Por Ricardo Gondim
Amofinar - aceitar a morte antes que ela chegue.
Bestificar-se - absorver a mesquinhez popular.
Cainhar - rebaixar-se a ponto de ganir como um cão medroso.
Desacoroçoar - deprimir-se até perder a esperança.
Estupidificar-se - embotar a alma com o lixo alheio.
Fraquejar - receber pontapé e deixar que a violência atinja o espírito.
Gelifazer-se - deixar o coração insensível.
Homiziar - semear intrigas para separar amigos
Internalizar - aceitar juízo externo; admitir a sentença acusatória do estranho.
Jactar-se - gabar-se do que não tem ou não é.
Lisonjear - sentir prazer em paparicar gente estúpida.
Macaquear - arremedar sem saber o porquê, igual aos símios.
Negacear - seduzir por meio de engodo, como fazem certos políticos e sacerdotes.
Obsedar - mostrar-se companheiro com intenção falsa.
Poltronear - portar-se como um fracote, que se intimida com ameaças irreais.
Quizilar - aborrecer com argumentos surrados ou chavões repetitivos.
Resilir - voltar atrás; não sustentar em pé o que disse sentado.
Safar - surrupiar, como o chupim, pássaro brasileiro que inspira muita gente.
Tergiversar - viver de evasivas; gostar de subterfúgios.
Urdir - tramar para destruir o próximo.
Vassalar - admirar a indignidade do opressor.
Xaropear - usar rádio e televisão com promessa de milagre a granel.
Zarelhar - intrometer-se na vida dos outros para mexericar.
Fonte: site guiame
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