O pastor agredido diz que a direção da igreja também agiu com preconceito porque o expulsou antes de apresentar sua versão. O pastor que o agrediu foi “transferido” de sede.
Toda a polêmica envolvendo os pastores da Igreja Mundial começou no último final de semana, quando Rafael prestou queixa contra o colega pastor, identificado como Jademir. Alves contou que, enquanto estava dormindo, levou um soco no peito. Ao levantar ainda com sono e machucado, Rafael correu em direção à porta, mas foi empurrado pelo agressor, que o jogou na parede e começou a estrangulá-lo.
Rafael, então, conseguiu se libertar e correu pelos corredores da sede da igreja, gritando para chamar a atenção das demais pessoas.
“Esse aí (Jademir), na verdade, não tem honra para colocar uma gravata e ser chamado de pastor”, disse Rafael Alves.
Ao contar o caso para a direção da igreja, o agressor não foi destituído da função, apenas afastado da sede. Ele agora ministra em outra igreja da instituição localizada no CPA 2.
“Um pastor que é preconceituoso e homofóbico jamais pode ser chamado de pastor”, reafirmou Alves.
Após o ocorrido, o pastor que supostamente agrediu Rafael fez um comentário preconceituoso sobre o caso. Segundo Alves, o colega de igreja afirmou que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) fez uma visita a ele, porque teria batido em um “veado”.
Fonte: O Documento
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