quarta-feira, junho 16, 2010

AS GRANDES PROMESSAS DO REINO DE DEUS

AS GRANDES PROMESSAS DO REINO DE DEUS
Romanos 14: 17
INTRODUÇÃO
A ética cristã envolve tres partes:
- O crente é chamado para se submeter àquilo que a Palavra de Deus lhe prescreve.
- O crente é chamado para afirmar sua liberdade em Cristo, nas ocasiões em que encontra-se em ambientes culturais nos quais pessoas tencionam absolutizar o que é relativo, trazendo grande prejuízo para a psique humana.
- O crente é chamado a abrir mão da sua liberdade para não ferir a consciência do seu irmão.
Este terceiro aspecto da ética cristã é um dos mais difíceis de ser aplicado pelo crente em sua vida. Representa cercear sua liberdade a fim não trazer prejuízo espiritual para a vida de membros do corpo de Cristo.
Este preceito ético levantava questões referentes à própria essência da fé cristã. Em que ela consiste? Para que espécie de vida o cristianismo nos chama? Que tipo de demanda da vida humana a fé cristã tem como objetivo satisfazer?
Tudo isto deu ensejo ao tratamento dessa grande questão, cuja resposta precisamos obter. Afinal de contas, o que devemos esperar do cristianismo?
A fé cristã tem como característica básica, a concessão gratuita de certos dons que só podem ser encontrados no reino de Deus. Que dons são esses?

OS GRANDES DOS DO REINO DE DEUS
1. O DOM DA JUSTIÇA
A Bíblia nos apresenta toda uma sorte de promessas que dizem respeito apenas à vida do justo. Aos olhos de Deus ninguém é mais feliz do que o justo.
Mas quem pode se considerar justo? O que é ser justo?
Ser justo é satisfazer as demandas da lei moral de Deus.
Ninguém é justo.
Como que um pecador, portanto, pode ser considerado justo aos olhos de Deus.
O evangelho.
A justiça gratuita recebida mediante a fé.
A justiça imputada e a justiça infundida.
A grande benção que Deus tem a oferecer aos cidadão do seu reino é a benção da justiça imputada que deságua na justiça infundida.

2. O DOM DA PAZ
A primeira conseqüência da justificação pela graça mediante a fé é a paz.
Esta paz é a paz com Deus.
A paz com Deus resulta na paz de Deus.
O que é a paz de Deus?
É a certeza de que obtivemos o que procurávamos e que ninguém poderá roubar, pelos simples fato de ser guardado pelo único ser do universo cuja vontade não pode ser contrariada jamais. Ambas as percepções produzem paz.
Só existe fundamento para a paz no reino de Deus.
O reino de Deus é paz!


3. O DOM DA ALEGRIA
A justiça do reino produz paz, que por sua vez conduz a alegria.
O que é a alegria? É resultado da reflexão sobre a paz.
Esta reflexão sobre o fundamento da paz, produz o louvor, as ações de graça, a adoração, a dança, a poesia, a música, o testemunho, o sorriso.
A alegria é uma energia poderosa e contagiante.
A alegria do reino, contudo, é mais do reflexão solitária e piedosa. Trata-se de um sentimento alimentado pelo Espírito Santo.
A alegria humana tem níveis.
A compreensão destes níveis de alegria é poderoso estímulo para uma vida de santidade.
São os motivos do Espírito, as sugestões do Espírito, as lembranças do Espírito.
Nada no reino de Deus é impessoal.

APLICAÇÃO
Você está em busca de algo que não é deste mundo?
Qual o seu conceito de justiça, paz e alegria?
Você sabe o que está procurando no cristianismo?
Você é justo?
Você tem paz?
Você conhece a alegria no Espírito Santo?
Adquira sua cidadania no reino de Deus, e receba justiça, paz e alegria no Espírito Santo.


Post scriptum
Talvez você deva estar pensando que o sermão é bastante simples. De fato o é. Contudo, gostaria de lembrá-lo que não gosto de levar para o púlpito o sermão totalmente escrito (a não ser quando prego em inglês). Tudo o que faço é lançar algumas ideias básicas no papel (hoje no iPad!) que servem de sinalização para uma mensagem marcada por pensamento linear -que tenha, princípio, meio e fim. 
Há uma diferença entre sermão e pregação. Você está diante do sermão. Aí está o esqueleto. Irei para o púlpito amanhã com a esperança que o Espírito Santo revestirá de carne o esqueleto durante o ato da prgação, ajudando-me a lembrar-me do que tenho estudado à exaustão nesses últimos 27 anos de vida cristã. Ou quem sabe, concedendo-me no púlpito o conteúdo do que nunca li, ajudando-me a ser profundo, simples, profético e original.

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