Curitiba - O povo seguiu Jesus porque ele tinha palavras de esperança, “assim que todos nós somos chamados a anunciar experiências positivas e caminhos que levem as comunidades, as famílias e o país a serem mais justos e fraternos”.
Essa mensagem seria transmitida, ontem, pela médica e sanitarista Zilda Arns Neumann, 75 anos, coordenadora da Pastoral da Criança, na palestra que apresentaria na assembléia da Conferência dos Religiosos do Haiti, em Porto Príncipe.
Zilda Arns foi uma das vítimas do terremoto que se abateu sobre Porto Príncipe, matando milhares de pessoas. Ela caminhava por ruas da capital, ontem, junto com intérprete, um tenente do Exército brasileiro, quando foram atingidos pelos destroços de um prédio que desmoronou em conseqüência do tremor de terra.
“O Brasil hoje está órfão e de luto pela perda de tão brilhante mulher”, lamentam, em nota de pesar, o presidente e o secretário geral do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), respectivamente, pastor Carlos Augusto Möller e o reverendo Luiz Alberto Barbosa.
A coordenadora da Pastoral da Criança, assinalam os líderes do Conic, foi “um exemplo de brasileira que se dedicou por viver plenamente a missão evangélica da solidariedade e da caridade com o próximo”.
“Não é hora de perder a esperança”, frisou em nota o irmão de Dona Zilda, o cardeal dom Paulo Evaristo Arns. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lamentou a morte da médica e sanitarista, e agradeceu a Deus “por ter tido, em seus quadros, esta personalidade tão virtuosa que muito dignificou a igreja no Brasil”.
A ideia de criação da Pastoral da Criança surgiu do encontro entre dom Paulo e o então diretor do UNICEF, James Grunt, que sugeriu à Igreja Católica no Brasil organizar ação de combate à mortalidade infantil.
Dom Paulo convidou a irmã dele, com o apoio do então arcebispo de Londrina, dom Geraldo Majella Agnelo, hoje cardeal arcebispo de Salvador, Bahia, para iniciar o trabalho.
As primeiras ações da Pastoral da Criança, criada em 1983, foram desenvolvidas na paróquia de São João Batista, em Florestópolis, arquidiocese de Londrina. Foi escolhido este município porque apresentava, na ocasião, um dos piores índices de mortalidade infantil do país, com taxas de 127 crianças para cada 1 mil nascidas.
Hoje, 260 mil voluntários realizam trabalhos pela Pastoral da Criança, acompanhando o desenvolvimento de 1,8 milhão de crianças na faixa etária de zero aos seis anos. A Pastoral presta apoio a 94 mil gestante de comunidades pobres, de 4.066 municípios, em todos os Estados brasileiros.
Em 2008, dona Zilda deixou a coordenação nacional da Pastoral da Criança para assumir a Pastoral da Pessoa Idosa e a direção internacional da Pastoral da Criança.
Viúva desde 1978, dona Zilda tinha cinco filhos, um já falecido, e quatro netos. A sede nacional da Pastoral da Criança está localizada em Curitiba.
ALC/Notícias Cristãs
Essa mensagem seria transmitida, ontem, pela médica e sanitarista Zilda Arns Neumann, 75 anos, coordenadora da Pastoral da Criança, na palestra que apresentaria na assembléia da Conferência dos Religiosos do Haiti, em Porto Príncipe.
Zilda Arns foi uma das vítimas do terremoto que se abateu sobre Porto Príncipe, matando milhares de pessoas. Ela caminhava por ruas da capital, ontem, junto com intérprete, um tenente do Exército brasileiro, quando foram atingidos pelos destroços de um prédio que desmoronou em conseqüência do tremor de terra.
“O Brasil hoje está órfão e de luto pela perda de tão brilhante mulher”, lamentam, em nota de pesar, o presidente e o secretário geral do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), respectivamente, pastor Carlos Augusto Möller e o reverendo Luiz Alberto Barbosa.
A coordenadora da Pastoral da Criança, assinalam os líderes do Conic, foi “um exemplo de brasileira que se dedicou por viver plenamente a missão evangélica da solidariedade e da caridade com o próximo”.
“Não é hora de perder a esperança”, frisou em nota o irmão de Dona Zilda, o cardeal dom Paulo Evaristo Arns. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lamentou a morte da médica e sanitarista, e agradeceu a Deus “por ter tido, em seus quadros, esta personalidade tão virtuosa que muito dignificou a igreja no Brasil”.
A ideia de criação da Pastoral da Criança surgiu do encontro entre dom Paulo e o então diretor do UNICEF, James Grunt, que sugeriu à Igreja Católica no Brasil organizar ação de combate à mortalidade infantil.
Dom Paulo convidou a irmã dele, com o apoio do então arcebispo de Londrina, dom Geraldo Majella Agnelo, hoje cardeal arcebispo de Salvador, Bahia, para iniciar o trabalho.
As primeiras ações da Pastoral da Criança, criada em 1983, foram desenvolvidas na paróquia de São João Batista, em Florestópolis, arquidiocese de Londrina. Foi escolhido este município porque apresentava, na ocasião, um dos piores índices de mortalidade infantil do país, com taxas de 127 crianças para cada 1 mil nascidas.
Hoje, 260 mil voluntários realizam trabalhos pela Pastoral da Criança, acompanhando o desenvolvimento de 1,8 milhão de crianças na faixa etária de zero aos seis anos. A Pastoral presta apoio a 94 mil gestante de comunidades pobres, de 4.066 municípios, em todos os Estados brasileiros.
Em 2008, dona Zilda deixou a coordenação nacional da Pastoral da Criança para assumir a Pastoral da Pessoa Idosa e a direção internacional da Pastoral da Criança.
Viúva desde 1978, dona Zilda tinha cinco filhos, um já falecido, e quatro netos. A sede nacional da Pastoral da Criança está localizada em Curitiba.
ALC/Notícias Cristãs
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