares únicos, foram feitas cópias em altíssima qualidade para serem manuseadas. É o caso da Divina Comédia de Dante Alighieri, de 1564, ou da missa de Natal feita pelo Papa Alexandre VI, em 1492. Para se sentir um autêntico pesquisador, o visitante recebe luvas brancas de algodão. Enquanto folheia as páginas, dê uma olhadinha para o teto e contemple os belos afrescos pintados no século 16.
Já dá para sentir um gostinho até porque seria necessário dispor de muito, mas muito tempo para conhecer toda a impressionante coleção de 1,6 milhão de livros raros, 80 mil manuscritos, 150 mil impressos, desenhos e mapas, 150 mil fotografias e 300 mil moedas e medalhas.
Endereço: Praça São Pedro, Roma
Telefone: +39/06698.79402
Horário: 10h30 às 20h
Visita: A entrada na exposição custa 7 euros. A mostra segue até 31 de janeiro


FBN/Divulgação
Claraboias iluminam a elegante Biblioteca Nacional, no Rio
A Biblioteca Nacional chega aos 200 anos em ótima forma. Sua coleção que começou com 60 mil peças trazidas pela família real, conta hoje com mais de oito milhões, o que lhe dá o título de oitavo maior acervo do mundo.
A obra mais antiga é um pergaminho do século 15, com textos dos quatro evangelistas, em grego e escritos a mão. Já o exemplar em latim da Bíblia Moguncia, de 1462, com desenhada caligrafia gótica, é considerada a segunda edição mais antiga do livro cristão – e veio na bagagem dos monarcas portugueses. Mas a menina dos olhos é a primeira edição de Os Lusíadas, de Camões, datada de 1572.
A biblioteca também é famosa pelo acervo de partituras, o maior da América Latina. Merecem destaque os originais das óperas O Guarani, de Carlos Comes, e a primeira edição de Don Giovanni, de Mozart, de 1801.
Não deixe de admirar cada detalhe do elegante prédio com estátuas de bronze e escadarias de mármore, localizado no centro do Rio. Durante o dia, a luz que entra pelas claraboias dá um toque ainda mais especial. É preciso agendar uma visita para conhecer a biblioteca. Ou então, aproveite para conferir a exposição gratuita com 200 peças de seu vasto tesouro pinçadas a dedo.
Endereço: Rua México, sem número, Rio de Janeiro
Telefone: 21 3095 3879
Horário: 10 às 17h
Visita: O tour guiado custa R$ 2. Já a exposição
"Biblioteca Nacional 200 Anos: Uma Defesa do Infinito" é gratuita
Divulgação
A maior biblioteca monástica lembra uma catedral
Escondida nos Alpes austríacos, a 250 quilômetros de Viena, o majestoso edifício em estilo rococó lembra uma catedral. E não é à toa. Construída no século 18, é a maior biblioteca monástica do mundo. Nos belos afrescos do teto, que parecem ter efeito tridimensional, ciência e religião caminham juntas. Esculturas que representam o Juízo Final decoram as salas. 
Do piso de mármore branco ao teto, as paredes são forradas por livros. Boa parte do acervo são manuscritos feitos pelos monges beneditinos que viviam no mosteiro ao lado, seis séculos antes da abertura da biblioteca. Havia até uma escola para ensinar o ofício de copiar obras únicas. Até hoje, eles cuidam das obras com carinho.
Mas o local guarda outras preciosidades entre os mais de 20 mil livros. Chamam a atenção uma bíblia gigante do século 11 e a edição original da enciclopédia de Diderot e d’Alembert, de 1758.
Uma curiosidade: durante a ocupação nazista, os religiosos foram expulsos e mais de dois mil livros, saqueados. Os exemplares eram lidos pelos militares que realizavam cruéis experiências com cobaias humanas no campo de concentração de Dachau. Após a guerra, algumas obras foram devolvidas, mas carimbadas com a suástica nazista. 
Endereço: 8911 Admont
Telefone: +43 (0) 3613-2312-601
Horário: 9 às 17h
Preço: 4,30 (crianças) a 6,50 euros (adultos)


Escritório de Turismo da Espanha/Divulgação
Globos terrestres usados nas navegações espanholas decoram as salas
Percorrer as salas com estantes forradas de livros e piso de mármore quadriculado da biblioteca, a 50 quilômetros de Madri, é uma descoberta a todo instante. O teto em forma de abóboda é decorado com afrescos religiosos enquanto paredes exibem quadros de reis espanhóis. E rivalizam com telas de Ticiano, El Greco e Velásquez.
São milhares de manuscritos em árabe, latim, hebraico e grego, além de obras únicas como as Cantigas, do rei espanhol Alfonso X, do século 13, e escritos de Santa Teresa de Jesus. A joia da Coroa é o Código Áureo, com os quatro evangelhos do Novo Testamento, pesando mais de 17 quilos. Motivo? Todas as letras maiúsculas são escritas a ouro.
No Salão Alto, mapas, cartas e tratados sobre as culturas indígenas contam a história da América espanhola. Os grandes globos terrestres do século 16 foram usados para estudar as navegações e traçar rotas.
Antes de entrar na biblioteca, observe a inscrição na porta, que ameaça com a pena de excomunhão quem retirar um livro das salas. Isso porque boa parte da coleção foi perdida em um grande incêndio no século 17. Mas o edifício, construído por Felipe II, continua imponente no alto da Serra de Guadarrama, ao lado de palácios e do mosteiro de frades agostinianos, guardiães do nobre acervo.
Endereço: C/Juan de Borbon and Battemberg, s/n 28200, San Lorenzo de El Escorial
Telefone: +34-91-454-87-32
Horário: Terça a domingo, das 10 às 18h
Visita livre: 8 euros. Visita guiada: 10 euros

UC San Diego Libraries/Divulgação
Modernosa, a fachada de pirâmide invertida já foi cenário de filmes
Com formato de pirâmide de cabeça para baixo, o prédio original da biblioteca Geisel chama a atenção na Universidade da Califórnia. Projetado no fim da década de 60, pelo arquiteto William L. Pereira, o edifício futurista pode ser visto ao longo de toda a Sorrento Valley. Mas não é preciso ser estudante para conhecer o prédio que abriga quatro bibliotecas do campus.
Entre as raridades, confira o extenso acervo de manuscritos, mapas e livros sobre a colonização do oeste americano, além de romances em inglês dos séculos 16 e 17. Destaque para a cópia da Bíblia escrita a mão pelo Papa Pio VI, de 1598, e a primeira edição em inglês das Cartas do filósofo Erasmo de Roterdã, do século 16, em que critica a presença religiosa na educação.
Localizada tão perto de Hollywood, não é de estranhar que a biblioteca tenha sido cenário de vários filmes, do recente A Origem, com Leonardo de Caprio, ao trash movie Ataque dos Tomates Assassinos. Uma curiosidade: com apenas meio século de existência, 16 de seus professores já foram laureados com o Prêmio Nobel.
Endereço: 9500 Gilman Drive 0175-X, San Diego
Telefone: 858-534-3336
Horário: De segunda a quinta-feira das 7h30 a meia-noite. Sexta das 7h30 às 18h. Sábado das 10 h às 18h. Domingo, das 10 à meia-noite
Visita: Gratuita


* Preços pesquisados em novembro/2010 e sujeitos a alterações
** consulte as bibliotecas para saber a disponibilidade de vagas, possíveis taxas extras e formas de pagamento


quinta-feira, agosto 19, 2010

Favela carioca usa biblioteca para combater o crack

"Um livro aberto é um cérebro que fala. Fechado, um amigo que espera. Esquecido, uma alma que perdoa. Destruido, um coração que chora." Voltaire
O acervo conta com 600 obras até agora, todas vindas de doação
A comunidade do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, está implantando uma biblioteca comunitária para afastar os jovens do crack e das drogas.
O acervo conta com 600 obras até agora, todas vindas de doação. Falta montar as estantes e desempacotar a maior parte dos títulos - alguns já estão acessíveis para os mais de 200 mil moradores da região.
O idealizador do projeto, Rafael Cruz Nascimento, afirma que tem dois amigos que caíram no mundo das drogas, o que o inspirou no projeto.
- Passei os livros para eles e eles gostaram. Eles querem mudar, mas é difícil quando se entra nesse mundo [das drogas]. Esquece de família, de amigos, de tudo.

quarta-feira, junho 30, 2010

Sony divulga programa Reader Library para a promoção da leitura digital em bibliotecas públicas

Programa oferece treinamento, dispositivos para leitura e materiais educativos em apoio a programas de livros eletrônicos.

