sexta-feira, julho 30, 2010

SANTOS E AMADOS

SANTOS E AMADOS

3084907896_4d4f69be55_mOs santos são aqueles nos quais tenho o meu prazer. Amo lidar com pessoas que fazem o que fazem porque crêem no que crêem, ou seja, vêem-se tomadas por um -sentimento de inevitabilidade-, que as leva a praticar o cristianismo, em razão do Deus que amam.

As minhas grandes referências na história são aqueles que conseguiram harmonizar ortodoxia com ortopraxia. Foram fiéis à doutrina tanto no que ensinaram quanto na forma com viveram o cristianismo. Não tenho interesse em pensador cristão supostamente brilhante e carnal.

Hoje em dia tenho grande admiração por John Stott, que como poucos soube harmonizar compromisso com a evangelização com compromisso com a defesa dos direitos humanos. Aprecio a integridade intelectual de R.C. Sproul. Creio que o trabalho de Tim Keller, à frente da Redeemer Presbyterian Church, em Nova Iorque, é uma referência de fidelidade às Escrituras associada à capacidade de se comunicar com o homem pós-moderno, e tudo isto dentro de uma proposta de igreja na qual a missão integral é respeitada. 

Conheço um número imenso de anônimos que vivem um cristianismo bonito, cheio de fé, amor pelos perdidos e coragem. Alguns destes tenho podido ver na minha própria igreja. Rapazes e moças, que a despeito das suas dores pessoais, estão em favela e presídio lutando pelos direitos humanos e levando a fé cristã; e nas ruas, clamando contra a imoralidade das mortes violentas.

Tenho grande admiração por gente que consegue conjugar doçura com coragem, interesse por Deus com interesse pelo próximo, fervor missionário com compromisso com direitos humanos, zelo pela doutrina com amor a Deus.

A.C. Costa

Um comentário:

Danilo Sergio Pallar Lemos disse...

Excelente conclusão e conselho, pois ai esta expresso como devemos agir como tramsmissores de paz que vivem a caridade de Deus.
www.vivendoteologia.blogspot.com