|           Para realizar a árdua tarefa de serem pregadores da  Bíblia, homens e mulheres no ministério precisam estar comprometidos com  certas verdades.  (1) A Bíblia é  a Palavra de Deus. Como Agostinho o coloca: “Quando a Bíblia  fala, Deus fala”. Essa é a convicção de que se eu posso realmente  entender uma passagem em seu contexto, então o que eu sei é o que Deus  quer dizer (eu não penso que muitos evangélicos, assim como muitos  liberais, acreditem nisso).  (2)  Toda a Bíblia é a Palavra de Deus. Não apenas Romanos ou  Levítico, não apenas Efésios ou Ester. Não apenas as passagens  “quentes”, mas também as “frias”.  (3)   A Bíblia é auto-atestatória. Se pessoas podem ser expostas a  um entendimento das Escrituras de maneira regular e constante, então  elas não precisam de argumentos a respeito da veracidade das Escrituras.  Portanto, um ouvinte ou leitor não precisa aderir totalmente à idéia  dos dois primeiros compromissos para que Deus possa trabalhar na vida  dessa pessoa por meio de sua Palavra.  (4)   Isso conduz a uma abordagem da pregação do tipo: “Assim diz o Senhor”.  Não estou me referindo a um método homilético aqui, mas a um desejo de  abrir as Escrituras de modo que a autoridade da mensagem se apóie na  Bíblia (isso funciona contra o espírito contrário à autoridade de nossa  sociedade).  (5) O estudante da  Bíblia precisa tentar chegar à intenção do autor bíblico. A  primeira questão é: “O que o autor bíblico queria dizer ao leitor da  Bíblia? Por quê?”. A teoria da Reação do Leitor adotada por muitos  estudiosos literários hoje em dia não funciona no estudo da Bíblia.  Posto de maneira simples: “A Bíblia não pode significar o que não  significou”.  (6) A Bíblia é um  livro sobre Deus. Ela não é um livro religioso de conselhos  sobre as “respostas” que precisamos para um casamento feliz, sexo  satisfatório, para o trabalho ou para perder peso. Embora as Escrituras  reflitam muito a respeito dessas questões, elas são, acima de tudo,  sobre quem Deus é e o que Deus pensa e quer. Eu entendo a realidade  unicamente se tenho apreciação por quem ele é e o que deseja para sua  criação e de sua criação.  (7)  Nós não “tornamos a Bíblia relevante”; mas apenas mostramos sua  relevância. A verdade é tão relevante quanto a água para a  sede, e a comida para a fome. A publicidade moderna cria necessidades  que de fato não existem para vender a mercadoria. Haddon Robinson             In: A arte e o ofício da pregação bíblica Via Cinco Solas   | 
domingo, junho 20, 2010
Sete convicções da pregação bíblica
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