A organização não governamental Rio de Paz instalou neste sábado na areia da Praia de Copacabana um barraco e um varal com várias peças de roupas penduradas
Foto: Amadeu Bocatios/Futura Press
Foto: Amadeu Bocatios/Futura Press
A organização não governamental Rio de Paz instalou neste sábado na areia da Praia de Copacabana um barraco e um varal com várias peças de roupas penduradas. Erguido com madeiras dos escombros de casas destruídas pela chuva que atingiu o estado há 10 dias, o barraco chama a atenção de quem passa pelo calçadão de Copacabana, em frente à Avenida Princesa Isabel.
O diretor executivo do Movimento Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, informou que a instalação do barraco tem o objetivo de levar para a praia o cenário de uma favela e mostrar como as pessoas convivem com a falta de infraestrutura, como saneamento e de segurança.
"Com este protesto, queremos chamar a atenção das autoridades dos governos estadual e municipais para que estabeleçam e cumpram um cronograma de obras que dê dignidade aos moradores de comunidades carentes", disse Costa. A Ong pede que os governantes priorizem as medidas de urbanização e a construção de casas nas áreas onde haverá obras para os Jogos Olímpicos de 2016.
Cerca de 20 crianças das favelas Cidade de Deus e Rio das Pedras e vários moradores do Morro do Bumba, em Niterói, que foi praticamente destruído com um deslizamento, participam da manifestação. Com mordaças nas bocas, tentaram mostrar que não são ouvidas pelas autoridades.
"Nosso objetivo é dar voz a essas pessoas e criar uma ponte em uma cidade partida para poder conectar as favelas nos morros com os bairros nas zonas baixas", afirmou o presidente da Ong Rio de Paz. Segundo ele, as autoridades têm que ouvir os moradores das favelas quando decidirem o destino dos recursos que serão investidos para as Olimpíadas.
Os últimos temporais que atingiram o Rio de Janeiro deixaram pelo menos 253 mortos e centenas de desabrigados. Niterói foi o município mais afetado.
Com informações de JB Online e Agência Efe.
Via Redação Terra
O diretor executivo do Movimento Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, informou que a instalação do barraco tem o objetivo de levar para a praia o cenário de uma favela e mostrar como as pessoas convivem com a falta de infraestrutura, como saneamento e de segurança.
"Com este protesto, queremos chamar a atenção das autoridades dos governos estadual e municipais para que estabeleçam e cumpram um cronograma de obras que dê dignidade aos moradores de comunidades carentes", disse Costa. A Ong pede que os governantes priorizem as medidas de urbanização e a construção de casas nas áreas onde haverá obras para os Jogos Olímpicos de 2016.
Cerca de 20 crianças das favelas Cidade de Deus e Rio das Pedras e vários moradores do Morro do Bumba, em Niterói, que foi praticamente destruído com um deslizamento, participam da manifestação. Com mordaças nas bocas, tentaram mostrar que não são ouvidas pelas autoridades.
"Nosso objetivo é dar voz a essas pessoas e criar uma ponte em uma cidade partida para poder conectar as favelas nos morros com os bairros nas zonas baixas", afirmou o presidente da Ong Rio de Paz. Segundo ele, as autoridades têm que ouvir os moradores das favelas quando decidirem o destino dos recursos que serão investidos para as Olimpíadas.
Os últimos temporais que atingiram o Rio de Janeiro deixaram pelo menos 253 mortos e centenas de desabrigados. Niterói foi o município mais afetado.
Com informações de JB Online e Agência Efe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário