Quando o evangelho da graça toma conta de nós
“Um santo não é alguém bom, mas alguém que experimenta a bondade de Deus”.

Por Brennan Manning
Quando o evangelho da graça toma conta   de nós, algo passa a estar muito certo. Vivemos na verdade e na   realidade. Quando sou honesto, admito que sou um amontoado de paradoxos.   Creio e duvido, tenho esperança e sinto-me desencorajado, amo e odeio,   sinto-me mal quando me sinto bem, sinto-me culpado por não me sentir   culpado. Sou confiante e desconfiado. Honesto e ainda assim insincero.   Aristóteles diz que sou um animal racional; eu diria que sou um anjo com   um incrível potencial para cerveja.
Viver pela graça significa reconhecer toda a história da   minha vida, o lado bom e ruim. Ao admitir o meu lado escuro, aprendo   quem sou e o que a graça de Deus significa. Como colocou Thomas Merton:   “Um santo não é alguém bom, mas alguém que experimenta a bondade de   Deus”.
O evangelho da graça   nulifica a nossa adulação aos tele-evangelistas, superastros   carismáticos e heróis da igreja local. Pois a graça proclama a   assombrosa verdade de que tudo é de presente. Tudo de bom é nosso não   por direito, mas meramente pela liberalidade de um Deus gracioso. A nós   foram-nos dados Deus em nossa alma e Cristo na nossa carne. Temos poder   de crer quando outros negam; de ter esperança quando outros  desesperam;  de amar quando outros ferem. Isso e muito mais é pura e  simplesmente de  presente; não é recompensa a nossa fidelidade, a nossa  disposição  generosa, a nossa vida heróica de oração. Até mesmo nossa  fidelidade é  um presente. “Se nos voltarmos para Deus”, disse  Agostinho, “até mesmo  isso é um presente de Deus”.
Em  Lucas 18 um jovem rico vem até  Jesus perguntando o que ele deve  fazer para herdar a vida eterna. Ele  quer ser colocado no centro das  atenções. O ponto central de Jesus é o  seguinte: não há coisa alguma que  qualquer um de nós possa fazer para  herdar o Reino. Devemos  simplesmente recebê-lo como criancinhas.
Fonte: Pulpito Cristao
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