SAN DIEGO, 29 de junho /PRNewswire/ -- Em reconhecimento ao Library Advocacy Day (dia do apoio às bibliotecas), a Sony divulga hoje o programa Reader Library, nova iniciativa para apoiar o trabalho das bibliotecas públicas que estão expandindo e promovendo suas coleções de livros eletrônicos. O programa oferece treinamento em dispositivos de leitura digital às bibliotecas públicas, materiais educativos para ajudar os leitores a saberem mais sobre livros eletrônicos e textos digitais disponíveis nas bibliotecas locais e dispositivos de leitura digital para uso dos empregados das bibliotecas.

"As bibliotecas têm função importante em nossa vida civil e cultural e a Sony acredita que é importante apoiar os sistemas de bibliotecas públicas conforme expandem seus serviços e ofertas digitais, particularmente os livros eletrônicos", diz Phil Lubell, vice-presidente do segmento Reader da Sony. "Nosso programa é uma iniciativa nova que oferece aos bibliotecários mais recursos, capacitando-os a informar e demonstrar aos frequentadores como aproveitar as coleções crescentes de livros eletrônicos".
Fonte: Sony Electronics

quinta-feira, junho 17, 2010

Mulher é presa tentando "temperar" o acervo da biblioteca

Mulher é presa tentando "temperar" o acervo da biblioteca

Tem notícia que ao lermos não tem como não cair na risada. Foi o que aconteceu comigo ao ler a seguinte nota:

A Polícia de Boise, no estado de Idaho (EUA), desvendou a autoria de uma série de crimes envolvendo uma biblioteca e condimentos como ketchup e maionese. Joy Cassidy, de 74 anos, foi presa depois de ser vista colocando maionese na caixa onde os livros eram devolvidos para a biblioteca do bairro de Ada. Agentes acreditam ser dela a autoria de outras dez outras ações parecidas, com diferentes condimentos. Leia mais

Diante disso tudo só me passa pela cabeça o seguinte: Joy adora tanto ler que decidiu botar mais "tempero" em suas leituras. E como americano adora um katchup e uma maionese...já viu né?
Cada uma!!!
 
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segunda-feira, março 15, 2010

Pedreiro autodidata tomará posse na Academia Sergipana de Letras

 Evando, com sua paixão, os livros. No quadro ao fundo, uma citação do escritor Tobias Barreto de Menezes. Foto: Cléber Júnior/Extra
 Evando fala sobre a importância da leitura

“São os livros os mestres mudos que ensinam sem fastio, falam a verdade sem respeito, repreendem sem pejo, amigos verdadeiros, conselheiros singelos; e assim como à força de tratar com pessoas honestas e virtuosas se adquirem, insensivelmente, os seus hábitos e costumes, também à força de ler os livros se aprende a doutrina que eles ensinam”. Os versos de Padre Antônio Vieira talvez expliquem a trajetória de Evando dos Santos, de 49 anos. Autodidata, o pedreiro aprendeu a ler com a Bíblia e nunca frequentou uma escola regular. A falta de oportunidade de estudo, porém, não o impediu de descobrir a paixão pelos livros e ajudar a fundar 46 bibliotecas país afora, nos últimos 12 anos.

Agora, a dedicação deste sergipano de Aquidabã para divulgar a importância da leitura e a literatura brasileira será imortalizada. Em junho, ele será empossado pela Academia Sergipana de Letras (ASL) membro correspondente no Rio.

Indicação do presidente
A indicação foi feita em janeiro, pelo presidente da ASL, José Anderson Nascimento, quando Evando deu uma palestra na academia, em Aracaju, sobre sua experiência na Biblioteca Comunitária Tobias Barreto de Menezes, na Vila da Penha. Outro acadêmico, Luiz Antonio Barreto, o condecorou com a medalha de mérito cultural Sílvio Romero.

— Deus me deu uma capacidade com a qual às vezes até eu me surpreendo! Se soubesse escrever, o Brasil seria pequeno — brinca Evando, que se define como analfabeto gráfico.

O pedreiro, chamado de Homem Livro pelos acadêmicos, chegou a declinar da indicação. Alegou não estar à altura dela, mas não convenceu os novos colegas.

