Recentemente, li um artigo muito bom no blog de um grande irmão e amigo, sobre o funeral do Michael Jackson e resolvi postar um longo comentário que compartilho aqui com vocês.
O problema somos nós. São os valores que atribuímos às coisas e às pessoas. Portanto, o problema não são as coisas e/ou as pessoas, mas a forma com que as compreendemos e no que as transformamos.
O problema não é Michael Jackson, Elvis, Lennon ou Kurt. Contradições, limitações e equívocos são próprios de nossa natureza contaminada. Não é algo exclusivo em mim, em você ou na vida dos grandes ícones. Somos todos, indiferente e indistintamente, uma grande obra-prima de Deus, independente do valor que nos atribuímos e dos talentos que possuímos. Somos todos alvos em potencial do amor do Pai e, potencialmente, criados para a salvação, não para a idolatria. Mas nós é que criamos os ídolos, portanto, o problema somos nós.
Até mesmo a vida de Cristo nós transformamos em “business”. O túmulo, de fato, está vazio, mas as anuais peregrinações milionárias à cidade Santa continuam sendo propaganda e uma grande fonte de lucro. Conseguimos encontrar fonte de lucro não apenas com a vida, mas com a morte. O negócio é mercadejar. É o que acontece também com o chamado mercado gospel da música e da literatura, que “mercantiliza” o Evangelho, promovendo o culto à pessoa. E nós, que somos sujeitos às tentações da vaidade e do poder, tanto quanto Michael Jackson, Elvis, Lennon ou Kurt, vamos nos corrompendo, promovendo escândalos, adotando hábitos excêntricos, porque não somos fortes o suficiente para resistirmos ao “doce” inferno da fama que o público nos oferece. Portanto, o problema somos nós, que preferimos, ainda hoje, o produto da serpente. Ou seja, não conseguimos resistir à tentação de idolatrar e sermos idolatrados e seguimos no “mundo freak de Jackson” nos infernizando mutuamente até na hora da MORTE.
O problema somos nós, mas Cristo será sempre a solução enquanto ainda estivermos em VIDA.
Fonte: irmaos.com
Pitaco da Meire:
Sou uma admiradora da Maria Claudia, embora não a conheça pessoalmente, vejo nela uma pessoa extremamente sensível à voz de Deus
Esse texto é como a canção do Milton Nascimento e Tunai: "Certas Canções":
"Certas canções que ouço cabem tão dentro de mim
Que perguntar carece, como não fui eu que fiz..."
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