A glória da simplicidade
“Temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma forma corrompidos os vossos entendimentos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo”. (II Co. 11.3)
O matemático e administrador alemão, Helmar Nahr, disse: “Simplicidade é a coragem de abordar o essencial”. A beleza mais nossa de todas está no que é simples pois, continua ali, todos os dias, porém esquecida. A poeira das grandiosidades, o clarão ofuscante dos holofotes e das excentricidades, o barulho ensurdecedor dos aplausos, ofuscam a glória que habita na simplicidade.
O matemático e administrador alemão, Helmar Nahr, disse: “Simplicidade é a coragem de abordar o essencial”. A beleza mais nossa de todas está no que é simples pois, continua ali, todos os dias, porém esquecida. A poeira das grandiosidades, o clarão ofuscante dos holofotes e das excentricidades, o barulho ensurdecedor dos aplausos, ofuscam a glória que habita na simplicidade.
Mesmo nessa aldeia global que vivemos, a grande maioria das pessoas pega suas famílias e se embrenha em trilhas, parques ecológicos, fazendas, cachoeiras, numa fuga da modernidade. Uma incrível vontade de abraçar o que é simples. Como é bom sentir o cheiro das flores do campo, tomar aquele café moído na hora, colher a fruta em seu “berço” natural, em sua essência, acordar ao som melodioso dos pássaros (que nunca seguem “novas tendências musicais”, mas sempre mantém um canto que encanta), admirar a incrível beleza da noite estrelada que, por causa de nossos prédios e luzes, fica ofuscada. É nossa saudade do Éden. Ecos de uma celestialidade que nos habita.
A palavra “papai”, simples, mas quando, pela primeira vez é balbuciada por um filho, se reveste de um encanto especial, uma magia, um cintilar de graça. Os primeiros meses do casamento, a maravilha da vida a dois. Coisas simples, momentos que parecem eternos. É óbvio que tudo tem a tendência de crescer, evoluir, "adultizar", abraçando a chata inclinação ao esquecimento, à corrupção, à desvalorização, à terrível doença do costume. Quando nos acostumamos, na maioria das vezes, perdemos o encanto pelas coisas simples.
No magistral “Sermão do Monte”, Jesus dá uma aula magna de simplicidade. Em Mateus 6.28 e 29, ele diz: “Quanto ao vestuário, por que andais ansiosos? Observai como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem fiam. Eu, porém, vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles”. A grandeza e glória de Salomão não podiam ser comparadas à beleza de um simples lírio do campo. Quando penso sobre isso, nasce em mim o desejo de encontrar um lírio na paisagem árida desse deserto cotidiano.
Deus valoriza a simplicidade. Jesus é a prova disso. Ele é o Deus que vem morar com a gente. Que vem para nos possibilitar o sorriso e, não há nada mais simples do que um sorriso. Em Jesus, o Deus de toda Glória, abraça toda a simplicidade.
Sejamos assim!
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