quarta-feira, novembro 25, 2009

Estamos Engatinhando Ainda... “Eu Não Sou Um Vegetal, Eu Sou Alguém!”

Pode parecer coisa de religioso, mas o homem está ainda engatinhando na questão vida-morte. Se uma junta médica não concegue detectar vida em um paciente de vinte anos, como ela pode se achar senhora de quem ainda não saiu do ventre materno?
Creio que chegará o dia em que, abortados e vítimas de eutanásia serão amargamente chorados. A vida e a morte estão nas Mãos de Deus. Assista ao vídeo e tire suas conclusões:


Foi divulgado, na Bélgica, o caso médico de um homem que passou mais de 20 anos dando sinais de que estava em coma. Mas não estava. Quem explica é a correspondente Ilze Scamparini.

O belga Rom Rauden, era um estudante de engenharia, e lutador esportivo, quando em 1983 sofreu um acidente de carro, muito grave.

Entrou em estado vegetativo, segundo o diagnóstico do Hospital de Zolder, na Bélgica. Para os médicos, era um caso sem esperança de uma consciência que tinha se apagado para sempre.

Mas embora estivesse impedido de se comunicar pela paralisia, Rom estava consciente. Mas há três anos, exames com um novo equipamento de tomografia revelaram que o cérebro dele continuava funcionando perfeitamente.

Durante 23 anos, ouviu tudo o que foi falado ao seu redor. Hoje, com as sessões de fisioterapia, e através de uma tela, Rom consegue dizer ao mundo o que tentou, durante tanto tempo.

“Eu gritava, mas ninguém me ouvia. Me sentia impotente. Tinha raiva, me sentia abandonado. mas depois aprendi a viver com isso. Imagine o que é ouvir, ver, sentir e pensar, e enquanto isso ninguém te escuta. Você passa por tudo isso sem participar da vida".

A mãe diz que agora Rom, aos 46 anos, fala o que quer e toma as suas decisões. Que não se sente deprimido. Quer aproveitar a vida ao máximo. E costuma dizer: não sou um vegetal, eu sou alguém.

O doutor Steve Laurey, que foi o primeiro a perceber que Rom não estava em coma, declarou que situações como essa não são raras. Podem acontecer em 4 casos, a cada dez.

Para o médico, ainda é difícil distinguir o estado vegetativo, em que o paciente apresenta apenas reflexos involuntários, do chamado estado de consciência mínima. Exames padronizados e novos equipamentos podem ajudar a evitar erros nos diagnósticos.

Para quem pergunta como o belga conseguiu sobreviver imóvel, durante mais de duas décadas, ele responde que passou grande parte do tempo sonhando.

Um comentário:

Unknown disse...

Confesso que ainda não refleti muito sobre essas questões de eutanásia e aborto, justamente porque vemos muitas questões diversas, o ser humano não tem condições de decidir sobre a vida e nem sobre a morte, pois cada caso é um caso.

Paz e bem