— O Evando é nada menos que um agente cultural. A nomeação dele é uma forma de homenagear pessoas que se dedicam à leitura e mostrar que a academia não fica só com os graduados e pós-graduados. É uma instituição republicana e democrática — afirma José Anderson Nascimento.“


Evando ao lado do presidente da ASL, José Anderson Nascimento: nomeação e medalha. Foto: reprodução da internet

Vaga pertencia a professor do Colégio Militar 
A ASL tem 20 cadeiras de membros correspondentes, que também são de caráter vitalício, como as 40 cadeiras efetivas da academia — o que fará de Evando um imortal. O pedreiro assumirá a vaga que pertenceu ao escritor Arivaldo Silveira Fontes, que foi professor do Colégio Militar no Rio e trabalhou no Instituto Histórico e Geográfico do Rio.

— É uma honra ocupar esta vaga. Foi a filha dele quem pagou minha passagem para fazer um arrastão literário (distribuição de livros) em Aracaju.

Na função de correspondente membro, o pedreiro terá que divulgar nomes da literatura sergipana, como Tobias Barreto de Menezes, que dá nome à sua biblioteca, na Vila da Penha, hoje com 55 mil títulos. Nas viagens a Aracaju, terá que bater ponto na ASL para tomar chá e participar das atividades culturais.

— Imagine que um dos acadêmicos é integrante do Supremo (Tribunal Federal), o Ayres Britto... — destaca Evando, citando o ministro que ocupa a cadeira 33.

Sem ajuda financeira

A nomeação tem sido uma alento para Evando, que perdeu a mãe há sete meses. Dona Zelita era uma espécie de mecenas para os projetos da biblioteca. Atualmente, as contas de água e luz estão atrasadas.

— Minha mãe recebia R$ 5 mil como pensionista de ex-combatente. Dizia para ela: “Esse dinheiro é de guerra. Vamos usar o mínimo para comer e investir no resgate de pessoas”. E assim foi feito — explica Evando, que usará na cerimônia de posse um capelo doado pelo escritor Domingos Pascoal de Melo.

Fonte: Extra

sexta-feira, março 12, 2010

Projetos sociais recebem premiação no Dia do Bibliotecário, 12 de março

Projetos sociais recebem premiação no Dia do Bibliotecário, 12 de março

por Tiago Murakami
No Dia do Bibliotecário, o Prêmio Laura Russo será entregue aos autores dos nove melhores projetos elaborados por bibliotecários empreendedores que desenvolveram ações sustentáveis e inovadoras para benefício da coletividade. A carência de instrumentos culturais, o alto índice de evasão escolar e o aumento da violência motivaram esses profissionais a criar situações que fizessem os livros chegarem efetivamente nas mãos de pessoas carentes, como a do assentamento em Ribeirão Preto no qual as obras são transportadas como sementes em caixotes; no Jardim Ângela, zona Sul em São Paulo, em que policiais militares ajudaram a construir uma biblioteca; em Heliópolis, onde a biblioteca comunitária conta com acervo de nove mil obras para atender a 125 mil habitantes; e o projeto em seis penitenciárias paulistanas que, além de estimular a leitura, promove saraus literários desde 2004.
Iniciativa do Conselho Regional de Biblioteconomia do Estado de São Paulo, o Prêmio Laura Russo foi criado em 1998 e tem como objetivo reconhecer bibliotecários, estudantes e instituições que desenvolveram ações significativas de incentivo à leitura, à pesquisa, à organização de bibliotecas e outros espaços culturais gerenciados por bibliotecários. A solenidade de entrega do IX Prêmio Laura Russo, cujo tema é o Empreendedorismo Social, ocorrerá durante a festividade no Dia do Bibliotecário, em 12 de março, às 19h, no Masp. Há exatos 30 anos, comemora-se a efeméride em todo território nacional.
Quem foi Laura Russo
Laura Garcia Moreno Russo formou-se em Biblioteconomia pela Escola Livre de Sociologia e Política e em Direito pela Universidade de São Paulo. Como bibliotecária trabalhou na Santa Casa da Misericórdia de São Paulo, na Academia Paulista de Letras e foi diretora da Biblioteca Mário de Andrade. Foi a primeira presidente da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários (FEBAB 1961-1974) e do Conselho Federal de Biblioteconomia (1966-1968), editora do Boletim Informativo FEBAB (1961-1970) e da Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação (1973-1977). Realizou diversos estudos na França, Espanha e Argentina. Pelos seus trabalhos na biblioteconomia brasileira recebeu títulos honoríficos nos Estados Unidos e na Alemanha. Dentre os trabalhos que publicou destaca-se: A Biblioteconomia Brasileira: 1911/1962. Faleceu em 2001.
Fonte: CASTRO, César Augusto. História da biblioteconomia brasileira. Brasília: Thesaurus, 2000.
Sobre o Conselho Regional de Biblioteconomia do Estado de São Paulo
O Conselho Regional de Biblioteconomia 8ª Região tem por objetivos básicos fiscalizar o exercício da profissão de bibliotecário e contribuir para o aprimoramento da área e seus profissionais. A profissão de bibliotecário foi regulamentada em 30 de junho de 1962 com a publicação da Lei 4084.
O Conselho Regional de Biblioteconomia 8ª Região, que atua em todo o Estado de São Paulo, foi constituído em 16 de agosto de 1966, em uma reunião de bibliotecários, professores e representantes de escolas e de associações, no Auditório da Biblioteca Mário de Andrade.
Serviço
Dia do Bibliotecário e Entrega do IX Prêmio Biblioteconomia Paulista Laura Russo
12 de março, às 19h, no Masp (av. Paulista, 1.578 – Cerqueira César, São Paulo/SP)
Anexo boletim com breve apresentação dos projetos premiados.
Assessoria de Imprensa: Cristina Thimm Mirara (Mtb. 18.176)
Fonte: Blog do autor

Livros na rua: literatura contra o trânsito

Livros na rua: literatura contra o trânsito




via @felipemiguel. Fotos © gustavo sanabria + imagens em designboom

Dia Do Bibliotecário

Dia Do Bibliotecário

Esta biblioteca pública chama-se “DOK” e o aviso na porta indica que se trata de uma “library concept center”, sendo considerada a mais moderna do mundo. A merecer uma visita não só pelos livros. Fica em Delft, Holanda.









Hoje, 12 de Março, é celebrado no Brasil o Dia do Bibliotecário. Por isso envio os meus Parabéns a todos os Bibliotecários brasileiros!
Nota histórica: Comemora-se (desde 1958) no Brasil, no dia 12 de Março, o Dia do Bibliotecário, em homenagem a Manuel Bastos Tigre, que nasceu nesse dia, em 1882. Foi um homem multifacetado, tendo sido ao longo da sua vida engenheiro, jornalista, poeta, compositor, teatrólogo, humorista, publicitário, etc.. Em 1915, aos 33 anos de idade, deixou de exercer engenharia e passou a devotar a sua vida em completo aos livros e à Biblioteconomia (um dos factores que induziu essa mudança foi o facto de ter conhecido anos antes, nos Estados Unidos, Melvil Dewey). Trabalhou desde então no Museu Nacional, na Biblioteca da Associação Brasileira de Imprensa, na Biblioteca Nacional (1945-47) e de seguida mais de 20 anos na Biblioteca Central da Universidade do Brasil, onde exerceu o cargo de 1? Director. Faleceu em 2 de Agosto de 1957, aos 75 anos.
Manuel Bastos Tigre exerceu a profissão de Bibliotecário durante cerca de 40 anos, sendo considerado o primeiro Bibliotecário por concurso, no Brasil. Ao longo da sua vida foi granjeado com importantes prémios, entre os quais o prémio “Paula Brito” ou prémio Gutenberg.
 Feliz dia dos bibliotecários....

Devemos buscar amigos como buscamos livros.
Acertar na procura.
Não exija que sejam muitos, mas que sejam bons.
Não exija que sejam ricos, mas que sejam fiéis.
Não exija que tenha boa profissão, mas sim de bom coração.
É triste o homem que não pode buscar livros por não saber lê-los.
Mas é ainda mais triste o homem que não pode buscar amigos
Por não saber conquistá-los.
É triste a estante vazia por falta de livros,
Mas é ainda mais triste o homem oprimido, por falta de amigos.
Os livros nos tiram da turbulência da alma,
Nos fazem refletir sobre grandes acontecimentos,
Mas o amigo converte tormentas e tempestades
Em chuva de sentimentos.
Não podemos chamar de rico o homem que não tem livros,
Mas podemos afirmar que é mendigo
O homem que não tem amigos…