Duramente criticado por ter dito que, no Brasil, para conseguir governabilidade, Jesus teria que fazer aliança até com Judas, o presidente Lula disse muitas verdades, algumas delas desagradáveis até mesmo a respeito de si próprio. Ele faz, mas não disse que Jesus faria. Disse que teria que fazer.
Na verdade, Jesus deu chance para todos, inclusive para Judas, Levi Mateus e Natanael. Judas o traiu e se suicidou, Pedro o negou e depois se arrependeu, Mateus, que lidava com dinheiro injusto se converteu, Zaqueu o homem dos impostos, devolveu, Madalena mudou de vida, Natanael provavelmente abandonou o sarcasmo. Com Nicodemos, um sujeito que parecia ser alguém em Israel, Jesus teve excelente diálogo. Não quis conversa com o dissoluto e venal Herodes, e enfrentou Pilatos cara a cara. Com os fariseus o diálogo foi mais difícil. Não tinham boa intenção. Foram eles os mentores da sua morte.
Como se vê, Jesus dialogou com gente que estava longe de ser como ele. Políticos, religiosos, pecadores públicos e prostitutas... Mas dialogar não é compactuar. A pessoa tinha que mostrar boas intenções. No mais aceso da sua pregação grande enumero de seguidores foi embora por não aguentar sua doutrina. Ele se voltou para os que ficaram, perguntando se não queriam aproveitar a chance de abandoná-lo. Argumentos havia! ( Jo 6,67). Mais direto, impossível!
Não, Jesus não faria aliança com os que tiveram sua chance e não mostraram disposição de mudança. Tudo indica que o mestre os olharia com misericórdia, sabendo que fim teriam. Judas, não pensou no projeto do Reino; pensou em si e aceitou dinheiro para aderir ao poder, coisa de mensalão que muitos juram que nunca existiu, mesmo com fotocópias dos cheques.
O que está em jogo é o projeto Brasil. O que atrapalha o jogo têm sido os projetos pessoais ou partidários que muitas vezes estão longe de serem solidários com a causa dos mais pobres. Basta lembrar o aluvião de dinheiro desviado de nossos cofres e das obras em execução. Aí, sim, o presidente Lula diz uma verdade. Jesus teria que escolher. E certamente escolheria fazer o que fez em João 6,67. Ficaria com ele quem aceitasse o projeto. Lula escolheu os votos para a governabilidade. Aceitou a volta daqueles contra quem brigou a vida inteira por conta do projeto Brasil. Seria nosso popularíssimo presidente mais misericordioso do que Jesus? É de devotos ou é de votos que estamos falando?
Na verdade, Jesus deu chance para todos, inclusive para Judas, Levi Mateus e Natanael. Judas o traiu e se suicidou, Pedro o negou e depois se arrependeu, Mateus, que lidava com dinheiro injusto se converteu, Zaqueu o homem dos impostos, devolveu, Madalena mudou de vida, Natanael provavelmente abandonou o sarcasmo. Com Nicodemos, um sujeito que parecia ser alguém em Israel, Jesus teve excelente diálogo. Não quis conversa com o dissoluto e venal Herodes, e enfrentou Pilatos cara a cara. Com os fariseus o diálogo foi mais difícil. Não tinham boa intenção. Foram eles os mentores da sua morte.
Como se vê, Jesus dialogou com gente que estava longe de ser como ele. Políticos, religiosos, pecadores públicos e prostitutas... Mas dialogar não é compactuar. A pessoa tinha que mostrar boas intenções. No mais aceso da sua pregação grande enumero de seguidores foi embora por não aguentar sua doutrina. Ele se voltou para os que ficaram, perguntando se não queriam aproveitar a chance de abandoná-lo. Argumentos havia! ( Jo 6,67). Mais direto, impossível!
Não, Jesus não faria aliança com os que tiveram sua chance e não mostraram disposição de mudança. Tudo indica que o mestre os olharia com misericórdia, sabendo que fim teriam. Judas, não pensou no projeto do Reino; pensou em si e aceitou dinheiro para aderir ao poder, coisa de mensalão que muitos juram que nunca existiu, mesmo com fotocópias dos cheques.
O que está em jogo é o projeto Brasil. O que atrapalha o jogo têm sido os projetos pessoais ou partidários que muitas vezes estão longe de serem solidários com a causa dos mais pobres. Basta lembrar o aluvião de dinheiro desviado de nossos cofres e das obras em execução. Aí, sim, o presidente Lula diz uma verdade. Jesus teria que escolher. E certamente escolheria fazer o que fez em João 6,67. Ficaria com ele quem aceitasse o projeto. Lula escolheu os votos para a governabilidade. Aceitou a volta daqueles contra quem brigou a vida inteira por conta do projeto Brasil. Seria nosso popularíssimo presidente mais misericordioso do que Jesus? É de devotos ou é de votos que estamos falando?
Por: José Fernandes
Fonte: Blog do autor
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