segunda-feira, julho 12, 2010

Prazer pelo aborto x Quantos "eu te amo..." ...eu poderia ter escutado em 15 minutos.

Prazer pelo aborto x Quantos "eu te amo..." ...eu poderia ter escutado em 15 minutos.




Quanto mais densas as trevas, mais perto está o amanhecer. Desejo que seja assim mesmo! Senti algo profundamente desconcertante quando li o tweet de Ananda Morelli, seja lá quem ela for…
Não imagino que ela saiba o que é um aborto, quem é o feto ou mesmo qual seja o papel de uma Defensoria Pública.
Costuma-se dizer que a decisão por um aborto é sempre penosa e que ninguém em sã consciência defende um aborto, embora possa aceitá-lo como uma exceção, uma fatalidade. Demonstrar alegria com a autorização de um aborto não é aceitável.
O pensamento de Ananda, publicado no twitter, é um sinal das ruínas de nosso tempo. É um alerta para todos nós sabermos no quão longe podemos ir em um processo de auto-desfiguração, de desumanização.
É para que o mundo seja mais do que isso que eu quero viver.
Wagner Moura, no blog O possível e o extraordinário. via Pavablog

Veja agora um documentário sobre aborto de fetos anencéfalos, acompanhe a tristeza e a agonia de uma mãe de optou pelo aborto: 

(um comovente relato da síndrome pós-aborto de um anencéfalo)
Com a tela totalmente escura, ouve-se a voz de uma mulher e lê-se a legenda correspondente em letras brancas:
Foi falado que 99% das crianças em caso de anencefalia não sobreviviam.
Então me sugeriram que eu abortasse porque, talvez por eu estar no quinto mês de gestação eu poderia correr risco.
Então, eu e meu esposo resolvemos aceitar a proposta do médico em tirar a criança.
Foi aí então que começou o meu sofrimento.
[Aparece agora o rosto da mãe]
Passei três dias internada, todos os dias sentindo dores. Eram 9h40 da manhã quando me levaram para a sala de parto.
Eu lembro até hoje outras crianças nascendo ao lado, recebendo a vida e eu…
[começa a chorar]
… eu estava ali matando a minha filha.
Ela nasceu, senti mexendo e eu não quis ver.
Talvez porque eu me sentia uma covarde. Talvez porque eu me sentia um monstro.
Naquele momento eu não tive coragem de ver a crueldade que eu permiti… que ele estava… autorizei fazer comigo.
Lembro dela gritando: “Tá vivo!”
[passa a mão no rosto para enxugar as lágrimas]
“Tá vivo! A criança nasceu viva!”

Os defensores da Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54 (ADPF 54), que pretende liberar o aborto de bebês anencéfalos, dizem e repetem que tal aborto (por eles chamado “antecipação terapêutica de parto”) beneficiaria a gestante. Afinal, argumentam, que sentido tem levar adiante a gravidez de uma criança que talvez sobreviverá só alguns minutos após o nascimento? Segundo eles, o aborto seria a abreviação de um sofrimento e o livrar-se de um peso inútil.
Talvez quinze minutos era o máximo de sobrevivência para ele. Mas eu me pergunto: em quinze minutos quantos “eu te amo” eu poderia falar para esse meu filho?
Um vídeo produzido pela Estação Luz e colocado no YouTube demonstra, de maneira enfática, o traumatismo psicológico sofrido por uma mãe de anencéfalo que aceitou o convite do médico de praticar o aborto. O vídeo chama-se “Quantos ‘eu te amo’?” e está dividido em cinco partes. Traz o depoimento alegre e tranqüilo de mães de anencéfalos que rejeitaram o aborto, como Márcia Tominaga (mãe de Filipe, que sobreviveu 20 minutos após o nascimento) e Cacilda Galante Ferreira (mãe de Marcela, que só morreu depois de 1 ano e oito meses de nascida).
Mas é particularmente tocante o relato de uma mãe anônima, que aparece nas partes 1 e 5, chorando por ter aceitado a proposta do médico de abortar seu bebê anencéfalo.
Texto retirado do blog Alexandre Martins

1º Vídeo

2º Vídeo


3º Vídeo


4º Vídeo


5º Vídeo

Nenhum comentário: